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core/freeform

_por Karla Wunsch
_fotos: Yann Vadaru

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/1_publico/" rel="attachment wp-att-46932"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/1_publico.jpeg" alt="" title="1_publico" width="600" height="296" class="alignnone size-full wp-image-46932" /></a>

8ª Virada Cultural de São Paulo, a cidade não parou por 24 horas. A gente também não. Claro que <a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-roteiro-noize/">a ideia inicial era seguir o roteiro</a>. Mas como não se deixar levar? Seguindo esta lógica, além dos shows fodas de gente como Titãs, Suicidal Tendencies e Gilberto Gil, também vimos bandas desconhecidas, figuras incríveis, stand-up comedy, pole dance, e por aí vai. Quer ver?

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/2_publico-man-or-astroman/" rel="attachment wp-att-46915"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/2_publico-man-or-astroman-e1336416855717.jpg" alt="" title="2_publico man or astroman" width="600" height="399" class="alignnone size-full wp-image-46915" /></a>

A primeira parada foi para ver <a href="http://api.noize.com.br/entrevista-de-quinta-o-presidente-obama-e-um-et-diz-brian-causey-da-man-or-astroman/">os americanos da Man or Astroman?</a> Surf music, punk, mensagens intergalácticas, roupas laranjas de astronautas e banda literalmente pulando no público. Pra acabar: fogo no palco e um público que não queria mais ir embora. Aliás, nos bastidores pós show uma insana Avona Nova, a baixista, repetia sem parar. “Nunca fiquei tão entusiasmada”. 

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/3_man-or-astroman/" rel="attachment wp-att-46916"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/3_Man-or-Astroman-e1336416888329.jpg" alt="" title="3_Man or Astroman" width="600" height="399" class="alignnone size-full wp-image-46916" /></a>

Depois fomos ver como estava o Tony Allen no Júlio Prestes. Uma mistura de reggae com ritmos latinos e instrumentos africanos. Som altamente influenciador, no quesito “mexa seu quadril”. 

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/4_tony-allen/" rel="attachment wp-att-46917"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/4_tony-allen-e1336416926884.jpg" alt="" title="4_tony allen" width="600" height="399" class="alignnone size-full wp-image-46917" /></a>

Demos um pulo no palco do Arouche bem a tempo de ouvir o Michael Sullivan fazendo um show digno de banda cover “sucesso anos 80”. <a href="http://youtu.be/2445LyJuM_M">Whiskey-A-Go-Go</a>, <a href="http://youtu.be/4L8G9Atxz3s">Uni Duni Tê</a> e outros hits. Acontece de que cover não tinha nada. O cara é dono de quase todas aquelas músicas cuja letra todo bêbado sabe de cor. <a href="http://api.noize.com.br/entrevista-de-quinta-michael-sullivan-pague-um-real-se-voce-nunca-cantou-uma-musica-dele/" target="_blank">Leia aqui a entrevista completa com o cara.</a>

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/5_michael-sullivam/" rel="attachment wp-att-46918"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/5_Michael-Sullivam-e1336416954894.jpg" alt="" title="5_Michael Sullivam" width="600" height="399" class="alignnone size-full wp-image-46918" /></a>

Chegou a hora de ver Os Mutantes. Ou o que quer que seja, pois da formação original, resta apenas Sérgio Dias no palco. Mesmo assim, durante o show rolaram alguns momentos catarse com fãs chorando ao ouvir velhos hinos da banda, como “Bat-Macumba” ou “Minha menina”.Tudo em uma performance cheia de caras e bocas – mas que não foi tão empolgante. Já Sérgio, saiu bem satisfeito, e no conforto do camarim confessou: “Aqui é um sonho, bicho (...) Eu nunca vi tanta gente, é impressionante, é São Paulo, né? É tão legal”.

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/6_mutantes/" rel="attachment wp-att-46919"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/6_mutantes-e1336416985302.jpg" alt="" title="6_mutantes" width="600" height="400" class="alignnone size-full wp-image-46919" /></a>

O cansaço começou a bater. As pessoas já estavam lotando os meio-fios, duvidando se conseguiriam aproveitar por muito mais tempo. Sem contar os banheiros químicos - que a essa altura deveriam ser evitados por qualquer pessoa de bom senso.

