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<p>Durante cinco dias, <a href="https://api.noize.com.br/exclusivo-fantastica-fabula-de-yma-no-clipe-de-white-peacock-2021/" title=""><strong>Yma</strong> </a>e <strong><a href="https://api.noize.com.br/entrevista-o-som-tatil-de-jadsa-em-olho-de-vidro/#1" title="">Jadsa</a> </strong>se dedicaram a uma imersão no estúdio da Matraca Records, em São Paulo, com o objetivo de finalizar o EP <strong><em>Zelena</em>, </strong>o<strong> </strong>projeto colaborativo que vinha sendo trabalhado desde 2020. Depois de muitas trocas online, a magia aconteceu de forma fluida, gerando as seis faixas, incluindo uma regravação de <strong>Tom Zé</strong>, sendo quatro inéditas.&nbsp;</p>

core/image

<p>O trabalho lançado no final de maio une as referências das compositoras em músicas que viajam pelo rock, new wave e samba. "O que existe em comum entre elas é a banda base: bateria, moog, baixo, teclas, guitarra e vozes. Algumas delas trazem um instrumento novo, como violão, outras vozes e percussão", explica Jadsa. Além delas produzirem e tocarem no disco, ao lado de <strong>Fernando Rischbieter</strong>, o registro conta com participações de <strong><a href="https://api.noize.com.br/entrevista-fernando-catatau-disco-solo-2022/" title="">Fernando Catatau</a>, Marina Melo, Pedro Bienam e Uiu Lopes.&nbsp;</strong></p>

<p>Nessa mistura, há ainda homenagens a ídolos em comum, como <strong>Gilberto Gil, Titãs e Os Mutantes</strong>, além de uma música dedicada à artista americana <strong>Meredith Monk. </strong>"Compus a faixa pensando em<em> Zelena</em>. Claramente faz referência a artista, cujo trabalho se fez muito presente na minha vida ao longo da pandemia. Eu estava totalmente vidrada em <em>Turtle Dreams</em> (1983)", conta Yma.&nbsp;</p>

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<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
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</div></figure>

<p>O nome Zelena significa verde em crota, uma cor repleta de mistérios e significados: "O intuito do EP é fazer a cabeça viajar. Tirar da inércia. Levar o ouvinte para outros polos, outras referências. Zelena é uma cor que se torna um nome próprio. Um ser curioso", explica a compositora. Se fosse uma pessoa, certamente seria notívaga, lúdica e eletrizante. Juntas, Yma e Jadsa comentam as faixas do registro:&nbsp;</p>

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https://www.youtube.com/watch?v=KyXgq2kVt0Q
</div></figure>

<p><strong>"Noite Estonteante":&nbsp;</strong></p>

<p><strong>Jadsa: </strong>A música conta a história de uma madrugada cheia de tensões e imagens dançantes. O EP não poderia começar diferente, se não fosse com um samba. Contamos com a participação de Uiu Lopes (violão) e Marina Melo (voz). YMA também põe bastante mistério na sua interpretação. Eu, além de gravar guitarra, arranhei na percussão. (Risos).&nbsp;</p>

<p><strong>YMA:</strong> Quando a gente começou a trocar sobre o universo que imaginávamos pro EP, lembrei que tinha na gaveta um esboço de “Noite estonteante”. É uma música que fala da madrugada na perspectiva de uma pessoa com insônia, cuja noite começa bem tranquila e depois vai se distorcendo, criando imagens mais semelhantes a um pesadelo. (Risos).&nbsp;&nbsp;</p>

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https://www.youtube.com/watch?v=Ukwde7lHQ0s
</div></figure>

<p><strong>"Mete Dance":&nbsp;</strong></p>

<p><strong>Jadsa:</strong> Essa foi a música que deu início ao que viria ser <em>Zelena</em>. Ela fala sobre não parar de "fazer", como se fosse um incentivo com rock funkeado e brincadeiras entre inglês e português. A expressão "mete dança" está presente em muitas composições do pagodão baiano. Ela foi composta na pandemia por mim e tem como grande inspiração a banda Titãs. Tem como participação o guitarrista Fernando Catatau, que fez a faixa brilhar, trazendo um new wave para os refrões diretamente dos anos 90.</p>

