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Ainda que o <strong>Natal</strong> seja a data religiosa que mais transcende seu símbolo original, ainda é a história do nascimento de Jesus que é invocada a cada dia 25 de dezembro. 

Aproveitamos a deixa para lembrar da relação de alguns músicos com o cristianismo, que, em alguns casos, foi bem longe. Veja abaixo o exemplos de artistas que dedicaram sua arte em louvor a Cristo.

<span style="font-size: medium;"><strong>Bob Dylan</strong></span>

<a href="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/natal-dylan.jpg"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/natal-dylan.jpg" alt="" width="600" height="450" class="alignnone size-full wp-image-98420" /></a>

Ainda que venha de uma família judia, Dylan mergulhou no universo cristão no fim dos anos 1970. Seu disco de estreia, <em>Bob Dylan</em> (1962) já trazia a faixa <strong>"Gospel Plow"</strong>, mas a sua famosa fase gospel foi marcada por três discos: <em>Slow Train Coming</em> (1979), <em>Saved </em>(1980) e <em>Shot of Love</em> (1981). No final de 1978, o músico se converteu e passou a frequentar os cultos da <strong>Vineyard Christian Fellowship Church</strong>. No ano seguinte, ele lançou <em>Slow Train Coming</em>, que traz faixas com fortes referências bíblicas como <strong>"Man Gave Names to All the Animals"</strong> e <strong>"When He Returns"</strong>. <em>Saved </em> segue a mesma linha, contendo hinos religiosos como <strong>"In the Garden"</strong> e <strong>"Saving Grace"</strong>. Já <em>Shot of Love</em> mescla faixas aparentemente laicas, como <strong>"Lenny Bruce"</strong> e <strong>"Trouble"</strong>, com os temas religiosos de <strong>"Property of Jesus"</strong> e <strong>"Every Grain of Sand"</strong>. A partir do <em>Infidels </em>(1983), a cristandade de Dylan se dilui em suas letras e deixa de ser o tema protagonista dos discos, ainda que nunca tenha sido completamente abandonada. No último álbum que compôs, <em>Tempest </em>(2012), a faixa-título traz inclusive versos amargurados sobre os símbolos cristãos: "The bishop left his cabin / To help others in need / Turned his eyes up to the heavens / Said, 'The poor are yours to feed'" e "In the dark illumination / He remembered bygone years / He read the Book of Revelation / And he filled his cup with tears" (algo como "O bispo saiu da sua cabine para ajudar os outros que necessitavam, ele voltou seus olhos aos céus e disse: 'os pobres estão aí pra Você alimentar'" e "Na iluminação negra ele lembrou dos anos passados, ele leu o Livro das Revelações e encheu seu copo de lágrimas"). Não à toa que Dylan ganhou um Nobel de Literatura, né... 

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<span style="font-size: medium;"><strong>Elvis Presley</strong></span>

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O Rei do Rock devia quase tudo que sabia às aulas que teve nas ruas de Memphis, Tennessee, para onde sua família se mudou quando era jovem. Lá, Elvis viu e ouviu cantos religiosos que se tornaram uma bagagem que ele levou para a vida toda. Um ano após seu disco de estreia, <em>Elvis Presley</em> (1956), ele lançou seu primeiro disco natalino, <em>Elvis' Christmas Album</em>, e suas primeiras gravações gospel no EP <em>Peace in the Valley</em>. Três anos depois, veio seu primeiro disco gospel: <em>His Hand in Mine</em> (1960). A partir de 1964, quando os Beatles e os Stones já ameaçavam seu trono, as vendas do Rei diminuíram. Segundo seu empresário, Colonel Tom Parker, Elvis poderia (e deveria) ocupar o mercado de sucessos religiosos e, então, saiu o disco gospel <em>How Great Thou Art</em> (1967). Apesar de trazer grandes músicas como <strong>"Where Could I Go But to the Lord"</strong>, o hit desse disco é <strong>"Crying in the Chapel"</strong>, uma gravação que, na verdade, havia sido feita em 1960. <em>How Great Thou Art</em> (1967) chegou a ganhar o <strong>Grammy</strong> na categoria de Best Sacred Performance (Musical). Quatro anos depois, Elvis lançou <em>Elvis sings The Wonderful World of Christmas</em> (1971) e, no ano seguinte, <em>He Touched Me</em> (1972), seu terceiro e último disco gospel que traz a quase psicodélica <strong>"Seeing Is Believing"</strong> e a contagiante <strong>"Bosom Of Abraham"</strong>. Elvis seguiu cantando músicas gospel até seus últimos shows, em 1977. Em 2001, ele foi incluído no Gospel Music Hall of Fame.  
 