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/8_banheiros/" rel="attachment wp-att-46921"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/8_banheiros-e1336417071292.jpeg" alt="" title="8_banheiros" width="600" height="900" class="alignnone size-full wp-image-46921" /></a>

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/cansaco_virada/" rel="attachment wp-att-46939"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/cansaco_virada-e1336418392242.jpg" alt="" title="cansaco_virada" width="600" height="399" class="alignnone size-full wp-image-46939" /></a>

Já era de manhã quando o Suicidal Tendencies entrou no palco. Com menos de um minuto de show, o público derrubou a grade que separava a área da imprensa/convidados da área comum. A partir daí: muito grito, bate cabeça, pessoas e objetos voando. Nossos ouvidos e cordas vocais ainda estão tentando se recuperar dessa experiência.

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/9_suicidal_tendencies/" rel="attachment wp-att-46925"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/9_Suicidal_Tendencies-e1336417341576.jpg" alt="" title="9_Suicidal_Tendencies" width="600" height="399" class="alignnone size-full wp-image-46925" /></a>

Decidimos dar um tempo. O suficiente para comer aquele pastel de queijo com caldo de cana e logo voltar pro São João – mesmo palco do Suicidal – mas agora com Titãs. E embora algumas pessoas se repetissem no público, o lugar não parecia o mesmo. Tudo em ordem. As grades em seu lugar e um clima de paz. Por pouco tempo. Algo grande estava por vir.

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/10_lanche/" rel="attachment wp-att-46924"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/10_lanche-e1336417212687.jpeg" alt="" title="10_lanche" width="600" height="399" class="alignnone size-full wp-image-46924" /></a>

Os Titãs subiram no palco quebrando tudo para mostrar o seu álbum clássico de 1986, o Cabeça Dinossauro . Em uma apresentação sem firula, trejeitos, ou qualquer badulaque, a banda cumpriu sua missão: “tudo isso é pra mostrar que a gente não é banda de uma música só”, falouedisse Paulo Miklos. 

E não são mesmo. Misturaram músicas do Cabeça com alguns trabalhos posteriores, além de mostrar uma inédita, “Fala Renata”, tudo em clima de protesto e revolta contra a sociedade. E aí tava formado um show que foi como um soco no estômago, e fez muita gente pular do começo ao fim. 
(<a href="http://issuu.com/noize/docs/noize_52_abril_2012/61">Já viu a matéria sobre o Cabeça Dinossauro na Noize #52?</a>)

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/11_titas/" rel="attachment wp-att-46923"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/11_titas-e1336417174686.jpeg" alt="" title="11_titas" width="600" height="399" class="alignnone size-full wp-image-46923" /></a>

Já tinha passado um bom tempo de Virada e ainda faltavam duas coisas: sexo e luta livre. Ou melhor, o palco Cabaré e o ringue da Sé. Um pulo rápido pelos dois bastou pra confirmar: festival mais eclético não há.

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/12_luta/" rel="attachment wp-att-46926"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/12_luta-e1336417439826.jpeg" alt="" title="12_luta" width="600" height="400" class="alignnone size-full wp-image-46926" /></a>

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/13_pole-dance/" rel="attachment wp-att-46927"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/13_pole-dance-e1336417465327.jpeg" alt="" title="13_pole dance" width="600" height="900" class="alignnone size-full wp-image-46927" /></a>

Como estávamos nessa de fazer diferente, aproveitamos pra ir ver a Trupe Chá de Boldo. Uma banda de 10 pessoas e muito estilo, que ganhou nosso coração de cara com uma música que eles “desistiram de definir”.

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/14_trupe/" rel="attachment wp-att-46928"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/14_trupe-e1336417494400.jpeg" alt="" title="14_trupe" width="600" height="400" class="alignnone size-full wp-image-46928" /></a>

E fechando o festival: Gilberto Gil, aos 69 anos tocando reggae, forró e samba rock. Quem não bateu palmas em “Nos barracos da cidade” ou não chorou em “A paz” com certeza não tem coração. Todos os rostos estavam perplexos e felizes por estarem diante de uma lenda musical que dançou como uma galinha louca e pulou como uma criança de 6 anos, ao som impecável de sua banda infalível. 

<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/15_gilberto/" rel="attachment wp-att-46929"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/15_gilberto-e1336417523803.jpeg" alt="" title="15_gilberto" width="600" height="399" class="alignnone size-full wp-image-46929" /></a>

Cabô Gil, batemos em retirada. Já com saudade. E pés em frangalhos.

