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O Afropunk, tradicional festival itinerante internacional, desembarcou pela primeira vez em São Paulo, após passagens bem-sucedidas por Salvador (BA) e Belém (PA). O evento celebra a cultura e a música afro-diaspórica, e teve sua estreia na capital paulista no último sábado (14/12), no Parque Villa-Lobos, em uma versão com line mais enxuto.

Subiram ao palco Rachel Reis, Anelis Assumpção cantando os hinos de Peter Tosh, Yago Oproprio, a atração internacional Amaree, estreando no Brasil, e encerramento de Ludmilla.

A cantora entrou para o line faltando poucos dias para festival, o que se mostrou um primeiro desafio para o Afropunk Experience: a rapper norte-americana Doechii, uma das atrações mais aguardadas, cancelou sua participação na semana anterior por motivos pessoais. A escolha por Ludmilla foi certeira, tanto por ela já ser conhecida por entregar shows marcantes — junto à sua banda e dançarinos — quanto por já ter levantado o público na edição baiana do festival, em 2023.

Outro desafio enfrentado foi a chuva quase intermitente que caía sob o parque. O clima, porém, não tirou o ânimo da plateia, que só se dispersava para procurar abrigo nos intervalos entre uma atração e outra.

Anelis Assumpção canta Peter Tosh

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Anelis subiu ao palco com sua super banda no horário estratégico das 16h30 (quase quatro e vinte), para cantar músicas marcantes do repertório de Peter Tosh. Mesmo não se tratando de um show inédito, Anelis mostra uma performance cada vez mais madura e confortável nas versões da lenda jamaicana. Os caminhos foram abertos com "Legalize It", faixa-título censurada do álbum de 1986 lançado pelo fundador The Wailers ao lado de Bob Marley. O público vibrou também quando ela começou a entoar "Negra Melodia", sucesso na voz do pai, Itamar Assumpção. Ao fim, a cantora mandou "Cabeça de Gelo", botando todo mundo para dançar.

Yago Oproprio

Circulando o palco como quem tem total domínio sobre ele, Yago mostrou desenvoltura com seu boom bap no Afropunk. O cria da zona leste ganhou o público com faixas como "La Noche" e "Fora do Tom", presentes em seu primeiro álbum, Oproprio,<a href="https://api.noize.com.br/yago-oproprio-comenta-faixa-a-faixa-seu-album-de-estreia/"> lançado este ano.</a> Com faixas que tematizam a desilusão da rotina na labuta diária e o capitalismo tardio, para além da influência direta em nomes como Emicida e Criolo, o show de Yago no festival foi uma oportunidade para o rapper provar que tem seu lugar de influência cravado para uma nova geração.

Amaarae

A cantora americano-ganesa tocou os seus hits que misturam afrobeat, dancehall, pop e R&amp;B em um show com pegada rock’n’roll. A banda, enxuta, contava com dois integrantes, um deles tocando guitarra e violão, e o outro bateria, baixo e sintetizadores. Amaarae entregou uma performance cheia de energia, correndo e ficando de joelhos no palco, além de chamar pessoas do público para uma “competição” de dança. A artista tocou hits como “Sad Girlz Luv Money”, “Angels in TIbet” e “Reckless &amp; Sweet” com vozes distorcidas e imagens rodando no telão. Uma boa surpresa no palco do Afropunk.

Ludmilla

Para encerrar a noite, Lud levou funk, pagode, pop e R&amp;B para o palco do Afropunk com uma banda de peso contando com baixo, guitarra, bateria, piano, DJ e backing vocals. A performance da artista, que canta enquanto dança ativamente com seu ballet, botou para cima a pilha da plateia. A carioca enfileirou hits como “Sou Má”, ‘Favela Chegou” e “Verdinha”, além de músicas do Numanice, seu projeto de pagode, como “Maldivas”. A cantora foi convocada de última hora para substituir Doechii, que fecharia o line-up do evento, e mostrou o porquê é considerada uma das maiores artistas do Brasil.

O Afropunk, tradicional festival itinerante internacional, desembarcou pela primeira vez em São Paulo, após passagens bem-sucedidas por Salvador (BA) e Belém (PA). O evento celebra a cultura e a música afro-diaspórica, e teve sua estreia na capital paulista no último sábado (14/12), no Parque Villa-Lobos, em uma versão com line mais enxuto.



Subiram ao palco Rachel Reis, Anelis Assumpção cantando os hinos de Peter Tosh, Yago Oproprio, a atração internacional Amaree, estreando no Brasil, e encerramento de Ludmilla.<div id="videoAd">*</div> <script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>



A cantora entrou para o line faltando poucos dias para festival, o que se mostrou um primeiro desafio para o Afropunk Experience: a rapper norte-americana Doechii, uma das atrações mais aguardadas, cancelou sua participação na semana anterior por motivos pessoais. A escolha por Ludmilla foi certeira, tanto por ela já ser conhecida por entregar shows marcantes — junto à sua banda e dançarinos — quanto por já ter levantado o público na edição baiana do festival, em 2023.



Outro desafio enfrentado foi a chuva quase intermitente que caía sob o parque. O clima, porém, não tirou o ânimo da plateia, que só se dispersava para procurar abrigo nos intervalos entre uma atração e outra.