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<span style="font-size: medium;"><strong>Baby do Brasil</strong></span>

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Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade fugiu de casa quando era adolescente e foi parar na Bahia, onde conheceu os amigos que se tornariam os Novos Baianos e ganhou o apelido de <strong>Baby Consuelo</strong> (que ostentou por décadas). Fazendo jus ao posto de uma das figuras centrais da cultura hippie no Brasil, Baby sempre cantou sobre espiritualidade e transcendência. Mesmo em sua carreira solo, quando passou (com seu marido na época, Pepeu Gomes) por uma fase ligada ao ocultista <strong>Thomas Green Morton</strong>, Baby sempre esteve atraída pelos mistérios do universo. Porém, os anos 1990 foram decisivos para ela. Um dos seus poucos lançamentos na década foi o disco <em>Um</em> (1997), seu último trabalho de estúdio antes de se converter evangélica. 

<a href="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Sem-Título-2.jpg"><img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Sem-Título-2.jpg" alt="" width="600" height="600" class="alignnone size-full wp-image-98429" /></a>

Esse é um álbum que escorre erotismo. Baby está nua e linda na capa e canta músicas como <strong>"Divina Orgia"</strong> e <strong>"Love Sex Fone"</strong>, onde canta versos picantes como "transformando som em orgasmo pelo fio do telefone". Aparentemente, esse foi o seu limite. Depois disso, Baby se converteu, passou a fugir da aura sexual que lhe acompanhava e os seus discos passaram a ter um teor cristão acentuado. <em>Exclusivo para Deus</em> (2000), que abre com o pop soul de <strong>"Invertido / Convertido"</strong>, foi sua estreia oficial no mundo gospel e, onze anos depois, veio seu segundo trabalho do gênero, o disco <em>Geração Guerreiros do Apocalipse </em> (2011). Atualmente, Baby ministra cultos com o excelente título de "popstora" e prepara um novo disco, como nos contou na <a href="https://issuu.com/noize/docs/noize_68_issuu/10" target="_blank">NOIZE #68</a>. 

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<span style="font-size: medium;"><strong>Rodolfo Abrantes</strong></span>

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Em 2000, parecia que nada poderia deter o <strong>Raimundos</strong>. No ano anterior, a banda havia lançado <em>Só No Forévis</em> (1999), o disco mais vendido da história da banda, que trouxe os hits <strong>"Mulher de Fases", "A Mais Pedida"</strong> e <strong>"Me Lambe"</strong>. Qual não foi a surpresa de todos quando o vocalista Rodolfo anunciou que havia se convertido ao evangelismo e estava saindo da banda. O Raimundos ainda lançou o <em>Éramos 4</em> (2001) com as últimas gravações do Rodolfo e segue em frente até hoje, mas os tempos com o vocal original dificilmente serão superados. Já Rodolfo saiu do Raimundos e criou o <strong>Rodox</strong>, que tinha uma proposta evangelizadora mais ou menos discreta. As letras dos seus dois discos (<em>Estreito</em> e <em>Rodox</em>, de 2002 e 2003) não eram tão explícitas e o único músico convertido era o próprio Rodolfo, porém esse foi o problema. Após uma confusão entre os músicos em cima do palco de um show em Salvador, em 2004, o Rodox acabou. O próprio Rodolfo declarou em entrevistas que tentou convencer seus colegas a aceitar sua visão sobre Jesus Cristo - o que não apenas foi rejeitado como incomodou os músicos a ponto de a banda acabar. Desde então, Rodolfo Abrantes atua como pastor e mantém uma carreira solo com a qual já lançou cinco discos: <em>Santidade ao Senhor</em> (2006), <em>Enquanto é dia</em> (2007), <em>Ao Vivo</em> (2010), <em>R.A.B.T - Rompendo a Barreira do Templo</em> (2012) e <em>Joio ou Trigo</em> (2015).

