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Às vezes, basta um play para que a realidade ao seu redor mude completamente. Um sopro forte de timbres e harmonias impulsiona o ouvinte às alturas em <strong>"Saco Sem Fundo/Pássaro Vadio"</strong>, o single de lançamento do disco de estreia do <strong>Pássaro Vadio</strong>, lançado hoje com exclusividade pela NOIZE (ouça abaixo).

[caption id="attachment_105703" align="alignnone" width="600"]<a href="http://www.zansky.com.br/" target="_blank"><img class="wp-image-105703 size-full" src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2016/09/capa-pasaro-vadio.jpg" alt="Capa do single (Arte: Zansky)" width="600" height="600" /></a> Capa do single (Arte: Zansky)[/caption]

"O Pássaro Vadio surgiu depois de um período em que morei na Austrália, e o nome sintetiza a idéia de itinerância sonora do trabalho", conta o vocalista e guitarrista <strong>Ramiro Macedo</strong>. Segundo ele, a vivência do outro lado do mundo foi determinante para a construção do projeto:

- Fui pra lá em 2012 e conheci a cena neo-psicodélica de Perth, Sydney e Melbourne. Comecei a me interessar bastante por produção, que era algo que recebia uma outra abordagem na Austrália, e ao mesmo tempo percebi que algumas novas bandas australianas estavam trazendo uma sonoridade particular, contemporânea, pro universo da psicodelia. Trouxe um pouco disso pro meu trabalho autoral junto à idéia do "pássaro" como um ser errante, que tem o mundo como casa - explica.

E o que começou como um projeto pessoal cresceu pela soma dos encontros. A parceria com <strong>Alê Siqueira</strong>, que já produziu Tom Zé, Elza Soares, Arnaldo Antunes e muitos outros, marcou o início de voos mais altos do Pássaro Vadio. "Conheci o Alê tocando num café em São Paulo, ele se interessou pelo trabalho, mantivemos contato, agitei um <a href="https://www.youtube.com/watch?v=k4uYDzgsyGo" target="_blank">crowdfunding</a>, atingimos a meta e marcamos as gravações pra abril de 2016 no estúdio da Gargolândia, a 200km de São Paulo", lembra Ramiro.

[caption id="attachment_105702" align="alignnone" width="600"]<a href="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2016/09/foto-passaro.jpg"><img class="size-full wp-image-105702" src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2016/09/foto-passaro.jpg" alt="Da esq, pra dir.: Jojô, Ramiro Macedo, e Sérgio Reze (Foto: Mari Moraga) " width="600" height="400" /></a> Da esq, pra dir.: Jojô, Ramiro Macedo, e Sérgio Reze (Foto: Mari Moraga)[/caption]

- Depois do crowdfunding, convidei o <strong>Jojô</strong> (baixista, guitarrista e tecladista de Porto Alegre) e o <strong>Sérgio Reze</strong> (baterista paulistano) pra gravar o disco. Gravamos tudo em uma semana nessa formação de trio, tocando ao vivo sem metrônomo. Tínhamos uma primeira idéia de usar mais recursos eletrônicos e de loops, mas como rolou uma simbiose com a formação do trio, respeitamos o lance orgânico que foi surgindo no estúdio. No fim todo mundo ficou bem empolgado com o trampo e aí o Pássaro Vadio virou uma banda - diz Ramiro.

<em>Pássaro Vadio</em>, o disco de estreia da banda, foi produzido por Alê Siqueira e tem previsão para sair em novembro. Seu primeiro lançamento é um material que une duas faixas <strong>"Saco Sem Fundo"</strong>, no lado A do single, e "Pássaro Vadio", composição que chega como um lado B. "São músicas que surgem de uma idéia de síntese, cheias de imagens, com refrãos e estrutura pop, que sintetizam dois momentos da minha viagem e do Pássaro Vadio. Um primeiro de não saber por onde começar lá fora e um segundo em que se acorda pro mundo, com o bolso vazio, suando frio e um pouco de sorte no fundo", diz Ramiro.

