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Ainda que não tenha levado a coroa do reality show "Caravana das Drags" (2023) para casa, a rapper Enme deixou a sua marca na televisão brasileira ao apresentar a cultura maranhense para o resto do país. Durante a competição, apresentada por Xuxa Meneghel e Ikaro Kadoshi, a artista se destacou ao fundir cultura drag com o rap, além de incluir pitadas de ritmos regionais.

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No início de abril, ela apresentou Atabake (Deluxe), versão expandida do disco de estreia, lançado em 2022. Enme enxerga o projeto como uma ponte, que conecta a musicalidade do Maranhão com o resto do mundo: "Assim como o couro do tambor, quanto mais o tempo passa, mais as músicas se apuram. Por ser um álbum de pandemia, sempre pensei na versão deluxe no momento em que eu pudesse espalhar ainda mais a mensagem que as músicas trazem. A nova estética é uma transição do orgânico pro digital, pro sintetizado."

A artista trans não-binária é moradora do Quilombo da Liberdade, em São Luís, o maior quilombo urbano da América Latina. Inspirada pela cultura afro-indígena da região amazônica, ela funde ritmos tradicionais com a sonoridade do hip hop e da música eletrônica. A versão deluxe, que conta com três faixas extra, dá um passo além nessa investigação, ao mesclar estilos como dancehall, amapiano, afrobeat, house e electro pop.

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Leia um faixa a faixa de Atabake (Deluxe):

"4 por 4" (Eva De Lc Remix): Escolhi esse remix para abrir o álbum para que as pessoas sintam a energia cotidiana do quilombo onde eu nasci. Além de citar a competitividade e a cobrança de “vencer na vida”, que chega cedo pra gente, fala também dos desafios quatro vezes maiores para quem vive nesse corpo, nessa pele e vem de onde eu vim. Chamei Eva para fazer o remix para conectar os versos com o eletrônico e com o underground, levar a música para a cultura ballroom, um movimento que vem crescendo e que a gente faz parte lá em São Luís.&nbsp;

"Magia Negra" feat. Bixarte (S4tan Remix): Foi o primeiro single lançado dessa era. DJ S4tan meteu o funk e o eletro nessa música cheia de flow, deixando ainda mais pesada e dançante. Essa é uma daquelas músicas para você sentir a energia e aproveitar. Tem pitadas de pop inspirado em "Aura", da Lady Gaga.

"Dama da Quebrada": Produzida por Adnon, Brunoso e eu, a música traz uma virada pro brega em homenagem aos bregas que acontecem no meu bairro. "Dama da Quebrada" é sobre aquela típica diva do bairro que exala poder e sensualidade. É uma das minhas músicas favoritas, acho que é a minha melhor criação, um funk cheio de atabacada, misturando kuduro e as matracas do tambor de crioula do Maranhão.

"Inflama" feat Brunoso, Pantera Black, Gugs e Marco Gabriel: Essa faixa mostra exatamente o diferencial da cena hip hop maranhense, como a gente mistura a nossa identidade na hora de fazer rap. A música tem a parelha do tambor de crioula, tem trap e tem kuduro. Os graves são muito pesados. É sobre a energia do quilombo em festa, a força que move a gente, o peso do grave das radiolas, dos toques de matraca. Foi uma das primeiras músicas produzidas desse disco.&nbsp;

"Kebra": Quando eu falo de raízes, couros e cordas no disco, essa é uma das músicas que resume esse conceito. Nela, eu falo das minhas raízes, o beat traz o couro do tambor e a melodia dançante do pagodão traz as cordas da guitarra. Ela me remete às festas em família no carnaval. Mostra a musicalidade que o Maranhão e a Bahia têm em comum.&nbsp;

"Atabake": Lembro quando eu era criança e fui no bloco afro, e ouvi o atabaque tocando pela primeira vez, o quanto meu corpo vibrou e se arrepiou com aquele som. Toda vez que eu ouço um toque percussivo eu me emociono, não consigo ficar parada. Essa foi a energia que eu quis passar nessa faixa, parece uma música de anunciação para algo grandioso chegando.

