Saiu #250 – Marina Sena, BK’, Duquesa e outros destaques da semana

5 curiosidades para entender o disco “AFIM”, de Zé Ibarra

Confluências de ritmos desembocam no Psica; saiba como foi o festival

Vera Danilina: violonista russa fala sobre palco, redes sociais e força da música clássica

Mochakk lança série sobre funk, do Rio a SP e BH; assista aqui

core/freeform

Com as poesias de Arthur Rimbaud embaixo do braço, em 1967 <strong>Patti Smith</strong> conheceu em NY aquele que seria seu primeiro grande amor e companheiro de trabalho, o <strong>fotógrafo Robert Mapplethorpe</strong>. Relembramos aqui alguns registros da compositora feitos por ele para falar sobre a relação inspiradora dos dois no <strong>aniversário de 68 anos</strong> de Patti.

Juntos, eles buscaram seus destinos. Foi ela quem incentivou Robert a pegar uma câmera na mão, e Robert a encorajou a expressar suas poesias em forma de música. Em meio a subempregos e hotéis sujos, o casal traduzia suas angústias, felicidades, dúvidas e curiosidades em arte. 

[caption id="attachment_85871" align="aligncenter" width="639"]<a href="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19761.jpg"><img src="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19761-639x642.jpg" alt="1976, por Robert Mapplethorp" width="639" height="642" class="size-large wp-image-85871" /></a> 1976, por Robert Mapplethorp[/caption]

Era um amor livre que perdurou intensamente até os anos 70, quando Robert assumiu-se gay. Mas os dois nunca deixaram de se ver. Robert continuou sendo o fotógrafo oficial de Patti até seus últimos dias. Antes de morrer, ele ainda fotografou a cantora com sua filha no colo, Jesse Smith. Desse jeito, a clássica capa do álbum de estreia <em>Horses </em>não poderia ter sido feita por outra pessoa que não ele.

<iframe width="642" height="642" src="https://rd.io/i/Qf12xSJc7GA/" frameborder="0"></iframe>

O fotógrafo era apaixonado por Patti Smith, a expressividade inatacável no rosto da poetisa e o jogo de luz e sombra. Em 1989, quando Robert tornou-se mais uma vítima da AIDS, Patti ficou desolada sem seu complemento artístico com quem ela compartilhava a vida, mesmo sem estar próxima.

[caption id="attachment_85872" align="aligncenter" width="511"]<a href="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1978.jpg"><img src="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1978-511x642.jpg" alt="1978, por Robert Mapplethorp" width="511" height="642" class="size-large wp-image-85872" /></a> 1978, por Robert Mapplethorp[/caption]

Sabendo da influência de Michelangelo nas fotografias do amado, em 2009, a cantora ajudou a trazer uma exposição de Robert para a Galeria da Academia de Belas Artes de Florença ao lado de esculturas humanas de Michelangelo. O livro <em><strong>Just Kids</strong></em> foi lançado no ano seguinte por Patti Smith, recontando os anos rebeldes passados com Robert em NY. A publicação chegou no Brasil pelo título <em><strong>Só Garotos</strong></em>. 

[caption id="attachment_85874" align="aligncenter" width="460"]<a href="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19782.jpg"><img src="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19782.jpg" alt="1978, por Robert Mapplethorp" width="460" height="466" class="size-full wp-image-85874" /></a> 1978, por Robert Mapplethorp[/caption]

"<em>Eu só havia lido sobre lsd em um livrinho chamado Collages, de Anaïs Nin. Não sabia que a cultura das drogas estava florescendo no verão de 67. Tinha uma visão romântica das drogas e as considerava algo sagrado, exclusivo
de poetas, músicos de jazz e rituais indígenas. Robert não parecia alterado ou estranho como eu talvez imaginasse. Ele irradiava um charme delicado e travesso, tímido e protetor. Passeamos até as duas da manhã e finalmente, quase ao mesmo tempo, descobrimos que nenhum de nós tinha um lugar para ir. Demos risada disso. Mas já era tarde e estávamos cansados"</em>, trecho de <em>Just Kids</em> sobre o primeiro dia em que Patti Smith encontra Robert.

[caption id="attachment_85873" align="aligncenter" width="642"]<a href="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1979.jpg"><img src="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1979-642x637.jpg" alt="1979, por Robert Mapplethorp" width="642" height="637" class="size-large wp-image-85873" /></a> 1979, por Robert Mapplethorp[/caption]

