Moxine lança seu primeiro álbum

12/04/2013

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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12/04/2013

O Moxine acaba de lançar o seu primeiro álbum, “Hot December”, no qual concentra o que de melhor produziu durante os quatro anos de banda. Aproveitamos o momento para bater um papo com a vocalista e guitarrista Mônica Agena, que compõe o trio junto com o baterista Caju e o baixista Davi Oliveira.

Como foi a gravação do álbum?
Muito tranquilo, sem pressa e cronograma. Muitas coisas da pré-produção que fizemos em casa foram aproveitadas. Por exemplo, o solo de violão da faixa “About Us”, gravei no meu quarto com o mic interno do Macbook, e essa energia de casa está no álbum.

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Há quanto tempo vocês estão trabalhando nestas músicas?
Algumas músicas desse álbum existem desde 2009, inclusive já apresentamos ao vivo na tour do EP “Electric Kiss”, como “She’s Never on Time”, “Pretend We’re Cool” e “Nasty”. Mas o processo todo de compor e gravar foi misturado. Ia para o estúdio, gravava, ouvia, não gostava, refazia, melhorava o arranjo etc. Isso durou um ano e meio.

O que inspirou esse álbum?
O que mais inspira é a vontade de me comunicar com as pessoas, mas de qualquer maneira, escrever e compor é muito prazeroso e uma forma de desaguar as emoções. Para compor, imagino uma trilha sonora, coisas que eu gostaria de ouvir em uma festa, na estrada em uma viagem à praia e tento criar melodias em diversos andamentos e ritmos até conseguir passar uma determinada sensação.

Qual a diferença mais gritante entre o último EP e esse álbum?
Guitarras! Obviamente, em um álbum com 11 faixas, você pode mostrar muito mais desdobramentos do que em um EP com quatro. Usei muito mais o meu instrumento preferido para compor essas últimas músicas e, consequentemente, os arranjos estão mais recheados de guitarras.

Qual música do álbum é a favorita?
“Tropical Storm”. Ela não chama muito a atenção das pessoas, mas é a minha preferida.

Dê onde vem a ideia do nome “Hot December”?
A ideia veio enquanto eu fuçava nas fotos de amigos no Instagram. Era fim de ano, e a maioria estava passando férias em Berlim, Nova York, Londres, publicando aquelas fotos na neve e patinando no gelo, e aqui a gente estava passando muito calor, finalizando o álbum dentro do estúdio. Desse contraste, surgiu toda a ideia. Além de traduzir a sensação que as músicas transmitem, é uma sutil referência ao contraste climático do Brasil e o local de origem da maioria dos artistas que influenciam o Moxine. Apesar de cantarmos em inglês, fico feliz quando alguém reconhece a nossa brasilidade no som.

Por que escolheram “Baby Baby” para fazer o clipe? De onde veio a ideia? Qual a história dele?
“Baby, Baby” é a única música em português do álbum. Tenho muito carinho por ela e, além disso, sempre quis lançar algo em português. Ela foi a primeira mais para acalmar a minha ansiedade. A ideia do clipe era passar a sensação de memórias de um casal desfeito, um roteiro nada original mas perfeito para a música. Pegamos imagens de arquivo pessoal de amigos, como a cena do parque de diversão, os rolês de carro e outros.

Qual o próximo passo agora?
O próximo passo é fazer muito show, tocar em tudo quanto é cidade, festival, festa, mostrar essas músicas ao vivo para as pessoas que curtem o nosso som.

Ouça aqui o CD na íntegra:

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12/04/2013

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