Na sexta-feira, 23/9, o Pássaro Vadio faz o show de lançamento do single no Silêncio, em Porto Alegre (mais informações <a href="https://www.facebook.com/events/264340430627063/" target="_blank">aqui</a>). Ouça abaixo "Saco Sem Fundo" e "Pássaro Vadio":

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<em>Veja também o vídeo do primeiro ensaio de pré-produção do disco, feito no inicio de abril de 2016:</em>

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<p>Às vezes, basta um play para que a realidade ao seu redor mude completamente. Um sopro forte de timbres e harmonias impulsiona o ouvinte às alturas em <strong>&#8220;Saco Sem Fundo/Pássaro Vadio&#8221;</strong>, o single de lançamento do disco de estreia do <strong>Pássaro Vadio</strong>, lançado hoje com exclusividade pela NOIZE (ouça abaixo).</p>
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<p>&#8220;O Pássaro Vadio surgiu depois de um período em que morei na Austrália, e o nome sintetiza a idéia de itinerância sonora do trabalho&#8221;, conta o vocalista e guitarrista <strong>Ramiro Macedo</strong>. Segundo ele, a vivência do outro lado do mundo foi determinante para a construção do projeto:</p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
<p>&#8211; Fui pra lá em 2012 e conheci a cena neo-psicodélica de Perth, Sydney e Melbourne. Comecei a me interessar bastante por produção, que era algo que recebia uma outra abordagem na Austrália, e ao mesmo tempo percebi que algumas novas bandas australianas estavam trazendo uma sonoridade particular, contemporânea, pro universo da psicodelia. Trouxe um pouco disso pro meu trabalho autoral junto à idéia do &#8220;pássaro&#8221; como um ser errante, que tem o mundo como casa &#8211; explica.</p>
<p>E o que começou como um projeto pessoal cresceu pela soma dos encontros. A parceria com <strong>Alê Siqueira</strong>, que já produziu Tom Zé, Elza Soares, Arnaldo Antunes e muitos outros, marcou o início de voos mais altos do Pássaro Vadio. &#8220;Conheci o Alê tocando num café em São Paulo, ele se interessou pelo trabalho, mantivemos contato, agitei um <a href="https://www.youtube.com/watch?v=k4uYDzgsyGo" target="_blank">crowdfunding</a>, atingimos a meta e marcamos as gravações pra abril de 2016 no estúdio da Gargolândia, a 200km de São Paulo&#8221;, lembra Ramiro.</p>
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<p>&#8211; Depois do crowdfunding, convidei o <strong>Jojô</strong> (baixista, guitarrista e tecladista de Porto Alegre) e o <strong>Sérgio Reze</strong> (baterista paulistano) pra gravar o disco. Gravamos tudo em uma semana nessa formação de trio, tocando ao vivo sem metrônomo. Tínhamos uma primeira idéia de usar mais recursos eletrônicos e de loops, mas como rolou uma simbiose com a formação do trio, respeitamos o lance orgânico que foi surgindo no estúdio. No fim todo mundo ficou bem empolgado com o trampo e aí o Pássaro Vadio virou uma banda &#8211; diz Ramiro.</p>
<p><em>Pássaro Vadio</em>, o disco de estreia da banda, foi produzido por Alê Siqueira e tem previsão para sair em novembro. Seu primeiro lançamento é um material que une duas faixas <strong>&#8220;Saco Sem Fundo&#8221;</strong>, no lado A do single, e &#8220;Pássaro Vadio&#8221;, composição que chega como um lado B. &#8220;São músicas que surgem de uma idéia de síntese, cheias de imagens, com refrãos e estrutura pop, que sintetizam dois momentos da minha viagem e do Pássaro Vadio. Um primeiro de não saber por onde começar lá fora e um segundo em que se acorda pro mundo, com o bolso vazio, suando frio e um pouco de sorte no fundo&#8221;, diz Ramiro.</p>
<p>Na sexta-feira, 23/9, o Pássaro Vadio faz o show de lançamento do single no Silêncio, em Porto Alegre (mais informações <a href="https://www.facebook.com/events/264340430627063/" target="_blank">aqui</a>). Ouça abaixo &#8220;Saco Sem Fundo&#8221; e &#8220;Pássaro Vadio&#8221;:</p>
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