_por Karla Wunsch 
_fotos: Yann Vadaru
<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/1_publico/" rel="attachment wp-att-46932"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/1_publico.jpeg?resize=600%2C296" alt="" title="1_publico" class="alignnone size-full wp-image-46932" srcset="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/1_publico.jpeg?w=600&amp;ssl=1 600w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/1_publico.jpeg?resize=460%2C226&amp;ssl=1 460w" sizes="auto, (max-width: 600px) 100vw, 600px" data-recalc-dims="1" /></a><div id="videoAd">*</div> <script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
8ª Virada Cultural de São Paulo, a cidade não parou por 24 horas. A gente também não. Claro que <a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-roteiro-noize/">a ideia inicial era seguir o roteiro</a>. Mas como não se deixar levar? Seguindo esta lógica, além dos shows fodas de gente como Titãs, Suicidal Tendencies e Gilberto Gil, também vimos bandas desconhecidas, figuras incríveis, stand-up comedy, pole dance, e por aí vai. Quer ver?
<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/2_publico-man-or-astroman/" rel="attachment wp-att-46915"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/2_publico-man-or-astroman-e1336416855717.jpg?resize=600%2C399" alt="" title="2_publico man or astroman" class="alignnone size-full wp-image-46915" data-recalc-dims="1" /></a>
A primeira parada foi para ver <a href="http://api.noize.com.br/entrevista-de-quinta-o-presidente-obama-e-um-et-diz-brian-causey-da-man-or-astroman/">os americanos da Man or Astroman?</a> Surf music, punk, mensagens intergalácticas, roupas laranjas de astronautas e banda literalmente pulando no público. Pra acabar: fogo no palco e um público que não queria mais ir embora. Aliás, nos bastidores pós show uma insana Avona Nova, a baixista, repetia sem parar. “Nunca fiquei tão entusiasmada”. 
<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/3_man-or-astroman/" rel="attachment wp-att-46916"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/3_Man-or-Astroman-e1336416888329.jpg?resize=600%2C399" alt="" title="3_Man or Astroman" class="alignnone size-full wp-image-46916" data-recalc-dims="1" /></a>
Depois fomos ver como estava o Tony Allen no Júlio Prestes. Uma mistura de reggae com ritmos latinos e instrumentos africanos. Som altamente influenciador, no quesito “mexa seu quadril”. 
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Demos um pulo no palco do Arouche bem a tempo de ouvir o Michael Sullivan fazendo um show digno de banda cover “sucesso anos 80”. <a href="http://youtu.be/2445LyJuM_M">Whiskey-A-Go-Go</a>, <a href="http://youtu.be/4L8G9Atxz3s">Uni Duni Tê</a> e outros hits. Acontece de que cover não tinha nada. O cara é dono de quase todas aquelas músicas cuja letra todo bêbado sabe de cor. <a href="http://api.noize.com.br/entrevista-de-quinta-michael-sullivan-pague-um-real-se-voce-nunca-cantou-uma-musica-dele/" target="_blank">Leia aqui a entrevista completa com o cara.</a>
<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/5_michael-sullivam/" rel="attachment wp-att-46918"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/5_Michael-Sullivam-e1336416954894.jpg?resize=600%2C399" alt="" title="5_Michael Sullivam" class="alignnone size-full wp-image-46918" data-recalc-dims="1" /></a>
Chegou a hora de ver Os Mutantes. Ou o que quer que seja, pois da formação original, resta apenas Sérgio Dias no palco. Mesmo assim, durante o show rolaram alguns momentos catarse com fãs chorando ao ouvir velhos hinos da banda, como “Bat-Macumba” ou “Minha menina”.Tudo em uma performance cheia de caras e bocas – mas que não foi tão empolgante. Já Sérgio, saiu bem satisfeito, e no conforto do camarim confessou: “Aqui é um sonho, bicho (&#8230;) Eu nunca vi tanta gente, é impressionante, é São Paulo, né? É tão legal”.
<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/6_mutantes/" rel="attachment wp-att-46919"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/6_mutantes-e1336416985302.jpg?resize=600%2C400" alt="" title="6_mutantes" class="alignnone size-full wp-image-46919" data-recalc-dims="1" /></a>
O cansaço começou a bater. As pessoas já estavam lotando os meio-fios, duvidando se conseguiriam aproveitar por muito mais tempo. Sem contar os banheiros químicos &#8211; que a essa altura deveriam ser evitados por qualquer pessoa de bom senso.
