Yuck para os brasileiros

25/10/2013

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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25/10/2013

Em atividade desde 2009, o Yuck é um dos grupos que mais surpreenderam o cenário indie norte-americano quando lançaram o seu primeiro álbum de estúdio, em 2011. “Yuck” colocou a banda em evidência e revelou o talento do vocalista e guitarrista Daniel Blumberg, que preferiu iniciar a sua carreira solo antes de investir as suas fichas em mais um disco com os seus companheiros.

E foi assim que Max Bloom herdou o posto de frontman da banda. A nova formação do Yuck, que ainda conta com a baixista Mariko Doi, o guitarrista Ed Hayes e o baterista Jonny Rogoff, aproveitou o primeiro semestre de 2013 para cravar o seu retorno com o disco “Glow & Behold”. Por mais que a banda tenha lançado o metafórico single “Rebirth” meses atrás, Bloom – o nosso entrevistado – garante que o Yuck pode soar diferente, mas com a sua essência intacta.

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A banda se apresenta amanhã no Popload Festival ao lado dos internacionais The xx e Joe Goddard (do Hot Chip), além dos brasileiros Silva e Aldo.

Na primeira vez que o Yuck veio para o Brasil, a banda tocou numa festa fechada para poucas pessoas. O que proporciona um show mais louco, tocar num lugar pequeno ou num festival, como vai ser amanhã em São Paulo?

Bom, isso é uma coisa um pouco difícil de dizer. Na última vez que fomos ao Brasil, acho que fizemos um ótimo show, mesmo que num local pequeno. Todos que estavam lá foram para ver a gente, só a gente tocando. Isso proporcionou ao espetáculo uma intensidade surpreendente, algo que não costuma ser como nos festivais. Nesses eventos, se apresentam muitas bandas e não é todo o público que está lá esperando por você. Ou seja, são duas situações bem diferentes. Mas, sem dúvida, tocar sozinho proporciona uma relação mais próxima com os fãs. É por isso que adoraria voltar ao Brasil no futuro, para um show só da gente.

Mariko Doi, a baixista da banda, é do Japão. Jonny Rogoff, o baterista da banda, precisou se mudar dos Estados Unidos para a Inglaterra para tocar com você e com Daniel Blumberg, no começo do grupo. Como podemos ver todos esses países na sonoridade do Yuck?

Eu acho que não tem como ver, não (risos). O Yuck tem um som bastante peculiar, que une aquilo que temos em comum, não de diferente. Eu acho que isso eu não vou conseguir explicar direito como funciona, mas eu sinto que nós colocamos toda a nossa energia nas nossas músicas.

“Glow & Behold” foi lançamento no mês. Como está sendo a repercussão do disco até agora?

O retorno do álbum tem sido incrível. Como viemos de uma mudança no nosso line-up, não tínhamos muita ideia do que esperar, de como seriam as reações. Podia ser que o público não gostasse dos nosso trabalho, mas até agora parece que a maioria dos nossos fãs se sentiram satisfeitos com o que fizemos em “Glow & Behold”. Eles estão sendo muito receptivos ao disco, mais até do que esperávamos no começo.

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O disco foi o primeiro que vocês gravaram sem o Daniel Blumberg, ex-vocalista e principal compositor do Yuck. Como foi escrever as músicas de “Glow & Behold” sem ele na banda?

O processo de composição foi bastante simples, por incrível que pareça. Fizemos o disco com calma, trouxemos as nossas influências e trabalhamos muito para chegar ao melhor resultado possível. Soamos um pouco diferente do primeiro álbum, mas isso seria inevitável, impossível não ser assim. Às vezes podemos até ter a impressão que é outro grupo ali, não o Yuck. Mas quem nos conhece sabe que a nossa essência está toda em “Glow & Behold”, só que com uma cara um pouco diferente.

Qual foi o momento que vocês perceberam que “Glow and Behold” estava pronto? Você se lembra desse dia? Aconteceu alguma coisa em especial?

Eu me lembro de estar um pouco confuso. Não sei se você sabe, mas é bem difícil de saber quando um disco está pronto (risos). Depois de tanto tempo trabalhando num álbum, é sempre complicado dar um ponto final e deixar ele simplesmente ir por conta própria. “Glow & Behold” está finalizado e nada mais pode ser feito para muda-lo. Mas naquela hora, quando encerramos o disco no estúdio, eu me lembro que a gente ainda tinha tempo para modificar o que precisasse. O trabalho tinha acabado mas uma incerteza ficou nas nossas cabeças. Mas isso é normal, acho que vai acontecer sempre.

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25/10/2013

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