Visitando a Wannabe Jalva

28/08/2014

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos:

28/08/2014

O momento é especial por aqui. Estamos no estúdio com a Wannabe Jalva, vendo a banda dar início a mais um dos vários ensaios que vem fazendo nas últimas semanas. A ideia é deixar o show o mais redondo possível, encaixando as músicas do primeiro disco, “Welcome to Jalva” (2011), com as do próximo, “Collecture”.

Os três primeiros singles já estão na rua. Ouça:

*

“Mainline”

“Miracle”

“One Way Street”

Enquanto prepara o equipamento para o ensaio, a banda conta como pensa o show. “A gente tenta transpor o que fez no disco (características, efeitos, passagens) pra cá, e daqui a gente tenta passar pro palco. A ideia é que seja igual”, diz Tiago Abrahão. “Mas claro que, às vezes, no live, a coisa perde o controle. A gente não é como o Kiss, que tem tudo certinho”, complementa Rafael Rocha, que também integram a banda, ao lado de Felipe Puperi e Fernando Paulista.

Das ferramentas pra que tudo saia como planejado, a banda vai lançando mãos aos poucos. A entrada de um quinto elemento, Jojô Lopes, nos teclados é uma delas. “O que ele está usando, a gente usava separado. Aí, viu que teria que chamar alguém, e ele vai acrescentando algumas coisas. Jojô é um Jalva agora”, conta Abrahão.

O resultado do que vem sendo feito no estúdio já pode ser conferido em São Paulo, na semana que vem. Na capital, a Jalva toca no Beco 203, dia 5/9, e no Espaço Cultural Puxadinho da Praça, dia 7/9. Em Sorocaba, o show rola no Asteroid, dia 6/9.

Na sequência, a banda lança o clipe de “Miracle”, com direção de Antonio Torriani, e mais duas músicas. O EP sai em outubro, às vésperas da tour pelos Estados Unidos, que vai durar 25 dias, e começa por Nova York.

“A gente foi selecionado pro festival CMJ Music Marathon, pra tocar nos bares de lá”, explica Abrahão. “E tem um lance que são os shows cases pro mercado, pra indústria, em que produtores, managers e donos de selos tentam estabelecer relações com artistas que eles se interessam, e isso pode ser bom pra gente. É uma oportunidade pra crescer lá fora.”

Serão quase 10 dias na cidade, onde também estão agendados mais dois shows: um no Trash Bar, dia 26/10, outro no Pianos, dia 28/10. Depois, a Jalva pretende rodar o país de van. “A gente fez um plano de atravessar o país, como se fosse de Porto Alegre a Manaus”, empolga-se Puperi.

O clima meio “Almost Famous” da viagem tem tudo pra render bons frutos musicais, tendo em vista os fatores que a Jalva mais valoriza na concepção de “Collecture”. “No primeiro disco, a gente ainda não se conhecia muito bem. Não somos amigos de infância, mas quando se cria mais intimidade, a gente fica mais livre”, diz Puperi. “No começo, a gente não tocava muito junto, pois não tinha estúdio. Depois de um tempo, começou a tocar muito na casa do Rafa e, a partir daí, as ideias começaram a convergir”, lembra Abrahão. Já para Rocha, a maior referência deste novo disco é a sinceridade que rolou na hora de trocar ideias e debater o som. Ah, claro, e também de enfrentar os conflitos naturais da convivência, algo que eles vão conhecer ainda melhor pelas estradas norte-americanas.

Fotos: Ariel Fagundes

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28/08/2014

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