<p><strong>YMA: </strong>Para mim, ela é a faixa mais eletrizante e dançante. Aquela música que a gente coloca pra levantar o astral, sabe? Que dá força, coragem e vontade de se mexer. Consigo sentir bastante a força do signo de áries nessa composição. (Risos).&nbsp;</p>

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<p><strong>"Meredith Monk":&nbsp;</strong></p>

<p><strong>Jadsa: </strong>Eu não conhecia a artista e me apaixonei depois que YMA a trouxe à tona. Meredith Monk é uma multi-artista, que cria com consistência desde os anos 1960. Uma grande inspiração para parte do EP. Ela está nas vozes, no corpo, nas fotos. Agora também como a terceira, composta por YMA. E também com muito fuzz (efeito de pedal de guitarra famoso nos anos 1960). Nós também temos a participação de Fernando Catatau nela.&nbsp;</p>

<p><strong>YMA: </strong>Compus “Meredith Monk” pensando em<em> Zelena</em>. Claramente faz referência a artista, cujo trabalho se fez muito presente na minha vida ao longo da pandemia. Eu estava totalmente vidrada em <em>Turtle Dreams</em> (1983). Seguindo a mesma linha narrativa de "Noite Estonteante", onde o tema brinca entre a realidade e a ficção, aqui a gente vê Meredith Monk se desdobrar em diversas possibilidades.</p>

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</div></figure>

<p><strong>Jadsa:</strong> É uma música romântica feita para a minha guitarra "Dioyá". Me inspirei em Gilberto Gil com toda a sua sabedoria e tudo o que tinha aprendido com esse artista surreal. A delicadeza do xaxado, os timbres do rock e a beleza da percussão. Nessa faixa composta por mim, eu utilizo as minhas duas guitarras do coração: "Dioyá" e "Mangostão". Nós também temos o prazer de ouvir a guitarrada de Catatau na sua "Cobra".&nbsp;</p>

<p><strong>YMA: </strong>Uma canção de amor escrita para uma guitarra, adoro isso! No arranjo tem um balanço quente, como se o ambiente estivesse suado e uma sensualidade poética. Nessa faixa, eu gravei o Fender Rhodes e fiz aberturas de vozes.</p>

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<p><strong>"Defeito 5: O Olho do Lago":&nbsp;</strong></p>

<p><strong>Jadsa: </strong>Música de Tom Zé, ela é uma faixa profunda, que fala sobre um mergulho em olhos lacrimejados. Um banho nos lagos profundos-olhos. Uma proposta de YMA e que casou super com o contexto do EP. Além de ser um prazer cantar o meu conterrâneo revolucionário e necessário para a vida da música brasileira.&nbsp; A faixa conta com a participação de Pedro Bienemman na guitarra. Nessa música, a gente se inspirou na Tropicália e nos Mutantes. Também escutamos a versão de Cid Campos para entender melhor.&nbsp; "No Lago do Olho" propõe a síntese dos nossos discos <em>Olho de Vidro </em>(2021) e <em>Par de Olhos</em> (2019) da maneira mais pura possível, concluindo assim <em>Zelena</em>.</p>

<p><strong>YMA: </strong>Em dado momento, surge a ideia de fazermos uma versão de alguma música. Essa é uma música que eu adoro e que tocava algumas vezes em shows porém em outro arranjo. Tive a intuição de compartilhar com Jad, pensando que teria muito a ver com nossas vozes. Quando nos damos conta, percebemos que a temática faz um elo entre os nossos “primeiros filhos”, os nossos discos de estreia e tudo fez sentido.</p>

