Lançado em outubro de 2013, o EP de estreia do Moshdog vem colocando o nome da banda paulista em evidência, em todos os quatro cantos do Brasil. “Fake”, uma das faixas do disco, ganhou hoje um clipe, dirigido por Nikolas Fonseca e Gabriel Argenta. Você assiste ao vídeo em primeira mão aqui na NOIZE:
Com influências do grunge e da cena alternativa dos anos 90, o Moshdog chamou o produtor Tadeu Patolla, vencedor de um prêmio Grammy, para moldar o seu primeiro trabalho de estúdio. “Este EP é um indicação da linha que queremos continuar seguindo nos próximos trabalhos. Inclusive, já temos todas as músicas prontas para o álbum completo”, contou a banda, com exclusividade para a NOIZE. “Apostamos nos elementos do rock’n’roll cru, orgânico e analógico, sem recursos digitais. Buscamos registrar nosso trabalho de uma maneira que ele sempre soe o mais próximo possível do que fazemos ao vivo”.
O clipe de “Fake” é uma pequena mostra de como a banda se apresenta no palco. “Ficamos muitos satisfeitos com o resultado, ainda mais porque o clipe foi 100% produzido por nós mesmos. A idade principal foi retratar a dualidade da personalidade que a música aborda”, comentou a banda. “O fato de não mostrarmos o rosto por completo, nem o olhar, tem a ver com o tema proposto pela música e fazer o espectador para o nosso lugar. Nas tomadas externas, aproveitamos as luzes da noite como pano de fundo”.
Com uma sonoridade moderna, o Moshdog consegue resumir o seu trabalho em apenas uma palavra: “true”. “Gostamos de ir direto ao ponto, sem amarras com nenhuma subvertente pré-definida. Nosso som é feito com guitarras bateria, baixo, gritos e intensidade. É disso que gostamos e nisso que acreditamos”. O repertório todo de “Get Lost – Pt. 1” está todo no Youtube e a gente também libera aqui as outras músicas da banda para você ouvir.
Embora a banda tenha elaborado um bom EP para a sua estreia, o Moshdog ainda tem um logo caminho pela frente, ainda mais por se tratar de uma banda iniciante, com menos de um ano de vida. “Nosso maior desafio está relacionado à distribuição. Por mais que hoje em dia a internet seja um veículo ‘democrático’, as redes sociais de maior alcance também funcionam como os grandes veículos. Quem paga mais tem maior exposição e entrega”, salientou o grupo. “Queremos ter acesso ao público. A internet não é tão livre quanto parece e quem compra espaço estará sempre nas primeiras ‘prateleiras’”.
Foto: Tata Carvalho