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core/freeform

Do início do projeto, há pouco mais de um ano, até hoje, o <strong>SUPERVÃO</strong> viu muita coisa acontecer ao seu redor. Shows na terra natal, o Rio Grande do Sul, e também no Rio de Janeiro; troca de integrantes; lançamento das faixas <a href="http://api.noize.com.br/exclusivonoize-lancamento-de-cadilac-olodum-1o-clipe-da-supervao/#1" target="_blank">“Cadilac Olodum” e “Priminho Maçã”, e do clipe de Cadilac</a>; e talvez o que tenha sido o principal: o crescimento da <strong>Lezma Records</strong>. Capitaneado pela dupla ao lado de Ricardo Giacomoni, que toca baixo com a SUPERVÃO, o selo vem expandindo seus contatos com a música independente do estado e do país. 

Foi do meio desse turbilhão que surgiu o novo single do SUPERVÃO, <strong>“Vitória Pós-Humana”</strong>, que lançamos com exclusividade hoje e você ouve no vídeo abaixo. O som fará parte do EP <em>Lua Degradê</em>, com lançamento previsto para fevereiro, e sai pelo Lezma em parceria com a <strong>Honey Bomb Records</strong>, de Caxias do Sul.

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Como conta <strong>Mario Arruda</strong>, vocal, programação e efeitos no duo, <strong>“Vitória Pós-Humana”</strong> parte de um sampler: “Um achado com vibe brisa de praia na música indie dos anos 2000, para construir uma sonoridade eletrônica, formada através de sons orgânicos”. Junto ao guitarrista <strong>Leonardo Serafini</strong>, Mario cria no Supervão uma sonoridade que transcende as definições de digital e analógico, que flerta com muitos gêneros e referências. “Primal Scream, The xx, Tame Impala e Mac Demarco”, como definem os caras.

Quem já conhece a vibe vaporwave e post punk das primeiras músicas do duo não vai estranhar a atmosfera da nova faixa, com o clima onírico, meio dreamy, e o volume aumentando no refrão. O que o <strong>SUPERVÃO</strong> de 2016 traz de mais diferente é um discurso muito firme ao comentar sua própria música. Sobre a “presença distanciada” do som orgânico, por exemplo, Serafini comenta: “Eu, como guitarrista, posso dizer que trabalho na ideia de relação ‘palheta-pedal’ muito mais do que na relação ‘corpo humano-instrumento’. Buscamos referências eletrônicas, de sample e de outras coisas que se distanciam do simples ‘rock’ para aplicar em nossos instrumentos orgânicos.” E Mario complementa: “Muitas vezes usamos a guitarra como sample, por exemplo. É um afastamento do instrumento do que se têm como cânone do seu uso.”

As palavras do duo refletem no clima de <strong>“Vitória Pós-Humana”</strong>, um mergulho no meio de beats eletrônicos e guitarras reverberando. E algumas das influências citadas, como The xx e Primal Scream, adentram o mesmo território da relação “palheta-pedal” que Serafini comenta. E essas ideias também se encontram com o conceito de “pós-humanismo” que parte do título e da letra e acaba permeando toda a música. “Esse ‘pós-humanismo’ também é um humanismo, mas ele não é calcado numa humanidade com uma essência, mas sim em uma humanidade construída, que se dá por meio de agenciamentos”, comenta Mário. O humanidade não vem só do homem, mas sim das relações entre esse homem e “máquinas, idiomas, coisas, momentos, lugares…”. E toda a construção de “Vitória Pós-Humana” gira ao redor desses pensamentos, desde as ideias sobre o orgânico até as referências da letra sobre conversas mediadas por telas, pelo mundo digital, uma “existência ciborgue” calcada pelo manifesto que teve Donna Haraway como uma das idealizadoras.

A viagem do <strong>SUPERVÃO</strong> continua no EP <em>Lua Degradê</em>, que sai em 12 de fevereiro também em parceria entre os selos Lezma e Honey Bomb Records.