core/column

core/columns

<div class="wp-block-columns"><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/05/mahmundi2.jpg" alt="" class="wp-image-153678"/><figcaption class="wp-element-caption"><strong><a href="https://api.noize.com.br/mahmundi-fala-sobre-novo-album-relacionamentos-e-proximos-passos/#1" title="">Mahmundi fala sobre novo álbum, relacionamentos e próximos passos&nbsp;<br></a></strong></figcaption></figure></div><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-full"><a href="https://api.noize.com.br/10-homenagens-a-rita-lee-por-artistas-de-diferentes-geracoes/#1"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Rita-Lee_Guilherme-Samora-600.jpg" alt="" class="wp-image-153550"/></a><figcaption class="wp-element-caption"><a href="https://api.noize.com.br/10-homenagens-a-rita-lee-por-artistas-de-diferentes-geracoes/#1" title=""><strong>10 homenagens a Rita Lee por artistas de diferentes gerações&nbsp;<br></strong></a></figcaption></figure></div><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/letrux-600.jpg" alt="" class="wp-image-154812"/><figcaption class="wp-element-caption"><strong><a href="https://api.noize.com.br/escute-as-feras-letrux-divide-as-influencias-e-os-caminhos-que-a-levaram-ate-novo-disco/#1" title="">Escute as feras: Letrux divide as influências e os caminhos que a levaram até novo disco<br></a></strong></figcaption></figure></div></div>


<p>Durante cinco dias, <a href="https://api.noize.com.br/exclusivo-fantastica-fabula-de-yma-no-clipe-de-white-peacock-2021/" title=""><strong>Yma</strong> </a>e <strong><a href="https://api.noize.com.br/entrevista-o-som-tatil-de-jadsa-em-olho-de-vidro/#1" title="">Jadsa</a> </strong>se dedicaram a uma imersão no estúdio da Matraca Records, em São Paulo, com o objetivo de finalizar o EP <strong><em>Zelena</em>, </strong>o<strong> </strong>projeto colaborativo que vinha sendo trabalhado desde 2020. Depois de muitas trocas online, a magia aconteceu de forma fluida, gerando as seis faixas, incluindo uma regravação de <strong>Tom Zé</strong>, sendo quatro inéditas.&nbsp;</p>


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<figure class="alignleft size-medium is-resized"><a href="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i1.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?fit=200%2C300&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-154893" width="200" height="300" srcset="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?w=1706&amp;ssl=1 1706w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?resize=200%2C300&amp;ssl=1 200w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?resize=683%2C1024&amp;ssl=1 683w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?resize=768%2C1152&amp;ssl=1 768w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?resize=1024%2C1536&amp;ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?resize=1365%2C2048&amp;ssl=1 1365w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?resize=221%2C332&amp;ssl=1 221w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?resize=300%2C450&amp;ssl=1 300w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?resize=616%2C924&amp;ssl=1 616w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/07/foto-de-divulgacao-zelena-scaled.jpeg?resize=150%2C225&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 200px) 100vw, 200px" /></a></figure></div>


<p>O trabalho lançado no final de maio une as referências das compositoras em músicas que viajam pelo rock, new wave e samba. &#8220;O que existe em comum entre elas é a banda base: bateria, moog, baixo, teclas, guitarra e vozes. Algumas delas trazem um instrumento novo, como violão, outras vozes e percussão&#8221;, explica Jadsa. Além delas produzirem e tocarem no disco, ao lado de <strong>Fernando Rischbieter</strong>, o registro conta com participações de <strong><a href="https://api.noize.com.br/entrevista-fernando-catatau-disco-solo-2022/" title="">Fernando Catatau</a>, Marina Melo, Pedro Bienam e Uiu Lopes.&nbsp;</strong></p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>



<p>Nessa mistura, há ainda homenagens a ídolos em comum, como <strong>Gilberto Gil, Titãs e Os Mutantes</strong>, além de uma música dedicada à artista americana <strong>Meredith Monk. </strong>&#8220;Compus a faixa pensando em<em> Zelena</em>. Claramente faz referência a artista, cujo trabalho se fez muito presente na minha vida ao longo da pandemia. Eu estava totalmente vidrada em <em>Turtle Dreams</em> (1983)&#8221;, conta Yma.&nbsp;</p>