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<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/cansaco_virada/" rel="attachment wp-att-46939"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/cansaco_virada-e1336418392242.jpg?resize=600%2C399" alt="" title="cansaco_virada" class="alignnone size-full wp-image-46939" data-recalc-dims="1" /></a>
Já era de manhã quando o Suicidal Tendencies entrou no palco. Com menos de um minuto de show, o público derrubou a grade que separava a área da imprensa/convidados da área comum. A partir daí: muito grito, bate cabeça, pessoas e objetos voando. Nossos ouvidos e cordas vocais ainda estão tentando se recuperar dessa experiência.
<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/9_suicidal_tendencies/" rel="attachment wp-att-46925"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/9_Suicidal_Tendencies-e1336417341576.jpg?resize=600%2C399" alt="" title="9_Suicidal_Tendencies" class="alignnone size-full wp-image-46925" data-recalc-dims="1" /></a>
Decidimos dar um tempo. O suficiente para comer aquele pastel de queijo com caldo de cana e logo voltar pro São João – mesmo palco do Suicidal – mas agora com Titãs. E embora algumas pessoas se repetissem no público, o lugar não parecia o mesmo. Tudo em ordem. As grades em seu lugar e um clima de paz. Por pouco tempo. Algo grande estava por vir.
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Os Titãs subiram no palco quebrando tudo para mostrar o seu álbum clássico de 1986, o Cabeça Dinossauro . Em uma apresentação sem firula, trejeitos, ou qualquer badulaque, a banda cumpriu sua missão: “tudo isso é pra mostrar que a gente não é banda de uma música só”, falouedisse Paulo Miklos. 
E não são mesmo. Misturaram músicas do Cabeça com alguns trabalhos posteriores, além de mostrar uma inédita, “Fala Renata”, tudo em clima de protesto e revolta contra a sociedade. E aí tava formado um show que foi como um soco no estômago, e fez muita gente pular do começo ao fim. 
(<a href="http://issuu.com/noize/docs/noize_52_abril_2012/61">Já viu a matéria sobre o Cabeça Dinossauro na Noize #52?</a>)
<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/11_titas/" rel="attachment wp-att-46923"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/11_titas-e1336417174686.jpeg?resize=600%2C399" alt="" title="11_titas" class="alignnone size-full wp-image-46923" data-recalc-dims="1" /></a>
Já tinha passado um bom tempo de Virada e ainda faltavam duas coisas: sexo e luta livre. Ou melhor, o palco Cabaré e o ringue da Sé. Um pulo rápido pelos dois bastou pra confirmar: festival mais eclético não há.
<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/12_luta/" rel="attachment wp-att-46926"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/12_luta-e1336417439826.jpeg?resize=600%2C400" alt="" title="12_luta" class="alignnone size-full wp-image-46926" data-recalc-dims="1" /></a>
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Como estávamos nessa de fazer diferente, aproveitamos pra ir ver a Trupe Chá de Boldo. Uma banda de 10 pessoas e muito estilo, que ganhou nosso coração de cara com uma música que eles “desistiram de definir”.
<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/14_trupe/" rel="attachment wp-att-46928"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/14_trupe-e1336417494400.jpeg?resize=600%2C400" alt="" title="14_trupe" class="alignnone size-full wp-image-46928" data-recalc-dims="1" /></a>
E fechando o festival: Gilberto Gil, aos 69 anos tocando reggae, forró e samba rock. Quem não bateu palmas em “Nos barracos da cidade” ou não chorou em “A paz” com certeza não tem coração. Todos os rostos estavam perplexos e felizes por estarem diante de uma lenda musical que dançou como uma galinha louca e pulou como uma criança de 6 anos, ao som impecável de sua banda infalível. 
<a href="http://api.noize.com.br/especial-virada-cultural-o-que-rolou/15_gilberto/" rel="attachment wp-att-46929"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2012/05/15_gilberto-e1336417523803.jpeg?resize=600%2C399" alt="" title="15_gilberto" class="alignnone size-full wp-image-46929" data-recalc-dims="1" /></a>
Cabô Gil, batemos em retirada. Já com saudade. E pés em frangalhos.

_por Karla Wunsch _fotos: Yann Vadaru * 8ª Virada Cultural de São Paulo, a cidade não parou por 24 horas. A gente também não. Claro que a ideia inicial era seguir o roteiro. Mas como não se deixar levar? Seguindo esta lógica, além dos shows fodas de gente como Titãs, Suicidal Tendencies e Gilberto Gil, [&hellip;]

Especial Virada Cultural: o que rolou

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