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Às vezes, é necessário se aprofundar em uma pesquisa acadêmica. Foi o que pensou <strong>Will Brooker</strong>, professor de cinema e estudos culturais na <strong>Kingston University</strong>, quando decidiu escrever uma monografia sobre a obra de <strong>David Bowie</strong> chamada <em>Forever Stardust</em>.

Para ele, ouvir os discos do músico era muito pouco. O acadêmico resolveu que deveria viver como Bowie vivia para ser capaz de entender o que se passava com ele e, só então, poder analisar a sua obra com propriedade.
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<p dir="ltr" lang="en">It's been a long day <a href="https://twitter.com/hashtag/BowieSymposium?src=hash">#BowieSymposium</a> <a href="http://t.co/f8ovH3J7UL">pic.twitter.com/f8ovH3J7UL</a></p>
— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/621990274948972544">July 17, 2015</a></blockquote>
<script src="//platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>

<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
Much as I hate to have Ziggy make up with Thomas Newton hair. Sometimes I'm afraid it's necessary <a href="https://twitter.com/hashtag/bowiesymposium?src=hash">#bowiesymposium</a> <a href="http://t.co/qWzGX1i3xl">pic.twitter.com/qWzGX1i3xl</a>

— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/621889729735335936">July 17, 2015</a>
</blockquote>

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<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<p dir="ltr" lang="en">Bowie is here <a href="https://twitter.com/willbrooker">@willbrooker</a> <a href="http://t.co/GQhLz2oH3X">pic.twitter.com/GQhLz2oH3X</a></p>
— O.T.T by Lia .T (@ottbyliat) <a href="https://twitter.com/ottbyliat/status/621273709873999872">July 15, 2015</a></blockquote>
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<p>

- A ideia é habitar o espaço da cabeça de Bowie em alguns momentos da sua vida e sua carreira para entender seu trabalho a partir de um ângulo original, mantendo uma perspectiva crítica e objetiva ao mesmo tempo. É tipo misturar personas, talvez - declarou Brooker ao jornal inglês <em>The Guardian</em>. 

O professor começou sua vivência simulando o início da carreira de <strong>Bowie</strong>, por volta de 1965, depois passou pela fase do <strong>Ziggy Stardust</strong> e do <strong>The Thin White Duke</strong>. Basicamente, <strong>Brooker</strong> se propõe a usar as roupas que o músico usava na época, ouvir as mesmas músicas que existiam naquele momento, ler os mesmos livros que Bowie lia, ver os mesmos filmes, além de visitar os locais por onde ele passou (o professor já esteve em Brixton, Bromley, Beckenham e deve ir a Berlim no mês que vem). 

<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
I see London and Berlin in my future <a href="http://t.co/qGGXsEp4eU">pic.twitter.com/qGGXsEp4eU</a>

— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/622651776362098692">July 19, 2015</a>
</blockquote>

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<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<p dir="ltr" lang="en">I think my immersion has confirmed the reason for Bowie's supposedly boring "Heroes" album hair. He wanted to become more anonymous</p>
— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/622642925017526272">July 19, 2015</a></blockquote>
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<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
Unbelievable - I just dreamed a whole new Bowie song in my sleep and now I can't remember how it went <a href="https://twitter.com/hashtag/bowiesymposium?src=hash">#bowiesymposium</a>

— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/622698892266639360">July 19, 2015</a>
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[caption id="attachment_94131" align="alignnone" width="600"]<a href="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/08/bowie-milk.jpg"><img class="wp-image-94131" src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/08/bowie-milk.jpg" alt="David Bowie na época em que só tomava leite" width="600" height="399" /></a> David Bowie na época em que só tomava leite[/caption]

<p>

<strong>Will Brooker</strong> afirma que está se submetendo a largos períodos sem dormir e a uma dieta restrita baseada na alimentação do músico (que, por um momento, se resumiu a leite e pimentas vermelhas). Até aí é meio estranho, mas ok. E quanto ao consumo massivo de cocaína?

- A quantidade de cocaína que Bowie consumia não é apenas ilegal para um professor como eu, mas é também muito cara - além de não ser nada saudável. Então, nos finais de semana eu pego um pacote com seis energéticos e tento simular a experiência de substâncias ilegais. Isso me deixa bem saltitante - explicou Will ao <em>The Guardian</em>.

Caberá a banca da Kingston University julgar se a substituição da cocaína por energéticos compromete ou não a curiosa metodologia da pesquisa de Will.

<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<p dir="ltr" lang="en">This is how much Bowie would spend on cocaine per day in modern money <a href="http://t.co/5YVsPwvEb2">pic.twitter.com/5YVsPwvEb2</a></p>
— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/621816417692708864">July 16, 2015</a></blockquote>
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<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
One might recall that Bowie kept his urine bottled in the fridge in mid 70s <a href="https://twitter.com/hashtag/bowiesymposium?src=hash">#bowiesymposium</a> <a href="https://twitter.com/ACMI">@ACMI</a> <a href="http://t.co/9C5OodQWXX">pic.twitter.com/9C5OodQWXX</a>

— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/621886939516440576">July 17, 2015</a>
</blockquote>

