Rosa Passos é homenageada pela União Brasileira de Compositores (UBC)

Mostrando que o rock não acabou, Moptop retorna com novo disco e show esgotado

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Girando o disco, mudando a cena: conheça o Spin Sisters, clube de vinil para mulheres

“Movimento Algum”, álbum de Fernando Motta, mescla Clube da Esquina com shoegaze; leia a entrevista

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<p><strong>Bruno Berle</strong>, 28, estava em sua residência na capital paulista quando entrou na chamada de vídeo pelo celular. Com a bandeira do Flamengo pendurada em sua parede — mesmo se dizendo corintiano, o artista alagoano comentou sobre sua trajetória profissional e consequentemente sobre seu trabalho mais recente, o disco<strong> <em>No Reino dos Afetos</em></strong> (2022), lançado na última sexta-feira (01).&nbsp;</p>

<p>Divulgado pelo selo londrino <strong>Far Out Recordings</strong>, o álbum transita por diferentes estilos, com qualidade sonora de um pop<em> lo-fi</em>, conhecido por ser gravações caseiras com arranjos discretos. O artista também se inspirou pelo <em>highlife</em>, gênero musical africano de Gana, além de R&amp;B, de uma maneira muito sensível nas 12 faixas divulgadas, sendo cinco delas gravadas com produção musical orquestrada pelo artista com o amigo alagoano <strong>Leonardo Costa Acioli</strong>, ou <strong>Batata Boy</strong>.&nbsp;</p>

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<div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-large is-resized"><a href="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg"><img src="https://i2.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?fit=683%2C1024&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-145227" width="424" height="635"/></a><figcaption><em>"Faz parte desse processo de escolher a música pelo sentimento da coisa e nem tanto pela sonoridade da parada.", diz Bruno Berle. (Foto: Marina Zabenzi/Divulgação)</em></figcaption></figure></div>

<p>“O processo de produção do disco foi natural, a gente gravou com as coisas que a gente tinha, era a forma que todos nós em Maceió e região costumávamos gravar, de modo caseiro, porque era o que tinha no momento. Eu já tinha alguma experiência e Batata tinha alguns equipamentos, nesse meio tempo, nós começamos a nos interessar muito por vinil, a achar bonito a estética e o jeito que soava, e começamos a pensar nesses equipamentos analógicos e o que estava dentro do nosso alcance.”</p>

<p>Prosseguindo por uma nova fase de sua carreira, o artista gravou “<strong>O Nome do Meu Amor</strong>” e "<strong>Arraiada</strong>" em seu telefone pessoal, enquanto a música “<strong>Beat 1</strong>” foi gravada, em 2019, através de uma produção com fitas. “Faz parte desse processo de escolher a música pelo sentimento da coisa e nem tanto pela sonoridade da parada. Acho que hoje em dia a gente tem muitos recursos que conseguem consertar várias coisas, limpar várias ideias, então acho que fica mais fácil para a gente escolher a coisa certa, com o sentimento certo e consertar depois, do que fazer a melhor gravação do mundo, todo preocupado”, assume. <br>Em exclusividade para a <strong>NOIZE</strong>, o artista disponibilizou o videoclipe da música “<strong>Quero Dizer</strong>”, feito pela produtora <strong>Sentimental Filmes</strong>, com direção de <strong>Marina Zabenzi </strong>e direção de arte de <strong>Pedro Rodrigues</strong>: “Nessa música, eu vejo o Brasil nos acordes, na harmonia, no violão, e vejo Estados Unidos na batida e na voz, com uma influência forte do R&amp;B”, disse o artista. Confira abaixo o clipe:</p>

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<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-4-3 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.youtube.com/watch?v=D9P_VpYueOE
</div></figure>

<p>Sob estética minimalista, Berle esteve presente pela primeira vez em um estúdio de filmagens, e se apresentou sozinho no vídeo, de pouco mais de quatro minutos de duração, gravado no final de maio. “Foi uma das melhores experiências, porque tinha muita gente, câmera e espaço fodas, foi muito intenso e muito aprendizado por estar em um set de filmagem e ser dirigido. Trabalhar com Zabenzi também foi incrível, nossa parceria tem sido muito foda”, afirmou.</p>