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<p>Ainda que o <strong>Natal</strong> seja a data religiosa que mais transcende seu símbolo original, ainda é a história do nascimento de Jesus que é invocada a cada dia 25 de dezembro. </p>
<p>Aproveitamos a deixa para lembrar da relação de alguns músicos com o cristianismo, que, em alguns casos, foi bem longe. Veja abaixo o exemplos de artistas que dedicaram sua arte em louvor a Cristo.</p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
<p><span style="font-size: medium;"><strong>Bob Dylan</strong></span></p>
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<p>Ainda que venha de uma família judia, Dylan mergulhou no universo cristão no fim dos anos 1970. Seu disco de estreia, <em>Bob Dylan</em> (1962) já trazia a faixa <strong>&#8220;Gospel Plow&#8221;</strong>, mas a sua famosa fase gospel foi marcada por três discos: <em>Slow Train Coming</em> (1979), <em>Saved </em>(1980) e <em>Shot of Love</em> (1981). No final de 1978, o músico se converteu e passou a frequentar os cultos da <strong>Vineyard Christian Fellowship Church</strong>. No ano seguinte, ele lançou <em>Slow Train Coming</em>, que traz faixas com fortes referências bíblicas como <strong>&#8220;Man Gave Names to All the Animals&#8221;</strong> e <strong>&#8220;When He Returns&#8221;</strong>. <em>Saved </em> segue a mesma linha, contendo hinos religiosos como <strong>&#8220;In the Garden&#8221;</strong> e <strong>&#8220;Saving Grace&#8221;</strong>. Já <em>Shot of Love</em> mescla faixas aparentemente laicas, como <strong>&#8220;Lenny Bruce&#8221;</strong> e <strong>&#8220;Trouble&#8221;</strong>, com os temas religiosos de <strong>&#8220;Property of Jesus&#8221;</strong> e <strong>&#8220;Every Grain of Sand&#8221;</strong>. A partir do <em>Infidels </em>(1983), a cristandade de Dylan se dilui em suas letras e deixa de ser o tema protagonista dos discos, ainda que nunca tenha sido completamente abandonada. No último álbum que compôs, <em>Tempest </em>(2012), a faixa-título traz inclusive versos amargurados sobre os símbolos cristãos: &#8220;The bishop left his cabin / To help others in need / Turned his eyes up to the heavens / Said, &#8216;The poor are yours to feed'&#8221; e &#8220;In the dark illumination / He remembered bygone years / He read the Book of Revelation / And he filled his cup with tears&#8221; (algo como &#8220;O bispo saiu da sua cabine para ajudar os outros que necessitavam, ele voltou seus olhos aos céus e disse: &#8216;os pobres estão aí pra Você alimentar'&#8221; e &#8220;Na iluminação negra ele lembrou dos anos passados, ele leu o Livro das Revelações e encheu seu copo de lágrimas&#8221;). Não à toa que Dylan ganhou um Nobel de Literatura, né&#8230; </p>
<p><iframe loading="lazy" width="600" height="450" src="https://www.youtube.com/embed/MIUNftAi_z4" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></p>
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<p><span style="font-size: medium;"><strong>Elvis Presley</strong></span></p>
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<p>O Rei do Rock devia quase tudo que sabia às aulas que teve nas ruas de Memphis, Tennessee, para onde sua família se mudou quando era jovem. Lá, Elvis viu e ouviu cantos religiosos que se tornaram uma bagagem que ele levou para a vida toda. Um ano após seu disco de estreia, <em>Elvis Presley</em> (1956), ele lançou seu primeiro disco natalino, <em>Elvis&#8217; Christmas Album</em>, e suas primeiras gravações gospel no EP <em>Peace in the Valley</em>. Três anos depois, veio seu primeiro disco gospel: <em>His Hand in Mine</em> (1960). A partir de 1964, quando os Beatles e os Stones já ameaçavam seu trono, as vendas do Rei diminuíram. Segundo seu empresário, Colonel Tom Parker, Elvis poderia (e deveria) ocupar o mercado de sucessos religiosos e, então, saiu o disco gospel <em>How Great Thou Art</em> (1967). Apesar de trazer grandes músicas como <strong>&#8220;Where Could I Go But to the Lord&#8221;</strong>, o hit desse disco é <strong>&#8220;Crying in the Chapel&#8221;</strong>, uma gravação que, na verdade, havia sido feita em 1960. <em>How Great Thou Art</em> (1967) chegou a ganhar o <strong>Grammy</strong> na categoria de Best Sacred Performance (Musical). Quatro anos depois, Elvis lançou <em>Elvis sings The Wonderful World of Christmas</em> (1971) e, no ano seguinte, <em>He Touched Me</em> (1972), seu terceiro e último disco gospel que traz a quase psicodélica <strong>&#8220;Seeing Is Believing&#8221;</strong> e a contagiante <strong>&#8220;Bosom Of Abraham&#8221;</strong>. Elvis seguiu cantando músicas gospel até seus últimos shows, em 1977. Em 2001, ele foi incluído no Gospel Music Hall of Fame.  </p>
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<p><span style="font-size: medium;"><strong>Baby do Brasil</strong></span></p>