"Amarradinha" feat Baobá e Faustino Beats: Aqui começa o lado B do disco com músicas mais românticas e leves. Atualmente, essa é a minha favorita. No meio de tantas lutas diárias, falar de amor e romance traz alívio. Eu lembro quando conheci Baobá em um show em Guarulhos, onde cantamos juntas. Logo depois, em uma conversa no WhatsApp sobre nossos namorados, a gente fez essa letra. A gente queria trazer esse swing, essa mistura de samba reggae com afro pop e MPB, então chamei Faustino para construir o beat. Essa música é a cara do pop Amazônico atual, do norte ao nordeste você consegue sentir as influências nela.&nbsp;

"Saliência" feat Gravnave: Eu adoro experimentar novos gêneros musicais e tentar unir sonoridades. Isso é algo característico do meu som. Aqui, eu tive a ideia de juntar o pagodão baiano com o afrobeat, criando uma sonoridade bem brasileira. Convidei a banda Gravnave pro feat, pra trazer esse molho da Bahia, porque sou muito fã da banda, principalmente das melodias que eles trazem nas linhas de voz. Essa mistura mostra o quanto a gente pode se desafiar artisticamente, saindo da zona de conforto, mas ainda colocando o rap e o hip hop.&nbsp;

"Dance Pra Mim": Agora a música aparece numa versão amapiano, muito mais envolvente e dançante. Ela conecta a regionalidade do nordeste com a África. É uma sonoridade nova, que tem ganhado força nas pistas eletrônicas e que quero trabalhar nos próximos álbuns. Sempre gostei de música nigeriana, então estou ansiosa para saber o que a galera vai achar.&nbsp;

"Pra Te Enfeitiçar": A Jamaica tem muita influência na cidade onde eu nasci, São Luís. Decidi fazer uma nova versão dessa música com um riddim, uma vibe mais dancehall. Adnom, que trabalha com o Criola Beat, lá no Maranhão, tem muita influência do dancehall também.&nbsp;

"Som da Liberdade" feat Núbia: Morar na capital brasileira do reggae é muito bom, mas morar no Quilombo Liberdade é ainda melhor. Tem muita cultura popular, tem reggae, tem samba, tem rap, tudo ao mesmo tempo dentro do bairro. Tudo isso me influenciou a criar esse disco. Ela traz uma vibe meio amanhecer e com timbre único de Núbia, soa como uma poesia. Fiz essa música em homenagem ao meu território, mas também fiz como uma mensagem de esperança para o que eu gostaria que acontecesse quando as pessoas ouvissem ela. Esse ano, eu tive a oportunidade de cantar na Europa pela primeira vez e isso já estava escrito nessa música. Espero que a gente possa virar as chaves e fazer o nosso povo sorrir pra sempre!&nbsp;

"Me Lambe e Vaza" (Piseiro Remix):&nbsp; Acho que ninguém imagina que uma artista do rap possa fazer um piseiro, mas eu vim do nordeste, eu ouço tudo isso no dia a dia, em casa com a família. Esse remix é dedicado exatamente a esses momentos que também fazem parte da artista que eu sou. Além de ser um gênero popular, é muito latente nas periferias, então acho que vale a pena explorar essa sonoridade.

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<div class="wp-block-columns"><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-full"><a href="https://api.noize.com.br/cangaceiro-e-rastaman-gilberto-gil-semeou-a-mpb-com-mudas-jamaicanas/#1"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/gil-600.jpg" alt="" class="wp-image-154627"/></a><figcaption class="wp-element-caption"><a href="https://api.noize.com.br/cangaceiro-e-rastaman-gilberto-gil-semeou-a-mpb-com-mudas-jamaicanas/#1" title="">Cangaceiro e rastaman: Gilberto Gil semeou a MPB com mudas jamaicanas </a></figcaption></figure></div><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-large"><a href="https://api.noize.com.br/pop-experimental-e-poliglota-conheca-babel-o-primeiro-disco-do-duo-131/#1"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/09/131___________377775436_17894221940886146_4928234784891077606_n-1024x678.jpg" alt="" class="wp-image-156769"/></a><figcaption class="wp-element-caption"><a href="https://api.noize.com.br/pop-experimental-e-poliglota-conheca-babel-o-primeiro-disco-do-duo-131/#1" title="">Pop experimental e poliglota: conheça “Babel”, o primeiro disco do duo 131&nbsp; </a><a href="https://api.noize.com.br/resenha-entrevista-hermeto-pascoal-porto-alegre-jazz-festival/"> </a><a href="https://api.noize.com.br/kiko-dinucci-disseca-rastilho-no-projeto-discotecagem-comentada-balanco-e-furia-intercommunal-music/#1" target="_blank" rel="noreferrer noopener"> </a></figcaption></figure></div><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-full"><a href="https://api.noize.com.br/exclusivo-assista-ao-clipe-de-e-preciso-ter-amor-de-bruno-berle/#1"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Featured-Image-Site-Noize-15.png" alt="" class="wp-image-145222"/></a><figcaption class="wp-element-caption"><a href="https://api.noize.com.br/exclusivo-assista-ao-clipe-de-e-preciso-ter-amor-de-bruno-berle/#1" title="Exclusivo | Assista ao clipe de “É Preciso Ter Amor”, de Bruno Berle
">Exclusivo | Assista ao clipe de “É Preciso Ter Amor”, de Bruno Berle </a></figcaption></figure></div></div>