<p>Vivendo em São Paulo desde novembro passado, após retornar para Maceió quando a pandemia iniciou, em 2020, o cantor, compositor e multi-instrumentista comenta sobre a amizade de quase oito anos com o produtor Batata Boy: “Um amigo de Maceió, que tinha uma banda, me mostrou um vídeo dele e disse: ‘Olha esse cara, como ele toca bem bateria, como ele é cheio de vontade’. E ele continua do mesmo jeito, cheio de vontade, de fazer a música dele acontecer, de colocar as coisas para frente e trabalhar junto. A gente está junto desde o primeiro registro dele [Batata Boy] que foi um EP maravilhoso, com 6 faixas. Ele fez quando tinha 17 anos e eu adoro, toquei baixo em uma coisa ou outra, cantei em uma música.<em> <strong>Lembrança &amp; Viva</strong></em> (2019) foi um projeto que comecei com ele, de cantar em cima de beats que ele fazia e até hoje é essa mesma história, nós temos muitas músicas que não soltamos, coisas novas que estamos fazendo. Trabalhar com ele é muito foda, ele é super talentoso e visionário, sinto que temos muito para fazer ainda.”</p>

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<p>O círculo de amizades no meio musical tem influenciado Berle a alçar novos voos. Sua participação no <strong>Festival Carambola </strong>em agosto passado, em formato online, quando se apresentou ao lado da carioca <strong>Dora Morelenbaum</strong>, coincidiu com o momento de assinar o contrato com o selo londrino. “No evento, conheci também <strong>Julia Mestre</strong> e<strong> Zé Ibarra</strong>, que foram para lá [Maceió] se apresentarem também, até cruzei recentemente com Jonathan Ferr, que também estava lá, porém só fomos nos aproximar mais agora. Durante minha mudança para o Sudeste do país, me aproximei de <strong>Guilherme Lirio</strong>, baterista de <strong>Ana Frango Elétrico</strong>, que foi outra pessoa com quem me aproximei, começamos a trocar ideias e a fazer e pensar música juntos”.&nbsp;</p>

<div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-large is-resized"><a href="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg"><img src="https://i2.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?fit=683%2C1024&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-145246" width="533" height="799"/></a><figcaption>(Foto: Marina Zabenzi/Divulgação)</figcaption></figure></div>

<p>Sua proximidade com Ana vem se mostrando em algumas partes de seu projeto, como, por exemplo, a artista ser a responsável pela foto da capa do disco lançado. Em criações futuras, um de seus próximos passos é lançar um álbum pelo selo <strong>Coala Records</strong>, o mesmo da banda carioca <strong>Bala Desejo</strong>, com possível produção colaborativa de Ana Frango Elétrico e Batata Boy: “Com Ana, a gente se tornou muito amigo e tem planejado muita coisa. O meu próximo álbum, a ideia é ser produzido por Ana e Batata, temos conversado muito, com muitas referências sendo trocadas, e muita intimidade. Passei um tempo no Rio de Janeiro com ela e, durante um rolê na praia, ela tirou essa foto minha. Quando vimos, sentimos que essa seria a capa do meu disco”.&nbsp;</p>

<p>Independente dos rumos que a trajetória de Bruno Berle der continuidade, o artista exibe desenvoltura com uma sensibilidade necessária para se fazer um trabalho sincero. Tendo como referência artistas que vão de<strong> Frank Ocean</strong> a <strong>João Gilberto</strong>, o jovem se encontra cada vez mais com sua própria identidade sonora: “A minha fé na música é muito grande”, afirma.</p>