<em>Confira também “Cadilac Olodum” e “Priminho Maçã”: </em>
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<p>Do início do projeto, há pouco mais de um ano, até hoje, o <strong>SUPERVÃO</strong> viu muita coisa acontecer ao seu redor. Shows na terra natal, o Rio Grande do Sul, e também no Rio de Janeiro; troca de integrantes; lançamento das faixas <a href="http://api.noize.com.br/exclusivonoize-lancamento-de-cadilac-olodum-1o-clipe-da-supervao/#1" target="_blank">“Cadilac Olodum” e “Priminho Maçã”, e do clipe de Cadilac</a>; e talvez o que tenha sido o principal: o crescimento da <strong>Lezma Records</strong>. Capitaneado pela dupla ao lado de Ricardo Giacomoni, que toca baixo com a SUPERVÃO, o selo vem expandindo seus contatos com a música independente do estado e do país. </p>
<p>Foi do meio desse turbilhão que surgiu o novo single do SUPERVÃO, <strong>“Vitória Pós-Humana”</strong>, que lançamos com exclusividade hoje e você ouve no vídeo abaixo. O som fará parte do EP <em>Lua Degradê</em>, com lançamento previsto para fevereiro, e sai pelo Lezma em parceria com a <strong>Honey Bomb Records</strong>, de Caxias do Sul.</p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
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<p>Como conta <strong>Mario Arruda</strong>, vocal, programação e efeitos no duo, <strong>“Vitória Pós-Humana”</strong> parte de um sampler: “Um achado com vibe brisa de praia na música indie dos anos 2000, para construir uma sonoridade eletrônica, formada através de sons orgânicos”. Junto ao guitarrista <strong>Leonardo Serafini</strong>, Mario cria no Supervão uma sonoridade que transcende as definições de digital e analógico, que flerta com muitos gêneros e referências. “Primal Scream, The xx, Tame Impala e Mac Demarco”, como definem os caras.</p>
<p>Quem já conhece a vibe vaporwave e post punk das primeiras músicas do duo não vai estranhar a atmosfera da nova faixa, com o clima onírico, meio dreamy, e o volume aumentando no refrão. O que o <strong>SUPERVÃO</strong> de 2016 traz de mais diferente é um discurso muito firme ao comentar sua própria música. Sobre a “presença distanciada” do som orgânico, por exemplo, Serafini comenta: “Eu, como guitarrista, posso dizer que trabalho na ideia de relação ‘palheta-pedal’ muito mais do que na relação ‘corpo humano-instrumento’. Buscamos referências eletrônicas, de sample e de outras coisas que se distanciam do simples ‘rock’ para aplicar em nossos instrumentos orgânicos.” E Mario complementa: “Muitas vezes usamos a guitarra como sample, por exemplo. É um afastamento do instrumento do que se têm como cânone do seu uso.”</p>
<p>As palavras do duo refletem no clima de <strong>“Vitória Pós-Humana”</strong>, um mergulho no meio de beats eletrônicos e guitarras reverberando. E algumas das influências citadas, como The xx e Primal Scream, adentram o mesmo território da relação “palheta-pedal” que Serafini comenta. E essas ideias também se encontram com o conceito de “pós-humanismo” que parte do título e da letra e acaba permeando toda a música. “Esse ‘pós-humanismo’ também é um humanismo, mas ele não é calcado numa humanidade com uma essência, mas sim em uma humanidade construída, que se dá por meio de agenciamentos”, comenta Mário. O humanidade não vem só do homem, mas sim das relações entre esse homem e “máquinas, idiomas, coisas, momentos, lugares…”. E toda a construção de “Vitória Pós-Humana” gira ao redor desses pensamentos, desde as ideias sobre o orgânico até as referências da letra sobre conversas mediadas por telas, pelo mundo digital, uma “existência ciborgue” calcada pelo manifesto que teve Donna Haraway como uma das idealizadoras.</p>
<p>A viagem do <strong>SUPERVÃO</strong> continua no EP <em>Lua Degradê</em>, que sai em 12 de fevereiro também em parceria entre os selos Lezma e Honey Bomb Records.</p>
<p><em>Confira também “Cadilac Olodum” e “Priminho Maçã”: </em><br />
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Do início do projeto, há pouco mais de um ano, até hoje, o SUPERVÃO viu muita coisa acontecer ao seu redor. Shows na terra natal, o Rio Grande do Sul, e também no Rio de Janeiro; troca de integrantes; lançamento das faixas “Cadilac Olodum” e “Priminho Maçã”, e do clipe de Cadilac; e talvez o [&hellip;]

Exclusivo | O mergulho pós-humano do novo single do SUPERVÃO

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