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<a href="http://api.noize.com.br/como-bandas-de-fora-se-viram-no-transito-caotico-da-capital-paulista/foto-3-vdo-fotografo-ricardo-calabro-600x356/" rel="attachment wp-att-51902"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/07/Foto-3-VDO-Fotografo-Ricardo-Calabro-600x356.jpg" alt="" title="Foto 3 VDO - Fotografo Ricardo Calabro (600x356)" width="600" height="356" class="alignleft size-full wp-image-51902" /></a>

Ninguém se acostuma com o trânsito de São Paulo, já diria o legítimo paulista Pata, vocalista da Holger. Mas dá pra tentar.

Fomos atrás de bandas que colocaram o violãozinho nas costas e pegaram a estrada rumo à capital. No congestionamento da chegada, eles aprenderam a se virar e perceberam no trânsito um aliado do tempo - e do tédio.

<strong>Letícia, da Letuce
</strong><em>Lucas e eu temos um jogo pra tédio em restaurantes ou trânsitos e afins. É uma espécie de "stop" ou "adedanha" como dizem aqui no Rio.</em>

<a href="http://api.noize.com.br/como-bandas-de-fora-se-viram-no-transito-caotico-da-capital-paulista/adedana-2/" rel="attachment wp-att-51906"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/07/adedaña1.jpeg" alt="" title="adedaña" width="460" height="287" class="aligncenter size-full wp-image-51906" /></a>

<strong>Pedro, vocalista da Pública
<iframe width="600" height="338" src="http://www.youtube.com/embed/cSihpYUrV34" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

</strong><em>Nosso caminho é fugir do trânsito: sempre que a gente pode a gente usa o metrô. Teve uma vez que eu e o resto da banda pegamos um táxi e o Papel, nosso batera, outro com os instrumentos. A gente tava na mesma rua, mas ele pegou um caminho diferente e chegou uma hora e meia depois. Tem que aprender a utilizar as ruazinhas e vias, porque se pegar as ruas principais fica difícil.
</em>
<strong>Beto Bruno, vocalista da Cachorro Grande
<iframe width="600" height="338" src="http://www.youtube.com/embed/pBnmhPPxLow" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

</strong><em>Nós da Cachorro Grande estamos lá em São Paulo há 8 anos. E mesmo assim não estamos acostumados. Não somos só nós, pessoas que nasceram e vivem em São Paulo não conseguem prever o que vai ser o dia também. É muito fácil perder um vôo ou chegar atrasado em algum show, e isso não e nada engraçado. Nos programas de TV ou rádio que são gravados ao vivo,  temos que fazer uma programação muito antecipada senão dá problema. Se chover então melhor nem sair de casa. 
</em>
<strong>Luca Bori, vocal e baixo da Vivendo do Ócio</strong>
<iframe width="600" height="338" src="http://www.youtube.com/embed/SfqPXd_hgOg" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

<em>Uma vez tínhamos um vôo pra um show em Salvador e a gente tinha acabado de se mudar pra São Paulo. Confiamos no GPS pra pra nos levar até o aeroporto de Guarulhos, só que a gente nunca chegava e cada vez mais a gente ia entrando em ruas não conhecíamos. Quando vimos estávamos no meio de uma favela aqui em São Paulo! No final das contas a gente resolveu seguir as placas e perguntar algumas pessoas no caminho. Não perdemos o vôo por pouco (risos).</em>

 
<em>E o outro lado...
</em>Nascida e criada em São Paulo, a Holger também não se acostumou a viver parada dentro do carro.
<strong>Pata, vocalista
</strong>
<iframe width="600" height="338" src="http://www.youtube.com/embed/w5YxVlShHfo" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
<em>Você nunca vai se acostumar com o trânsito de São Paulo. É o maior desperdício de tempo e de vida, mas é ótimo pra ouvir novos discos. Fazer o quê, a gente ama essa cidade.</em>