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<div class="wp-block-columns"><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-full is-resized"><a href="https://api.noize.com.br/entrevista-os-artistas-deviam-ser-mais-livres-para-explorar-diz-luccas-carlos/#1"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Featured-Image-Site-Noize-12.png" alt="" class="wp-image-145106" width="256" height="170"/></a><figcaption><strong><a href="https://api.noize.com.br/entrevista-os-artistas-deviam-ser-mais-livres-para-explorar-diz-luccas-carlos/#1" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Entrevista | “Os artistas deviam ser mais livres para explorar”, diz Luccas Carlos<br></a></strong></figcaption></figure></div><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-large"><a href="https://api.noize.com.br/resenha-picnik-festival-2022-letrux-luedji-luna-karina-buhr-yonatan-gat-lee-ranaldo-ava-rocha-owera-brisa-flow-anelis-assumpcao-curumin/#1"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/DSC5107-1024x684.jpg" alt="" class="wp-image-145072"/></a><figcaption><strong><a href="https://api.noize.com.br/resenha-picnik-festival-2022-letrux-luedji-luna-karina-buhr-yonatan-gat-lee-ranaldo-ava-rocha-owera-brisa-flow-anelis-assumpcao-curumin/#1" target="_blank" rel="noreferrer noopener">PicniK Festival 2022 | Dias de música, afeto e luta no Distrito Federal<br></a></strong></figcaption></figure></div><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-full"><a href="https://api.noize.com.br/chico-buarque-volta-aos-palcos-com-a-turne-nacional-que-tal-um-samba/#1"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Featured-Image-Site-Noize-6.png" alt="" class="wp-image-144838"/></a><figcaption><strong><a href="https://api.noize.com.br/chico-buarque-volta-aos-palcos-com-a-turne-nacional-que-tal-um-samba/#1" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Chico Buarque volta aos palcos com a turnê nacional “Que tal um samba?”<br></a></strong></figcaption></figure></div></div>


<p><strong>Bruno Berle</strong>, 28, estava em sua residência na capital paulista quando entrou na chamada de vídeo pelo celular. Com a bandeira do Flamengo pendurada em sua parede — mesmo se dizendo corintiano, o artista alagoano comentou sobre sua trajetória profissional e consequentemente sobre seu trabalho mais recente, o disco<strong> <em>No Reino dos Afetos</em></strong> (2022), lançado na última sexta-feira (01).&nbsp;</p>



<p>Divulgado pelo selo londrino <strong>Far Out Recordings</strong>, o álbum transita por diferentes estilos, com qualidade sonora de um pop<em> lo-fi</em>, conhecido por ser gravações caseiras com arranjos discretos. O artista também se inspirou pelo <em>highlife</em>, gênero musical africano de Gana, além de R&amp;B, de uma maneira muito sensível nas 12 faixas divulgadas, sendo cinco delas gravadas com produção musical orquestrada pelo artista com o amigo alagoano <strong>Leonardo Costa Acioli</strong>, ou <strong>Batata Boy</strong>.&nbsp;</p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>



<div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-large is-resized"><a href="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i2.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?fit=683%2C1024&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-145227" width="424" height="635" srcset="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?w=1707&amp;ssl=1 1707w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?resize=200%2C300&amp;ssl=1 200w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?resize=683%2C1024&amp;ssl=1 683w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?resize=768%2C1152&amp;ssl=1 768w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?resize=1024%2C1536&amp;ssl=1 1024w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?resize=1365%2C2048&amp;ssl=1 1365w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?resize=221%2C332&amp;ssl=1 221w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?resize=300%2C450&amp;ssl=1 300w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?resize=616%2C924&amp;ssl=1 616w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6771-1-scaled.jpg?resize=150%2C225&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 424px) 100vw, 424px" /></a><figcaption><em>&#8220;Faz parte desse processo de escolher a música pelo sentimento da coisa e nem tanto pela sonoridade da parada.&#8221;, diz Bruno Berle. (Foto: Marina Zabenzi/Divulgação)</em></figcaption></figure></div>



<p>“O processo de produção do disco foi natural, a gente gravou com as coisas que a gente tinha, era a forma que todos nós em Maceió e região costumávamos gravar, de modo caseiro, porque era o que tinha no momento. Eu já tinha alguma experiência e Batata tinha alguns equipamentos, nesse meio tempo, nós começamos a nos interessar muito por vinil, a achar bonito a estética e o jeito que soava, e começamos a pensar nesses equipamentos analógicos e o que estava dentro do nosso alcance.”</p>



