5 vozes negras da música brasileira contemporânea lançadas pelo NRC


Cada qual com seu estilo singular, uma nova geração de artistas vem se destacando na música brasileira. Atravessados por influências da música afrodiaspórica e pelas vivências da negritude em um país como o Brasil, eles criam novas perspectivas musicais e narrativas impressas em suas obras. Neste post, separamos cinco vozes negras do nosso catálogo que […]
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Cada qual com seu estilo singular, uma nova geração de artistas vem se destacando na música brasileira. Atravessados por influências da música afrodiaspórica e pelas vivências da negritude em um país como o Brasil, eles criam novas perspectivas musicais e narrativas impressas em suas obras. Neste post, separamos cinco vozes negras do nosso catálogo que estão produzindo e contribuindo com a música nacional contemporânea. Qual destes álbuns você tem na coleção?

Jota.Pê – Se o Meu Peito Fosse o Mundo

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Em seu segundo álbum solo, o cantor, compositor e violonista paulista Jota.Pê conta com um time de peso, com feats com Xênia França e Gilsons, uma composição de Emicida, e Felipe Vassão, Rodrigo Lemos e Marcus Preto na produção. O swing do samba rock, a música cabo-verdiana, o forró e a música negra norte-americana são conectados através da voz e do violão marcantes do artista. Em Se o Meu Peito Fosse o Mundo Jota.Pê aborda temas diversos, sempre através de uma visão que traz centralidade para a autoestima preta.

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Luedji Luna – Bom Mesmo É Estar Debaixo d’Água

O segundo álbum de Luedji Luna, lançado em 2020 e indicado ao Grammy Latino 2021 na categoria “Melhor Álbum de Música Brasileira”, é o 54º título do NRC. Diferente do também celebrado Um Corpo No Mundo (2017), a busca da cantora e compositora baiana se distancia da África ancestral e se conecta à África contemporânea, cosmopolita. As percussões saem do holofote para dar vez a arranjos alinhados ao jazz, com pianos e baixos elétricos marcantes, quebradiços, e fluídos. Nas composições, Luedji pinta nuances que vão do afeto ao desafeto, do amor à raiva, de tudo que é da ordem das emoções e sob as lentes das experiências enquanto, também, mulher negra.


Liniker – Indigo Borboleta Anil

Este é o álbum que inicia o caminho solo, mas não solitário, de Liniker: o novo trabalho traz parcerias com Milton Nascimento, Tássia Reis, Tulipa Ruiz, Curumin, DJ Nyack, Mahmundi, Orquestra Jazz Sinfônica e Orquestra Rumpilezz. O repertório carregado de cadência, amor e leveza conta com a própria Liniker na produção musical, ao lado de Gustavo Ruiz e Júlio Fejuca.  A ancestralidade é reverenciada, mas há também espaço para imaginar novos futuros. Esse tempo dilatado é compreendido quando se sente a mistura de soul, hip hop, R&B, pagode e samba-rock que Indigo Borboleta Anil apresenta.


Xênia França – Em Nome da Estrela

Este é o segundo álbum solo da baiana Xênia França, que também participou da banda Aláfia. O encontro entre a percussão afro-baiana, o uso ostensivo de sintetizadores e a voz marcante da artista, que passeia pelo jazz, soul e R&B, materializa uma sonoridade única, resultado da coprodução de Xênia, Lourenço Rebetez e Pipo Pegoraro. Composições de Gilberto Gil e Djavan ganham novas interpretações nas faixas “Futurível” e “Magia”. Em “Dádiva”, Xênia interpreta a canção de Luiza Lian. O álbum ainda conta com as participações de Rico Dalasam, em “Já é”, e de Arthur Verocai, nos arranjos de “Ânimus x Anima”.


Anelis Assumpção – Sal

Quarto álbum da artista, “Sal” é uma obra viva e pulsante, urbana e orgânica, que basta ser tocada para emanar sabores e aromas inebriantes. A paulistana convidou um grande elenco para participar de cada uma das faixas. Estão presentes no disco Larissa Luz, Luedji Luna, Céu, Jadsa, Mahmundi, Curumin, entre outros. O time de composição conta ainda com nomes ilustres como Ava Rocha, Tulipa Ruiz, Liniker, Marina Peralta, Marcelle Equivocada, Luz Marina, Pipo Pegoraro e Serena Assumpção. Já a produção traz a participação de Zé Nigro e Beto Villares. “Sal” reúne ingredientes do reggae, do afrobeat, do neosoul e da MPB.


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