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<p>O nome Zelena significa verde em crota, uma cor repleta de mistérios e significados: &#8220;O intuito do EP é fazer a cabeça viajar. Tirar da inércia. Levar o ouvinte para outros polos, outras referências. Zelena é uma cor que se torna um nome próprio. Um ser curioso&#8221;, explica a compositora. Se fosse uma pessoa, certamente seria notívaga, lúdica e eletrizante. Juntas, Yma e Jadsa comentam as faixas do registro:&nbsp;</p>



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<p><strong>&#8220;Noite Estonteante&#8221;:&nbsp;</strong></p>



<p><strong>Jadsa: </strong>A música conta a história de uma madrugada cheia de tensões e imagens dançantes. O EP não poderia começar diferente, se não fosse com um samba. Contamos com a participação de Uiu Lopes (violão) e Marina Melo (voz). YMA também põe bastante mistério na sua interpretação. Eu, além de gravar guitarra, arranhei na percussão. (Risos).&nbsp;</p>



<p><strong>YMA:</strong> Quando a gente começou a trocar sobre o universo que imaginávamos pro EP, lembrei que tinha na gaveta um esboço de “Noite estonteante”. É uma música que fala da madrugada na perspectiva de uma pessoa com insônia, cuja noite começa bem tranquila e depois vai se distorcendo, criando imagens mais semelhantes a um pesadelo. (Risos).&nbsp;&nbsp;</p>



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<p><strong>&#8220;Mete Dance&#8221;:&nbsp;</strong></p>



<p><strong>Jadsa:</strong> Essa foi a música que deu início ao que viria ser <em>Zelena</em>. Ela fala sobre não parar de &#8220;fazer&#8221;, como se fosse um incentivo com rock funkeado e brincadeiras entre inglês e português. A expressão &#8220;mete dança&#8221; está presente em muitas composições do pagodão baiano. Ela foi composta na pandemia por mim e tem como grande inspiração a banda Titãs. Tem como participação o guitarrista Fernando Catatau, que fez a faixa brilhar, trazendo um new wave para os refrões diretamente dos anos 90.</p>



<p><strong>YMA: </strong>Para mim, ela é a faixa mais eletrizante e dançante. Aquela música que a gente coloca pra levantar o astral, sabe? Que dá força, coragem e vontade de se mexer. Consigo sentir bastante a força do signo de áries nessa composição. (Risos).&nbsp;</p>



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<p><strong>&#8220;Meredith Monk&#8221;:&nbsp;</strong></p>



<p><strong>Jadsa: </strong>Eu não conhecia a artista e me apaixonei depois que YMA a trouxe à tona. Meredith Monk é uma multi-artista, que cria com consistência desde os anos 1960. Uma grande inspiração para parte do EP. Ela está nas vozes, no corpo, nas fotos. Agora também como a terceira, composta por YMA. E também com muito fuzz (efeito de pedal de guitarra famoso nos anos 1960). Nós também temos a participação de Fernando Catatau nela.&nbsp;</p>



<p><strong>YMA: </strong>Compus “Meredith Monk” pensando em<em> Zelena</em>. Claramente faz referência a artista, cujo trabalho se fez muito presente na minha vida ao longo da pandemia. Eu estava totalmente vidrada em <em>Turtle Dreams</em> (1983). Seguindo a mesma linha narrativa de &#8220;Noite Estonteante&#8221;, onde o tema brinca entre a realidade e a ficção, aqui a gente vê Meredith Monk se desdobrar em diversas possibilidades.</p>



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<p><strong>&#8220;Amantes&#8221;:&nbsp;</strong></p>



<p><strong>Jadsa:</strong> É uma música romântica feita para a minha guitarra &#8220;Dioyá&#8221;. Me inspirei em Gilberto Gil com toda a sua sabedoria e tudo o que tinha aprendido com esse artista surreal. A delicadeza do xaxado, os timbres do rock e a beleza da percussão. Nessa faixa composta por mim, eu utilizo as minhas duas guitarras do coração: &#8220;Dioyá&#8221; e &#8220;Mangostão&#8221;. Nós também temos o prazer de ouvir a guitarrada de Catatau na sua &#8220;Cobra&#8221;.&nbsp;</p>