Ainda que não tenha levado a coroa do reality show &#8220;Caravana das Drags&#8221; (2023) para casa, a rapper Enme deixou a sua marca na televisão brasileira ao apresentar a cultura maranhense para o resto do país. Durante a competição, apresentada por Xuxa Meneghel e Ikaro Kadoshi, a artista se destacou ao fundir cultura drag com o rap, além de incluir pitadas de ritmos regionais. 


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<figure class="alignright size-medium is-resized"><a href="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" width="1707" height="2560" src="https://i0.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?fit=200%2C300&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-162414" style="object-fit:cover;width:300px;height:400px" srcset="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?w=1707&amp;ssl=1 1707w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?resize=200%2C300&amp;ssl=1 200w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?resize=683%2C1024&amp;ssl=1 683w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?resize=768%2C1152&amp;ssl=1 768w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?resize=1024%2C1536&amp;ssl=1 1024w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?resize=1365%2C2048&amp;ssl=1 1365w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?resize=221%2C332&amp;ssl=1 221w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?resize=300%2C450&amp;ssl=1 300w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?resize=616%2C924&amp;ssl=1 616w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-7-scaled.jpg?resize=150%2C225&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" /></a></figure></div>


No início de abril, ela apresentou Atabake (Deluxe), versão expandida do disco de estreia, lançado em 2022. Enme enxerga o projeto como uma ponte, que conecta a musicalidade do Maranhão com o resto do mundo: &#8220;Assim como o couro do tambor, quanto mais o tempo passa, mais as músicas se apuram. Por ser um álbum de pandemia, sempre pensei na versão deluxe no momento em que eu pudesse espalhar ainda mais a mensagem que as músicas trazem. A nova estética é uma transição do orgânico pro digital, pro sintetizado.&#8221;<div id="videoAd">*</div> <script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>



A artista trans não-binária é moradora do Quilombo da Liberdade, em São Luís, o maior quilombo urbano da América Latina. Inspirada pela cultura afro-indígena da região amazônica, ela funde ritmos tradicionais com a sonoridade do hip hop e da música eletrônica. A versão deluxe, que conta com três faixas extra, dá um passo além nessa investigação, ao mesclar estilos como dancehall, amapiano, afrobeat, house e electro pop. 



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Leia um faixa a faixa de Atabake (Deluxe): 



&#8220;4 por 4&#8221; (Eva De Lc Remix): Escolhi esse remix para abrir o álbum para que as pessoas sintam a energia cotidiana do quilombo onde eu nasci. Além de citar a competitividade e a cobrança de “vencer na vida”, que chega cedo pra gente, fala também dos desafios quatro vezes maiores para quem vive nesse corpo, nessa pele e vem de onde eu vim. Chamei Eva para fazer o remix para conectar os versos com o eletrônico e com o underground, levar a música para a cultura ballroom, um movimento que vem crescendo e que a gente faz parte lá em São Luís.&nbsp;



&#8220;Magia Negra&#8221; feat. Bixarte (S4tan Remix): Foi o primeiro single lançado dessa era. DJ S4tan meteu o funk e o eletro nessa música cheia de flow, deixando ainda mais pesada e dançante. Essa é uma daquelas músicas para você sentir a energia e aproveitar. Tem pitadas de pop inspirado em &#8220;Aura&#8221;, da Lady Gaga.



&#8220;Dama da Quebrada&#8221;: Produzida por Adnon, Brunoso e eu, a música traz uma virada pro brega em homenagem aos bregas que acontecem no meu bairro. &#8220;Dama da Quebrada&#8221; é sobre aquela típica diva do bairro que exala poder e sensualidade. É uma das minhas músicas favoritas, acho que é a minha melhor criação, um funk cheio de atabacada, misturando kuduro e as matracas do tambor de crioula do Maranhão.