<p>Prosseguindo por uma nova fase de sua carreira, o artista gravou “<strong>O Nome do Meu Amor</strong>” e &#8220;<strong>Arraiada</strong>&#8221; em seu telefone pessoal, enquanto a música “<strong>Beat 1</strong>” foi gravada, em 2019, através de uma produção com fitas. “Faz parte desse processo de escolher a música pelo sentimento da coisa e nem tanto pela sonoridade da parada. Acho que hoje em dia a gente tem muitos recursos que conseguem consertar várias coisas, limpar várias ideias, então acho que fica mais fácil para a gente escolher a coisa certa, com o sentimento certo e consertar depois, do que fazer a melhor gravação do mundo, todo preocupado”, assume. <br>Em exclusividade para a <strong>NOIZE</strong>, o artista disponibilizou o videoclipe da música “<strong>Quero Dizer</strong>”, feito pela produtora <strong>Sentimental Filmes</strong>, com direção de <strong>Marina Zabenzi </strong>e direção de arte de <strong>Pedro Rodrigues</strong>: “Nessa música, eu vejo o Brasil nos acordes, na harmonia, no violão, e vejo Estados Unidos na batida e na voz, com uma influência forte do R&amp;B”, disse o artista. Confira abaixo o clipe:</p>



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<p>Sob estética minimalista, Berle esteve presente pela primeira vez em um estúdio de filmagens, e se apresentou sozinho no vídeo, de pouco mais de quatro minutos de duração, gravado no final de maio. “Foi uma das melhores experiências, porque tinha muita gente, câmera e espaço fodas, foi muito intenso e muito aprendizado por estar em um set de filmagem e ser dirigido. Trabalhar com Zabenzi também foi incrível, nossa parceria tem sido muito foda”, afirmou.</p>



<p>Vivendo em São Paulo desde novembro passado, após retornar para Maceió quando a pandemia iniciou, em 2020, o cantor, compositor e multi-instrumentista comenta sobre a amizade de quase oito anos com o produtor Batata Boy: “Um amigo de Maceió, que tinha uma banda, me mostrou um vídeo dele e disse: ‘Olha esse cara, como ele toca bem bateria, como ele é cheio de vontade’. E ele continua do mesmo jeito, cheio de vontade, de fazer a música dele acontecer, de colocar as coisas para frente e trabalhar junto. A gente está junto desde o primeiro registro dele [Batata Boy] que foi um EP maravilhoso, com 6 faixas. Ele fez quando tinha 17 anos e eu adoro, toquei baixo em uma coisa ou outra, cantei em uma música.<em> <strong>Lembrança &amp; Viva</strong></em> (2019) foi um projeto que comecei com ele, de cantar em cima de beats que ele fazia e até hoje é essa mesma história, nós temos muitas músicas que não soltamos, coisas novas que estamos fazendo. Trabalhar com ele é muito foda, ele é super talentoso e visionário, sinto que temos muito para fazer ainda.”</p>



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<p>O círculo de amizades no meio musical tem influenciado Berle a alçar novos voos. Sua participação no <strong>Festival Carambola </strong>em agosto passado, em formato online, quando se apresentou ao lado da carioca <strong>Dora Morelenbaum</strong>, coincidiu com o momento de assinar o contrato com o selo londrino. “No evento, conheci também <strong>Julia Mestre</strong> e<strong> Zé Ibarra</strong>, que foram para lá [Maceió] se apresentarem também, até cruzei recentemente com Jonathan Ferr, que também estava lá, porém só fomos nos aproximar mais agora. Durante minha mudança para o Sudeste do país, me aproximei de <strong>Guilherme Lirio</strong>, baterista de <strong>Ana Frango Elétrico</strong>, que foi outra pessoa com quem me aproximei, começamos a trocar ideias e a fazer e pensar música juntos”.&nbsp;</p>



<div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-large is-resized"><a href="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i2.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?fit=683%2C1024&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-145246" width="533" height="799" srcset="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?w=1707&amp;ssl=1 1707w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?resize=200%2C300&amp;ssl=1 200w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?resize=683%2C1024&amp;ssl=1 683w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?resize=768%2C1152&amp;ssl=1 768w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?resize=1024%2C1536&amp;ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?resize=1365%2C2048&amp;ssl=1 1365w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?resize=221%2C332&amp;ssl=1 221w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?resize=300%2C450&amp;ssl=1 300w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?resize=616%2C924&amp;ssl=1 616w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/07/DSC_6750-1-scaled.jpg?resize=150%2C225&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 533px) 100vw, 533px" /></a><figcaption>(Foto: Marina Zabenzi/Divulgação)</figcaption></figure></div>