<p><a href="http://api.noize.com.br/como-bandas-de-fora-se-viram-no-transito-caotico-da-capital-paulista/foto-3-vdo-fotografo-ricardo-calabro-600x356/" rel="attachment wp-att-51902"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/07/Foto-3-VDO-Fotografo-Ricardo-Calabro-600x356.jpg?resize=600%2C356" alt="" title="Foto 3 VDO - Fotografo Ricardo Calabro (600x356)" class="alignleft size-full wp-image-51902" srcset="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/07/Foto-3-VDO-Fotografo-Ricardo-Calabro-600x356.jpg?resize=600%2C356&amp;ssl=1 600w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/07/Foto-3-VDO-Fotografo-Ricardo-Calabro-600x356.jpg?resize=460%2C272&amp;ssl=1 460w" sizes="auto, (max-width: 600px) 100vw, 600px" data-recalc-dims="1" /></a></p>
<p>Ninguém se acostuma com o trânsito de São Paulo, já diria o legítimo paulista Pata, vocalista da Holger. Mas dá pra tentar.</p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
<p>Fomos atrás de bandas que colocaram o violãozinho nas costas e pegaram a estrada rumo à capital. No congestionamento da chegada, eles aprenderam a se virar e perceberam no trânsito um aliado do tempo &#8211; e do tédio.</p>
<p><strong>Letícia, da Letuce<br />
</strong><em>Lucas e eu temos um jogo pra tédio em restaurantes ou trânsitos e afins. É uma espécie de &#8220;stop&#8221; ou &#8220;adedanha&#8221; como dizem aqui no Rio.</em></p>
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<p><strong>Pedro, vocalista da Pública<br />
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<p></strong><em>Nosso caminho é fugir do trânsito: sempre que a gente pode a gente usa o metrô. Teve uma vez que eu e o resto da banda pegamos um táxi e o Papel, nosso batera, outro com os instrumentos. A gente tava na mesma rua, mas ele pegou um caminho diferente e chegou uma hora e meia depois. Tem que aprender a utilizar as ruazinhas e vias, porque se pegar as ruas principais fica difícil.<br />
</em><br />
<strong>Beto Bruno, vocalista da Cachorro Grande<br />
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<p></strong><em>Nós da Cachorro Grande estamos lá em São Paulo há 8 anos. E mesmo assim não estamos acostumados. Não somos só nós, pessoas que nasceram e vivem em São Paulo não conseguem prever o que vai ser o dia também. É muito fácil perder um vôo ou chegar atrasado em algum show, e isso não e nada engraçado. Nos programas de TV ou rádio que são gravados ao vivo,  temos que fazer uma programação muito antecipada senão dá problema. Se chover então melhor nem sair de casa.<br />
</em><br />
<strong>Luca Bori, vocal e baixo da Vivendo do Ócio</strong><br />
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<p><em>Uma vez tínhamos um vôo pra um show em Salvador e a gente tinha acabado de se mudar pra São Paulo. Confiamos no GPS pra pra nos levar até o aeroporto de Guarulhos, só que a gente nunca chegava e cada vez mais a gente ia entrando em ruas não conhecíamos. Quando vimos estávamos no meio de uma favela aqui em São Paulo! No final das contas a gente resolveu seguir as placas e perguntar algumas pessoas no caminho. Não perdemos o vôo por pouco (risos).</em></p>
<p><em>E o outro lado&#8230;<br />
</em>Nascida e criada em São Paulo, a Holger também não se acostumou a viver parada dentro do carro.<br />
<strong>Pata, vocalista<br />
</strong><br />
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<em>Você nunca vai se acostumar com o trânsito de São Paulo. É o maior desperdício de tempo e de vida, mas é ótimo pra ouvir novos discos. Fazer o quê, a gente ama essa cidade.</em></p>
</p>

Ninguém se acostuma com o trânsito de São Paulo, já diria o legítimo paulista Pata, vocalista da Holger. Mas dá pra tentar.* Fomos atrás de bandas que colocaram o violãozinho nas costas e pegaram a estrada rumo à capital. No congestionamento da chegada, eles aprenderam a se virar e perceberam no trânsito um aliado do [&hellip;]

Como bandas de fora se viram no trânsito caótico da capital paulista

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