Confira abaixo:



Anelis Assumpção canta Peter Tosh


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<figure class="aligncenter size-large is-resized"><a href="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" width="2560" height="1706" src="https://i0.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?fit=1024%2C682&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-168882" style="width:600px" srcset="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?w=2560&amp;ssl=1 2560w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?resize=300%2C200&amp;ssl=1 300w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?resize=1024%2C682&amp;ssl=1 1024w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?resize=768%2C512&amp;ssl=1 768w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?resize=1536%2C1024&amp;ssl=1 1536w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?resize=2048%2C1365&amp;ssl=1 2048w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?resize=221%2C147&amp;ssl=1 221w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?resize=616%2C411&amp;ssl=1 616w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-2.jpeg?resize=150%2C100&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" /></a></figure></div>






Anelis subiu ao palco com sua super banda no horário estratégico das 16h30 (quase quatro e vinte), para cantar músicas marcantes do repertório de Peter Tosh. Mesmo não se tratando de um show inédito, Anelis mostra uma performance cada vez mais madura e confortável nas versões da lenda jamaicana. Os caminhos foram abertos com &#8220;Legalize It&#8221;, faixa-título censurada do álbum de 1986 lançado pelo fundador The Wailers ao lado de Bob Marley. O público vibrou também quando ela começou a entoar &#8220;Negra Melodia&#8221;, sucesso na voz do pai, Itamar Assumpção. Ao fim, a cantora mandou &#8220;Cabeça de Gelo&#8221;, botando todo mundo para dançar.



Yago Oproprio


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<figure class="aligncenter size-large is-resized"><a href="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-3.jpeg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" width="1600" height="1066" src="https://i2.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-3.jpeg?fit=1024%2C682&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-168883" style="width:600px" srcset="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-3.jpeg?w=1600&amp;ssl=1 1600w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-3.jpeg?resize=300%2C200&amp;ssl=1 300w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-3.jpeg?resize=1024%2C682&amp;ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-3.jpeg?resize=768%2C512&amp;ssl=1 768w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-3.jpeg?resize=1536%2C1023&amp;ssl=1 1536w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-3.jpeg?resize=221%2C147&amp;ssl=1 221w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-3.jpeg?resize=616%2C410&amp;ssl=1 616w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-3.jpeg?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-3.jpeg?resize=150%2C100&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" /></a></figure></div>






Circulando o palco como quem tem total domínio sobre ele, Yago mostrou desenvoltura com seu boom bap no Afropunk. O cria da zona leste ganhou o público com faixas como &#8220;La Noche&#8221; e &#8220;Fora do Tom&#8221;, presentes em seu primeiro álbum, Oproprio,<a href="https://api.noize.com.br/yago-oproprio-comenta-faixa-a-faixa-seu-album-de-estreia/"> lançado este ano.</a> Com faixas que tematizam a desilusão da rotina na labuta diária e o capitalismo tardio, para além da influência direta em nomes como Emicida e Criolo, o show de Yago no festival foi uma oportunidade para o rapper provar que tem seu lugar de influência cravado para uma nova geração.







Amaarae


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<figure class="aligncenter size-large is-resized"><a href="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv.jpg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" width="1600" height="1066" src="https://i1.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv.jpg?fit=1024%2C682&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-168879" style="width:600px" srcset="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv.jpg?w=1600&amp;ssl=1 1600w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv.jpg?resize=300%2C200&amp;ssl=1 300w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv.jpg?resize=1024%2C682&amp;ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv.jpg?resize=768%2C512&amp;ssl=1 768w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv.jpg?resize=1536%2C1023&amp;ssl=1 1536w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv.jpg?resize=221%2C147&amp;ssl=1 221w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv.jpg?resize=616%2C410&amp;ssl=1 616w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv.jpg?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv.jpg?resize=150%2C100&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" /></a></figure></div>






A cantora americano-ganesa tocou os seus hits que misturam afrobeat, dancehall, pop e R&amp;B em um show com pegada rock’n’roll. A banda, enxuta, contava com dois integrantes, um deles tocando guitarra e violão, e o outro bateria, baixo e sintetizadores. Amaarae entregou uma performance cheia de energia, correndo e ficando de joelhos no palco, além de chamar pessoas do público para uma “competição” de dança. A artista tocou hits como “Sad Girlz Luv Money”, “Angels in TIbet” e “Reckless &amp; Sweet” com vozes distorcidas e imagens rodando no telão. Uma boa surpresa no palco do Afropunk.



Ludmilla


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<figure class="aligncenter size-large is-resized"><a href="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-1.jpeg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" width="1600" height="1066" src="https://i2.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-1.jpeg?fit=1024%2C682&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-168880" style="width:600px" srcset="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-1.jpeg?w=1600&amp;ssl=1 1600w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-1.jpeg?resize=300%2C200&amp;ssl=1 300w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-1.jpeg?resize=1024%2C682&amp;ssl=1 1024w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-1.jpeg?resize=768%2C512&amp;ssl=1 768w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-1.jpeg?resize=1536%2C1023&amp;ssl=1 1536w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-1.jpeg?resize=221%2C147&amp;ssl=1 221w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-1.jpeg?resize=616%2C410&amp;ssl=1 616w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-1.jpeg?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/12/@opauloliv-1.jpeg?resize=150%2C100&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" /></a></figure></div>






Para encerrar a noite, Lud levou funk, pagode, pop e R&amp;B para o palco do Afropunk com uma banda de peso contando com baixo, guitarra, bateria, piano, DJ e backing vocals. A performance da artista, que canta enquanto dança ativamente com seu ballet, botou para cima a pilha da plateia. A carioca enfileirou hits como “Sou Má”, ‘Favela Chegou” e “Verdinha”, além de músicas do Numanice, seu projeto de pagode, como “Maldivas”. A cantora foi convocada de última hora para substituir Doechii, que fecharia o line-up do evento, e mostrou o porquê é considerada uma das maiores artistas do Brasil.

Mesmo com imprevistos, versão paulistana do festival agradou com shows de Ludmilla, Yago Oproprio, Anelis e Amaree.

O Afropunk mostrou-se uma experiência positiva em São Paulo; veja a cobertura

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