<p>Com as poesias de Arthur Rimbaud embaixo do braço, em 1967 <strong>Patti Smith</strong> conheceu em NY aquele que seria seu primeiro grande amor e companheiro de trabalho, o <strong>fotógrafo Robert Mapplethorpe</strong>. Relembramos aqui alguns registros da compositora feitos por ele para falar sobre a relação inspiradora dos dois no <strong>aniversário de 68 anos</strong> de Patti.</p>
<p>Juntos, eles buscaram seus destinos. Foi ela quem incentivou Robert a pegar uma câmera na mão, e Robert a encorajou a expressar suas poesias em forma de música. Em meio a subempregos e hotéis sujos, o casal traduzia suas angústias, felicidades, dúvidas e curiosidades em arte. </p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
<div id="attachment_85871" style="width: 649px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://i2.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19761.jpg"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-85871" src="https://i1.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19761-639x642.jpg?resize=639%2C642" alt="1976, por Robert Mapplethorp" class="size-large wp-image-85871" srcset="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19761.jpg?resize=639%2C642&amp;ssl=1 639w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19761.jpg?resize=140%2C140&amp;ssl=1 140w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19761.jpg?resize=298%2C300&amp;ssl=1 298w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19761.jpg?resize=50%2C50&amp;ssl=1 50w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19761.jpg?resize=125%2C125&amp;ssl=1 125w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19761.jpg?w=727&amp;ssl=1 727w" sizes="auto, (max-width: 639px) 100vw, 639px" data-recalc-dims="1" /></a><p id="caption-attachment-85871" class="wp-caption-text">1976, por Robert Mapplethorp</p></div>
<p>Era um amor livre que perdurou intensamente até os anos 70, quando Robert assumiu-se gay. Mas os dois nunca deixaram de se ver. Robert continuou sendo o fotógrafo oficial de Patti até seus últimos dias. Antes de morrer, ele ainda fotografou a cantora com sua filha no colo, Jesse Smith. Desse jeito, a clássica capa do álbum de estreia <em>Horses </em>não poderia ter sido feita por outra pessoa que não ele.</p>
<p><iframe loading="lazy" width="642" height="642" src="https://rd.io/i/Qf12xSJc7GA/" frameborder="0"></iframe></p>
<p>O fotógrafo era apaixonado por Patti Smith, a expressividade inatacável no rosto da poetisa e o jogo de luz e sombra. Em 1989, quando Robert tornou-se mais uma vítima da AIDS, Patti ficou desolada sem seu complemento artístico com quem ela compartilhava a vida, mesmo sem estar próxima.</p>
<div id="attachment_85872" style="width: 521px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://i2.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1978.jpg"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-85872" src="https://i1.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1978-511x642.jpg?resize=511%2C642" alt="1978, por Robert Mapplethorp" class="size-large wp-image-85872" srcset="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1978.jpg?resize=511%2C642&amp;ssl=1 511w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1978.jpg?resize=239%2C300&amp;ssl=1 239w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1978.jpg?w=582&amp;ssl=1 582w" sizes="auto, (max-width: 511px) 100vw, 511px" data-recalc-dims="1" /></a><p id="caption-attachment-85872" class="wp-caption-text">1978, por Robert Mapplethorp</p></div>
<p>Sabendo da influência de Michelangelo nas fotografias do amado, em 2009, a cantora ajudou a trazer uma exposição de Robert para a Galeria da Academia de Belas Artes de Florença ao lado de esculturas humanas de Michelangelo. O livro <em><strong>Just Kids</strong></em> foi lançado no ano seguinte por Patti Smith, recontando os anos rebeldes passados com Robert em NY. A publicação chegou no Brasil pelo título <em><strong>Só Garotos</strong></em>. </p>
<div id="attachment_85874" style="width: 470px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://i1.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19782.jpg"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-85874" src="https://i1.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19782.jpg?resize=460%2C466" alt="1978, por Robert Mapplethorp" class="size-full wp-image-85874" srcset="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19782.jpg?w=460&amp;ssl=1 460w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19782.jpg?resize=296%2C300&amp;ssl=1 296w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-19782.jpg?resize=50%2C50&amp;ssl=1 50w" sizes="auto, (max-width: 460px) 100vw, 460px" data-recalc-dims="1" /></a><p id="caption-attachment-85874" class="wp-caption-text">1978, por Robert Mapplethorp</p></div>
<p>&#8220;<em>Eu só havia lido sobre lsd em um livrinho chamado Collages, de Anaïs Nin. Não sabia que a cultura das drogas estava florescendo no verão de 67. Tinha uma visão romântica das drogas e as considerava algo sagrado, exclusivo<br />
de poetas, músicos de jazz e rituais indígenas. Robert não parecia alterado ou estranho como eu talvez imaginasse. Ele irradiava um charme delicado e travesso, tímido e protetor. Passeamos até as duas da manhã e finalmente, quase ao mesmo tempo, descobrimos que nenhum de nós tinha um lugar para ir. Demos risada disso. Mas já era tarde e estávamos cansados&#8221;</em>, trecho de <em>Just Kids</em> sobre o primeiro dia em que Patti Smith encontra Robert.</p>
<div id="attachment_85873" style="width: 652px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://i0.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1979.jpg"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-85873" src="https://i0.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1979-642x637.jpg?resize=642%2C637" alt="1979, por Robert Mapplethorp" class="size-large wp-image-85873" srcset="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1979.jpg?resize=642%2C637&amp;ssl=1 642w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1979.jpg?resize=140%2C140&amp;ssl=1 140w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1979.jpg?resize=302%2C300&amp;ssl=1 302w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1979.jpg?resize=50%2C50&amp;ssl=1 50w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1979.jpg?resize=125%2C125&amp;ssl=1 125w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2014/12/patti-smith-1979.jpg?w=730&amp;ssl=1 730w" sizes="auto, (max-width: 642px) 100vw, 642px" data-recalc-dims="1" /></a><p id="caption-attachment-85873" class="wp-caption-text">1979, por Robert Mapplethorp</p></div>
</p>

Com as poesias de Arthur Rimbaud embaixo do braço, em 1967 Patti Smith conheceu em NY aquele que seria seu primeiro grande amor e companheiro de trabalho, o fotógrafo Robert Mapplethorpe. Relembramos aqui alguns registros da compositora feitos por ele para falar sobre a relação inspiradora dos dois no aniversário de 68 anos de Patti. [&hellip;]

Patti Smith pelas lentes do seu primeiro amor, o artista Robert Mapplethorpe

Relacionados

Leia mais