&#8220;Inflama&#8221; feat Brunoso, Pantera Black, Gugs e Marco Gabriel: Essa faixa mostra exatamente o diferencial da cena hip hop maranhense, como a gente mistura a nossa identidade na hora de fazer rap. A música tem a parelha do tambor de crioula, tem trap e tem kuduro. Os graves são muito pesados. É sobre a energia do quilombo em festa, a força que move a gente, o peso do grave das radiolas, dos toques de matraca. Foi uma das primeiras músicas produzidas desse disco.&nbsp;



&#8220;Kebra&#8221;: Quando eu falo de raízes, couros e cordas no disco, essa é uma das músicas que resume esse conceito. Nela, eu falo das minhas raízes, o beat traz o couro do tambor e a melodia dançante do pagodão traz as cordas da guitarra. Ela me remete às festas em família no carnaval. Mostra a musicalidade que o Maranhão e a Bahia têm em comum.&nbsp;



&#8220;Atabake&#8221;: Lembro quando eu era criança e fui no bloco afro, e ouvi o atabaque tocando pela primeira vez, o quanto meu corpo vibrou e se arrepiou com aquele som. Toda vez que eu ouço um toque percussivo eu me emociono, não consigo ficar parada. Essa foi a energia que eu quis passar nessa faixa, parece uma música de anunciação para algo grandioso chegando. 


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<figure class="alignleft size-medium is-resized"><a href="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" width="1796" height="2560" src="https://i0.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?fit=210%2C300&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-162415" style="object-fit:cover;width:300px;height:400px" srcset="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?w=1796&amp;ssl=1 1796w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?resize=210%2C300&amp;ssl=1 210w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?resize=718%2C1024&amp;ssl=1 718w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?resize=768%2C1095&amp;ssl=1 768w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?resize=1077%2C1536&amp;ssl=1 1077w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?resize=1436%2C2048&amp;ssl=1 1436w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?resize=221%2C315&amp;ssl=1 221w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?resize=300%2C428&amp;ssl=1 300w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?resize=616%2C878&amp;ssl=1 616w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2024/05/OP1.2-3-scaled.jpg?resize=150%2C214&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" /></a></figure></div>


&#8220;Amarradinha&#8221; feat Baobá e Faustino Beats: Aqui começa o lado B do disco com músicas mais românticas e leves. Atualmente, essa é a minha favorita. No meio de tantas lutas diárias, falar de amor e romance traz alívio. Eu lembro quando conheci Baobá em um show em Guarulhos, onde cantamos juntas. Logo depois, em uma conversa no WhatsApp sobre nossos namorados, a gente fez essa letra. A gente queria trazer esse swing, essa mistura de samba reggae com afro pop e MPB, então chamei Faustino para construir o beat. Essa música é a cara do pop Amazônico atual, do norte ao nordeste você consegue sentir as influências nela.&nbsp;



&#8220;Saliência&#8221; feat Gravnave: Eu adoro experimentar novos gêneros musicais e tentar unir sonoridades. Isso é algo característico do meu som. Aqui, eu tive a ideia de juntar o pagodão baiano com o afrobeat, criando uma sonoridade bem brasileira. Convidei a banda Gravnave pro feat, pra trazer esse molho da Bahia, porque sou muito fã da banda, principalmente das melodias que eles trazem nas linhas de voz. Essa mistura mostra o quanto a gente pode se desafiar artisticamente, saindo da zona de conforto, mas ainda colocando o rap e o hip hop.&nbsp;



&#8220;Dance Pra Mim&#8221;: Agora a música aparece numa versão amapiano, muito mais envolvente e dançante. Ela conecta a regionalidade do nordeste com a África. É uma sonoridade nova, que tem ganhado força nas pistas eletrônicas e que quero trabalhar nos próximos álbuns. Sempre gostei de música nigeriana, então estou ansiosa para saber o que a galera vai achar.&nbsp;



&#8220;Pra Te Enfeitiçar&#8221;: A Jamaica tem muita influência na cidade onde eu nasci, São Luís. Decidi fazer uma nova versão dessa música com um riddim, uma vibe mais dancehall. Adnom, que trabalha com o Criola Beat, lá no Maranhão, tem muita influência do dancehall também.&nbsp;



