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Disco: The Only Place 
Vigilante (DeckDisc)
Avaliação: Dá um caldo.
Pra quem gosta de: Wavves, Howler, Little Joy


Do debut, Crazy For You (2010), até The Only Place não há mudanças intensas na concepção de repertório da dupla Best Coast. Mas pequenas nuances que revelam novas sutilezas e significados. Esse acabamento vem, em grande parte, da escolha de Jon Brion para a produção, um cara que já assinou trabalhos para Keane, Of Montreal e Kanye West.

O vídeo do primeiro single homônimo traz o duo zoando numa trip ensolarada pela Califórnia – que se inicia dentro de um conversível, como numa espécie de On The Road em versão miguxês-fofinha – claramente descompromissada e simpática, como o próprio som do álbum: um indie surf de astral leve. No fim das contas, um pop bem palatável.

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As timbragens estão menos distorcidas e sujas. Os arranjos, secos, sem todo aquele reverb – utilizado quase que de forma agressiva nas gravações anteriores, talvez para lembrar climas lo-fi, vintage e noise. O que se intensifica, todavia, é uma certa proposta de remeter sonoramente ao doo-wop e aos girls groups dos anos 1960, como o The Supremes, claro. 

O resultado é um setlist que soa mais plangente e tenro em relação ao antecessor, barulhento.

Basta ouvir Bethany Cosentino, a vocalista que divide o palco com o instrumentista Bobb Bruno, fazendo manha e arrastando sua voz nos compassos da melancólica balada “No One Like You” para pensar que ela poderia facilmente ter sido a “Gatinha Manhosa” que cantou Erasmo Carlos. Difícil resistir.

Por falar em gatinha, Bethany confessa que se inspira em gatos para compor, principalmente Snacks – o felino tigrado que está sempre no colo de sua dona, posando em fotos, que ilustra a capa do álbum de estreia dela e dezenas de estampas de camisetas. E que possui até... uma conta no Twitter (<a href="http://twitter.com/snacksthecat" target="_blank">@snacksthecat</a>). 

Que tal, vai seguir?

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Do debut, Crazy For You (2010), até The Only Place não há mudanças intensas na concepção de repertório da dupla Best Coast. Mas pequenas nuances que revelam novas sutilezas e significados. Esse acabamento vem, em grande parte, da escolha de Jon Brion para a produção, um cara que já assinou trabalhos para Keane, Of Montreal e Kanye West.
O vídeo do primeiro single homônimo traz o duo zoando numa trip ensolarada pela Califórnia – que se inicia dentro de um conversível, como numa espécie de On The Road em versão miguxês-fofinha – claramente descompromissada e simpática, como o próprio som do álbum: um indie surf de astral leve. No fim das contas, um pop bem palatável.
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As timbragens estão menos distorcidas e sujas. Os arranjos, secos, sem todo aquele reverb – utilizado quase que de forma agressiva nas gravações anteriores, talvez para lembrar climas lo-fi, vintage e noise. O que se intensifica, todavia, é uma certa proposta de remeter sonoramente ao doo-wop e aos girls groups dos anos 1960, como o The Supremes, claro. 
O resultado é um setlist que soa mais plangente e tenro em relação ao antecessor, barulhento.
Basta ouvir Bethany Cosentino, a vocalista que divide o palco com o instrumentista Bobb Bruno, fazendo manha e arrastando sua voz nos compassos da melancólica balada “No One Like You” para pensar que ela poderia facilmente ter sido a “Gatinha Manhosa” que cantou Erasmo Carlos. Difícil resistir.
Por falar em gatinha, Bethany confessa que se inspira em gatos para compor, principalmente Snacks – o felino tigrado que está sempre no colo de sua dona, posando em fotos, que ilustra a capa do álbum de estreia dela e dezenas de estampas de camisetas. E que possui até&#8230; uma conta no Twitter (<a href="http://twitter.com/snacksthecat" target="_blank">@snacksthecat</a>). 
Que tal, vai seguir?

Disco: The Only Place Vigilante (DeckDisc) Avaliação: Dá um caldo. Pra quem gosta de: Wavves, Howler, Little Joy* Do debut, Crazy For You (2010), até The Only Place não há mudanças intensas na concepção de repertório da dupla Best Coast. Mas pequenas nuances que revelam novas sutilezas e significados. Esse acabamento vem, em grande parte, [&hellip;]

Review | Best Coast: difícil resistir

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