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<p>Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade fugiu de casa quando era adolescente e foi parar na Bahia, onde conheceu os amigos que se tornariam os Novos Baianos e ganhou o apelido de <strong>Baby Consuelo</strong> (que ostentou por décadas). Fazendo jus ao posto de uma das figuras centrais da cultura hippie no Brasil, Baby sempre cantou sobre espiritualidade e transcendência. Mesmo em sua carreira solo, quando passou (com seu marido na época, Pepeu Gomes) por uma fase ligada ao ocultista <strong>Thomas Green Morton</strong>, Baby sempre esteve atraída pelos mistérios do universo. Porém, os anos 1990 foram decisivos para ela. Um dos seus poucos lançamentos na década foi o disco <em>Um</em> (1997), seu último trabalho de estúdio antes de se converter evangélica. </p>
<p><a href="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Sem-Título-2.jpg"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Sem-Título-2.jpg?resize=600%2C600" alt="" class="alignnone size-full wp-image-98429" srcset="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Sem-Título-2.jpg?w=600&amp;ssl=1 600w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Sem-Título-2.jpg?resize=150%2C150&amp;ssl=1 150w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Sem-Título-2.jpg?resize=300%2C300&amp;ssl=1 300w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Sem-Título-2.jpg?resize=190%2C190&amp;ssl=1 190w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Sem-Título-2.jpg?resize=221%2C221&amp;ssl=1 221w" sizes="auto, (max-width: 600px) 100vw, 600px" data-recalc-dims="1" /></a></p>
<p>Esse é um álbum que escorre erotismo. Baby está nua e linda na capa e canta músicas como <strong>&#8220;Divina Orgia&#8221;</strong> e <strong>&#8220;Love Sex Fone&#8221;</strong>, onde canta versos picantes como &#8220;transformando som em orgasmo pelo fio do telefone&#8221;. Aparentemente, esse foi o seu limite. Depois disso, Baby se converteu, passou a fugir da aura sexual que lhe acompanhava e os seus discos passaram a ter um teor cristão acentuado. <em>Exclusivo para Deus</em> (2000), que abre com o pop soul de <strong>&#8220;Invertido / Convertido&#8221;</strong>, foi sua estreia oficial no mundo gospel e, onze anos depois, veio seu segundo trabalho do gênero, o disco <em>Geração Guerreiros do Apocalipse </em> (2011). Atualmente, Baby ministra cultos com o excelente título de &#8220;popstora&#8221; e prepara um novo disco, como nos contou na <a href="https://issuu.com/noize/docs/noize_68_issuu/10" target="_blank">NOIZE #68</a>. </p>
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<p><span style="font-size: medium;"><strong>Rodolfo Abrantes</strong></span></p>
<p><a href="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/natal-rodolfo.jpg"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/natal-rodolfo.jpg?resize=600%2C450" alt="" class="alignnone size-full wp-image-98423" srcset="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/natal-rodolfo.jpg?w=600&amp;ssl=1 600w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/natal-rodolfo.jpg?resize=300%2C225&amp;ssl=1 300w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/12/natal-rodolfo.jpg?resize=221%2C165&amp;ssl=1 221w" sizes="auto, (max-width: 600px) 100vw, 600px" data-recalc-dims="1" /></a></p>
<p>Em 2000, parecia que nada poderia deter o <strong>Raimundos</strong>. No ano anterior, a banda havia lançado <em>Só No Forévis</em> (1999), o disco mais vendido da história da banda, que trouxe os hits <strong>&#8220;Mulher de Fases&#8221;, &#8220;A Mais Pedida&#8221;</strong> e <strong>&#8220;Me Lambe&#8221;</strong>. Qual não foi a surpresa de todos quando o vocalista Rodolfo anunciou que havia se convertido ao evangelismo e estava saindo da banda. O Raimundos ainda lançou o <em>Éramos 4</em> (2001) com as últimas gravações do Rodolfo e segue em frente até hoje, mas os tempos com o vocal original dificilmente serão superados. Já Rodolfo saiu do Raimundos e criou o <strong>Rodox</strong>, que tinha uma proposta evangelizadora mais ou menos discreta. As letras dos seus dois discos (<em>Estreito</em> e <em>Rodox</em>, de 2002 e 2003) não eram tão explícitas e o único músico convertido era o próprio Rodolfo, porém esse foi o problema. Após uma confusão entre os músicos em cima do palco de um show em Salvador, em 2004, o Rodox acabou. O próprio Rodolfo declarou em entrevistas que tentou convencer seus colegas a aceitar sua visão sobre Jesus Cristo &#8211; o que não apenas foi rejeitado como incomodou os músicos a ponto de a banda acabar. Desde então, Rodolfo Abrantes atua como pastor e mantém uma carreira solo com a qual já lançou cinco discos: <em>Santidade ao Senhor</em> (2006), <em>Enquanto é dia</em> (2007), <em>Ao Vivo</em> (2010), <em>R.A.B.T &#8211; Rompendo a Barreira do Templo</em> (2012) e <em>Joio ou Trigo</em> (2015).</p>
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Ainda que o Natal seja a data religiosa que mais transcende seu símbolo original, ainda é a história do nascimento de Jesus que é invocada a cada dia 25 de dezembro. Aproveitamos a deixa para lembrar da relação de alguns músicos com o cristianismo, que, em alguns casos, foi bem longe. Veja abaixo o exemplos [&hellip;]

Natal Noize | Quando Bob Dylan, Elvis, Baby do Brasil e Rodolfo encontraram Jesus

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