<p>Sua proximidade com Ana vem se mostrando em algumas partes de seu projeto, como, por exemplo, a artista ser a responsável pela foto da capa do disco lançado. Em criações futuras, um de seus próximos passos é lançar um álbum pelo selo <strong>Coala Records</strong>, o mesmo da banda carioca <strong>Bala Desejo</strong>, com possível produção colaborativa de Ana Frango Elétrico e Batata Boy: “Com Ana, a gente se tornou muito amigo e tem planejado muita coisa. O meu próximo álbum, a ideia é ser produzido por Ana e Batata, temos conversado muito, com muitas referências sendo trocadas, e muita intimidade. Passei um tempo no Rio de Janeiro com ela e, durante um rolê na praia, ela tirou essa foto minha. Quando vimos, sentimos que essa seria a capa do meu disco”.&nbsp;</p>



<p>Independente dos rumos que a trajetória de Bruno Berle der continuidade, o artista exibe desenvoltura com uma sensibilidade necessária para se fazer um trabalho sincero. Tendo como referência artistas que vão de<strong> Frank Ocean</strong> a <strong>João Gilberto</strong>, o jovem se encontra cada vez mais com sua própria identidade sonora: “A minha fé na música é muito grande”, afirma.</p>



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<p class="has-text-align-center has-large-font-size"><strong>LEIA MAIS</strong></p>



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<figure class="wp-block-image size-large"><a href="https://api.noize.com.br/resenha-picnik-festival-2022-letrux-luedji-luna-karina-buhr-yonatan-gat-lee-ranaldo-ava-rocha-owera-brisa-flow-anelis-assumpcao-curumin/#1"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/DSC5107.jpg?resize=1024%2C684&#038;ssl=1" alt="" class="wp-image-145072" srcset="https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/DSC5107-scaled.jpg?resize=1024%2C684&amp;ssl=1 1024w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/DSC5107-scaled.jpg?resize=300%2C200&amp;ssl=1 300w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/DSC5107-scaled.jpg?resize=768%2C513&amp;ssl=1 768w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/DSC5107-scaled.jpg?resize=1536%2C1025&amp;ssl=1 1536w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/DSC5107-scaled.jpg?resize=2048%2C1367&amp;ssl=1 2048w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/DSC5107-scaled.jpg?resize=221%2C148&amp;ssl=1 221w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/DSC5107-scaled.jpg?resize=616%2C411&amp;ssl=1 616w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/DSC5107-scaled.jpg?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w, https://i2.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/DSC5107-scaled.jpg?resize=150%2C100&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" data-recalc-dims="1" /></a><figcaption><strong><a href="https://api.noize.com.br/resenha-picnik-festival-2022-letrux-luedji-luna-karina-buhr-yonatan-gat-lee-ranaldo-ava-rocha-owera-brisa-flow-anelis-assumpcao-curumin/#1" target="_blank" rel="noreferrer noopener">PicniK Festival 2022 | Dias de música, afeto e luta no Distrito Federal<br></a></strong></figcaption></figure>
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<figure class="wp-block-image size-full"><a href="https://api.noize.com.br/chico-buarque-volta-aos-palcos-com-a-turne-nacional-que-tal-um-samba/#1"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Featured-Image-Site-Noize-6.png?resize=600%2C400&#038;ssl=1" alt="" class="wp-image-144838" srcset="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Featured-Image-Site-Noize-6.png?w=600&amp;ssl=1 600w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Featured-Image-Site-Noize-6.png?resize=300%2C200&amp;ssl=1 300w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Featured-Image-Site-Noize-6.png?resize=221%2C147&amp;ssl=1 221w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Featured-Image-Site-Noize-6.png?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Featured-Image-Site-Noize-6.png?resize=150%2C100&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 600px) 100vw, 600px" data-recalc-dims="1" /></a><figcaption><strong><a href="https://api.noize.com.br/chico-buarque-volta-aos-palcos-com-a-turne-nacional-que-tal-um-samba/#1" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Chico Buarque volta aos palcos com a turnê nacional “Que tal um samba?”<br></a></strong></figcaption></figure>
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Bruno Berle, 28, estava em sua residência na capital paulista quando entrou na chamada de vídeo pelo celular. Com a bandeira do Flamengo pendurada em sua parede — mesmo se dizendo corintiano, o artista alagoano comentou sobre sua trajetória profissional e consequentemente sobre seu trabalho mais recente, o disco No Reino dos Afetos (2022), lançado [&hellip;]

Exclusivo | Bruno Berle apresenta clipe inédito da faixa “Quero Dizer”

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