&#8220;Som da Liberdade&#8221; feat Núbia: Morar na capital brasileira do reggae é muito bom, mas morar no Quilombo Liberdade é ainda melhor. Tem muita cultura popular, tem reggae, tem samba, tem rap, tudo ao mesmo tempo dentro do bairro. Tudo isso me influenciou a criar esse disco. Ela traz uma vibe meio amanhecer e com timbre único de Núbia, soa como uma poesia. Fiz essa música em homenagem ao meu território, mas também fiz como uma mensagem de esperança para o que eu gostaria que acontecesse quando as pessoas ouvissem ela. Esse ano, eu tive a oportunidade de cantar na Europa pela primeira vez e isso já estava escrito nessa música. Espero que a gente possa virar as chaves e fazer o nosso povo sorrir pra sempre!&nbsp;



&#8220;Me Lambe e Vaza&#8221; (Piseiro Remix):&nbsp; Acho que ninguém imagina que uma artista do rap possa fazer um piseiro, mas eu vim do nordeste, eu ouço tudo isso no dia a dia, em casa com a família. Esse remix é dedicado exatamente a esses momentos que também fazem parte da artista que eu sou. Além de ser um gênero popular, é muito latente nas periferias, então acho que vale a pena explorar essa sonoridade.



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<figure class="wp-block-image size-large"><a href="https://api.noize.com.br/pop-experimental-e-poliglota-conheca-babel-o-primeiro-disco-do-duo-131/#1"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/09/131___________377775436_17894221940886146_4928234784891077606_n.jpg?resize=1024%2C678&#038;ssl=1" alt="" class="wp-image-156769" srcset="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/09/131___________377775436_17894221940886146_4928234784891077606_n.jpg?resize=1024%2C678&amp;ssl=1 1024w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/09/131___________377775436_17894221940886146_4928234784891077606_n.jpg?resize=300%2C199&amp;ssl=1 300w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/09/131___________377775436_17894221940886146_4928234784891077606_n.jpg?resize=768%2C508&amp;ssl=1 768w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/09/131___________377775436_17894221940886146_4928234784891077606_n.jpg?resize=221%2C146&amp;ssl=1 221w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/09/131___________377775436_17894221940886146_4928234784891077606_n.jpg?resize=616%2C408&amp;ssl=1 616w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/09/131___________377775436_17894221940886146_4928234784891077606_n.jpg?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/09/131___________377775436_17894221940886146_4928234784891077606_n.jpg?resize=150%2C99&amp;ssl=1 150w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/09/131___________377775436_17894221940886146_4928234784891077606_n.jpg?w=1080&amp;ssl=1 1080w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" data-recalc-dims="1" /></a><figcaption class="wp-element-caption"><a href="https://api.noize.com.br/pop-experimental-e-poliglota-conheca-babel-o-primeiro-disco-do-duo-131/#1" title="">Pop experimental e poliglota: conheça “Babel”, o primeiro disco do duo 131&nbsp; </a><a href="https://api.noize.com.br/resenha-entrevista-hermeto-pascoal-porto-alegre-jazz-festival/"> </a><a href="https://api.noize.com.br/kiko-dinucci-disseca-rastilho-no-projeto-discotecagem-comentada-balanco-e-furia-intercommunal-music/#1" target="_blank" rel="noreferrer noopener"> </a></figcaption></figure>
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<figure class="wp-block-image size-full"><a href="https://api.noize.com.br/exclusivo-assista-ao-clipe-de-e-preciso-ter-amor-de-bruno-berle/#1"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Featured-Image-Site-Noize-15.png?resize=600%2C400&#038;ssl=1" alt="" class="wp-image-145222" srcset="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Featured-Image-Site-Noize-15.png?w=600&amp;ssl=1 600w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Featured-Image-Site-Noize-15.png?resize=300%2C200&amp;ssl=1 300w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Featured-Image-Site-Noize-15.png?resize=221%2C147&amp;ssl=1 221w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Featured-Image-Site-Noize-15.png?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Featured-Image-Site-Noize-15.png?resize=150%2C100&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 600px) 100vw, 600px" data-recalc-dims="1" /></a><figcaption class="wp-element-caption"><a href="https://api.noize.com.br/exclusivo-assista-ao-clipe-de-e-preciso-ter-amor-de-bruno-berle/#1" title="Exclusivo | Assista ao clipe de “É Preciso Ter Amor”, de Bruno Berle
">Exclusivo | Assista ao clipe de “É Preciso Ter Amor”, de Bruno Berle </a></figcaption></figure>
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Rapper e drag queen, a artista apresentou a versão deluxe do álbum de estreia, que conta com participações de Bixarte e Núbia.

Amapiano, funk e reggae: Enme disseca as sonoridades de “Atabake”

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