<p><strong>YMA: </strong>Uma canção de amor escrita para uma guitarra, adoro isso! No arranjo tem um balanço quente, como se o ambiente estivesse suado e uma sensualidade poética. Nessa faixa, eu gravei o Fender Rhodes e fiz aberturas de vozes.</p>



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<p><strong>&#8220;Defeito 5: O Olho do Lago&#8221;:&nbsp;</strong></p>



<p><strong>Jadsa: </strong>Música de Tom Zé, ela é uma faixa profunda, que fala sobre um mergulho em olhos lacrimejados. Um banho nos lagos profundos-olhos. Uma proposta de YMA e que casou super com o contexto do EP. Além de ser um prazer cantar o meu conterrâneo revolucionário e necessário para a vida da música brasileira.&nbsp; A faixa conta com a participação de Pedro Bienemman na guitarra. Nessa música, a gente se inspirou na Tropicália e nos Mutantes. Também escutamos a versão de Cid Campos para entender melhor.&nbsp; &#8220;No Lago do Olho&#8221; propõe a síntese dos nossos discos <em>Olho de Vidro </em>(2021) e <em>Par de Olhos</em> (2019) da maneira mais pura possível, concluindo assim <em>Zelena</em>.</p>



<p><strong>YMA: </strong>Em dado momento, surge a ideia de fazermos uma versão de alguma música. Essa é uma música que eu adoro e que tocava algumas vezes em shows porém em outro arranjo. Tive a intuição de compartilhar com Jad, pensando que teria muito a ver com nossas vozes. Quando nos damos conta, percebemos que a temática faz um elo entre os nossos “primeiros filhos”, os nossos discos de estreia e tudo fez sentido.</p>



<p class="has-text-align-center has-large-font-size"><strong>LEIA MAIS</strong></p>



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<figure class="wp-block-image size-full"><a href="https://api.noize.com.br/10-homenagens-a-rita-lee-por-artistas-de-diferentes-geracoes/#1"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Rita-Lee_Guilherme-Samora-600.jpg?resize=600%2C400&#038;ssl=1" alt="" class="wp-image-153550" srcset="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Rita-Lee_Guilherme-Samora-600.jpg?w=600&amp;ssl=1 600w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Rita-Lee_Guilherme-Samora-600.jpg?resize=300%2C200&amp;ssl=1 300w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Rita-Lee_Guilherme-Samora-600.jpg?resize=221%2C147&amp;ssl=1 221w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Rita-Lee_Guilherme-Samora-600.jpg?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Rita-Lee_Guilherme-Samora-600.jpg?resize=150%2C100&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 600px) 100vw, 600px" data-recalc-dims="1" /></a><figcaption class="wp-element-caption"><a href="https://api.noize.com.br/10-homenagens-a-rita-lee-por-artistas-de-diferentes-geracoes/#1" title=""><strong>10 homenagens a Rita Lee por artistas de diferentes gerações&nbsp;<br></strong></a></figcaption></figure>
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<figure class="wp-block-image size-full"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/letrux-600.jpg?resize=600%2C400&#038;ssl=1" alt="" class="wp-image-154812" srcset="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/letrux-600.jpg?w=600&amp;ssl=1 600w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/letrux-600.jpg?resize=300%2C200&amp;ssl=1 300w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/letrux-600.jpg?resize=221%2C147&amp;ssl=1 221w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/letrux-600.jpg?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/letrux-600.jpg?resize=150%2C100&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 600px) 100vw, 600px" data-recalc-dims="1" /><figcaption class="wp-element-caption"><strong><a href="https://api.noize.com.br/escute-as-feras-letrux-divide-as-influencias-e-os-caminhos-que-a-levaram-ate-novo-disco/#1" title="">Escute as feras: Letrux divide as influências e os caminhos que a levaram até novo disco<br></a></strong></figcaption></figure>
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O projeto colaborativo conta com seis faixas, uma regravação de Tom Zé e participações de Fernando Catatau, Marina Melo e Uiu Lopes.

Jadsa e Yma comentam faixa a faixa do EP “Zelena”

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