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<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<p dir="ltr" lang="en">I got a badge <a href="https://twitter.com/ACMI">@ACMI</a> <a href="http://t.co/RT7OVP3tzg">pic.twitter.com/RT7OVP3tzg</a></p>
— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/621266217064464384">July 15, 2015</a></blockquote>
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<p>Às vezes, é necessário se aprofundar em uma pesquisa acadêmica. Foi o que pensou <strong>Will Brooker</strong>, professor de cinema e estudos culturais na <strong>Kingston University</strong>, quando decidiu escrever uma monografia sobre a obra de <strong>David Bowie</strong> chamada <em>Forever Stardust</em>.</p>
<p>Para ele, ouvir os discos do músico era muito pouco. O acadêmico resolveu que deveria viver como Bowie vivia para ser capaz de entender o que se passava com ele e, só então, poder analisar a sua obra com propriedade.</p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
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<p>— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/621990274948972544">July 17, 2015</a></p></blockquote>
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<p>— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/621889729735335936">July 17, 2015</a>
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<p>— O.T.T by Lia .T (@ottbyliat) <a href="https://twitter.com/ottbyliat/status/621273709873999872">July 15, 2015</a></p></blockquote>
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<p>&#8211; A ideia é habitar o espaço da cabeça de Bowie em alguns momentos da sua vida e sua carreira para entender seu trabalho a partir de um ângulo original, mantendo uma perspectiva crítica e objetiva ao mesmo tempo. É tipo misturar personas, talvez &#8211; declarou Brooker ao jornal inglês <em>The Guardian</em>. </p>
<p>O professor começou sua vivência simulando o início da carreira de <strong>Bowie</strong>, por volta de 1965, depois passou pela fase do <strong>Ziggy Stardust</strong> e do <strong>The Thin White Duke</strong>. Basicamente, <strong>Brooker</strong> se propõe a usar as roupas que o músico usava na época, ouvir as mesmas músicas que existiam naquele momento, ler os mesmos livros que Bowie lia, ver os mesmos filmes, além de visitar os locais por onde ele passou (o professor já esteve em Brixton, Bromley, Beckenham e deve ir a Berlim no mês que vem). </p>
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en"><p>
I see London and Berlin in my future <a href="http://t.co/qGGXsEp4eU">pic.twitter.com/qGGXsEp4eU</a></p>
<p>— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/622651776362098692">July 19, 2015</a>
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<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<p dir="ltr" lang="en">I think my immersion has confirmed the reason for Bowie&#8217;s supposedly boring &#8220;Heroes&#8221; album hair. He wanted to become more anonymous</p>
<p>— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/622642925017526272">July 19, 2015</a></p></blockquote>
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Unbelievable &#8211; I just dreamed a whole new Bowie song in my sleep and now I can&#8217;t remember how it went <a href="https://twitter.com/hashtag/bowiesymposium?src=hash">#bowiesymposium</a></p>
<p>— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/622698892266639360">July 19, 2015</a>
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<div id="attachment_94131" style="width: 610px" class="wp-caption alignnone"><a href="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/08/bowie-milk.jpg"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-94131" class="wp-image-94131" src="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/08/bowie-milk.jpg?resize=600%2C399" alt="David Bowie na época em que só tomava leite" srcset="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/08/bowie-milk.jpg?w=736&amp;ssl=1 736w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/08/bowie-milk.jpg?resize=300%2C199&amp;ssl=1 300w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/08/bowie-milk.jpg?resize=221%2C147&amp;ssl=1 221w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/08/bowie-milk.jpg?resize=616%2C410&amp;ssl=1 616w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2015/08/bowie-milk.jpg?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w" sizes="auto, (max-width: 600px) 100vw, 600px" data-recalc-dims="1" /></a><p id="caption-attachment-94131" class="wp-caption-text">David Bowie na época em que só tomava leite</p></div>
<p><strong>Will Brooker</strong> afirma que está se submetendo a largos períodos sem dormir e a uma dieta restrita baseada na alimentação do músico (que, por um momento, se resumiu a leite e pimentas vermelhas). Até aí é meio estranho, mas ok. E quanto ao consumo massivo de cocaína?</p>
<p>&#8211; A quantidade de cocaína que Bowie consumia não é apenas ilegal para um professor como eu, mas é também muito cara &#8211; além de não ser nada saudável. Então, nos finais de semana eu pego um pacote com seis energéticos e tento simular a experiência de substâncias ilegais. Isso me deixa bem saltitante &#8211; explicou Will ao <em>The Guardian</em>.</p>
<p>Caberá a banca da Kingston University julgar se a substituição da cocaína por energéticos compromete ou não a curiosa metodologia da pesquisa de Will.</p>
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<p dir="ltr" lang="en">This is how much Bowie would spend on cocaine per day in modern money <a href="http://t.co/5YVsPwvEb2">pic.twitter.com/5YVsPwvEb2</a></p>
<p>— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/621816417692708864">July 16, 2015</a></p></blockquote>
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One might recall that Bowie kept his urine bottled in the fridge in mid 70s <a href="https://twitter.com/hashtag/bowiesymposium?src=hash">#bowiesymposium</a> <a href="https://twitter.com/ACMI">@ACMI</a> <a href="http://t.co/9C5OodQWXX">pic.twitter.com/9C5OodQWXX</a></p>
<p>— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/621886939516440576">July 17, 2015</a>
</p></blockquote>
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<p>— will brooker (@willbrooker) <a href="https://twitter.com/willbrooker/status/621266217064464384">July 15, 2015</a></p></blockquote>
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</p>

Às vezes, é necessário se aprofundar em uma pesquisa acadêmica. Foi o que pensou Will Brooker, professor de cinema e estudos culturais na Kingston University, quando decidiu escrever uma monografia sobre a obra de David Bowie chamada Forever Stardust. Para ele, ouvir os discos do músico era muito pouco. O acadêmico resolveu que deveria viver [&hellip;]

Conheça o professor que está vivendo como o Bowie pra fazer uma monografia

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