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core/freeform

Curta, porém intensa, foi a vida d’Os Eles. A banda nasceu em 1984 e, quatro anos depois, encerrava os trabalhos. Neste meio tempo, gravou dois discos – sendo que um foi lançado pela Polygram (atual Universal) – e chegou a tocar com Paralamas do Sucesso e RPM.

Com o fim da banda, os integrantes passaram a dedicar-se a outros projetos. O único que seguiu na música foi Leo Henkin, que hoje faz sucesso no Papas da Língua. Leandro Branchtein (voz), Darwin Gerzson (baixo) e Régis e Dannie Dubin (bateria e guitarra, respectivamente) optaram por outros caminhos, como medicina e publicidade.

Existem poucos registros da banda, mas o produtor Ilton Carangacci guarda algumas relíquias, como a foto tirada em 9 de agosto de 1985, durante um show no Araújo Vianna. “Essa sexta memorável, que teve um público de 6 mil pessoas, tinha no line up a abertura dos malucos e nossos grandes amigos do Prisão de Ventre, antiga banda de Tchê Gomes, do TNT, e Frank Jorge”, relembra Ilton. “Na sequência, tocaram Banda de Banda, Replicantes e Os Eles.”

Sempre marcados por interpretações teatrais, os shows da banda causavam polêmica. Para interpretar a música Prendo e Arrebento, por exemplo, o vocalista subia ao palco vestindo um uniforme militar. No show do Araújo, no entanto, a música CDF também ganhou sua versão cênica. “Colocamos uma cadeira no centro do palco. Nela, sentou-se um garoto gordo, de 10 ou 12 anos, muito cênico e que mandou muito bem”, relembra o guitarrista Leo Henkin. “Ele era irmão de algum amigo da banda e ficou ali sentado durante toda a música, cuja letra execrava aquela figura típica, comum nas escolas: o CDF, o cara que é um misto de dedo duro, puxa-saco dos professores e tem a pose de estudioso.”

Sim, a banda não estava nem aí para o politicamente correto. Era contestadora e desafiava ordens. O tal uniforme de Prendo e Arrebento, a propósito, foi usado inclusive no palco de um clube militar. A contragosto dos contratantes obviamente, que tentaram impedir, em vão, Os Eles de fazerem o seu protesto contra o regime militar.

Acesse o <a href="http://araujovianna.com.br/beta/?post=1050">site do Araújo Vianna</a>, confira a foto d’Os Eles e ouça Silicone, um dos hits da banda.

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Os Eles em momento clássico, com o vocalista Leandro vestindo uniforme militar
Fotos: Arquivo Ilton Carangacci

Curta, porém intensa, foi a vida d’Os Eles. A banda nasceu em 1984 e, quatro anos depois, encerrava os trabalhos. Neste meio tempo, gravou dois discos – sendo que um foi lançado pela Polygram (atual Universal) – e chegou a tocar com Paralamas do Sucesso e RPM.
Com o fim da banda, os integrantes passaram a dedicar-se a outros projetos. O único que seguiu na música foi Leo Henkin, que hoje faz sucesso no Papas da Língua. Leandro Branchtein (voz), Darwin Gerzson (baixo) e Régis e Dannie Dubin (bateria e guitarra, respectivamente) optaram por outros caminhos, como medicina e publicidade.<div id="videoAd">*</div> <script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
Existem poucos registros da banda, mas o produtor Ilton Carangacci guarda algumas relíquias, como a foto tirada em 9 de agosto de 1985, durante um show no Araújo Vianna. “Essa sexta memorável, que teve um público de 6 mil pessoas, tinha no line up a abertura dos malucos e nossos grandes amigos do Prisão de Ventre, antiga banda de Tchê Gomes, do TNT, e Frank Jorge”, relembra Ilton. “Na sequência, tocaram Banda de Banda, Replicantes e Os Eles.”
Sempre marcados por interpretações teatrais, os shows da banda causavam polêmica. Para interpretar a música Prendo e Arrebento, por exemplo, o vocalista subia ao palco vestindo um uniforme militar. No show do Araújo, no entanto, a música CDF também ganhou sua versão cênica. “Colocamos uma cadeira no centro do palco. Nela, sentou-se um garoto gordo, de 10 ou 12 anos, muito cênico e que mandou muito bem”, relembra o guitarrista Leo Henkin. “Ele era irmão de algum amigo da banda e ficou ali sentado durante toda a música, cuja letra execrava aquela figura típica, comum nas escolas: o CDF, o cara que é um misto de dedo duro, puxa-saco dos professores e tem a pose de estudioso.”
Sim, a banda não estava nem aí para o politicamente correto. Era contestadora e desafiava ordens. O tal uniforme de Prendo e Arrebento, a propósito, foi usado inclusive no palco de um clube militar. A contragosto dos contratantes obviamente, que tentaram impedir, em vão, Os Eles de fazerem o seu protesto contra o regime militar.
Acesse o <a href="http://araujovianna.com.br/beta/?post=1050">site do Araújo Vianna</a>, confira a foto d’Os Eles e ouça Silicone, um dos hits da banda.
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Os Eles em momento clássico, com o vocalista Leandro vestindo uniforme militar 
Fotos: Arquivo Ilton Carangacci

Curta, porém intensa, foi a vida d’Os Eles. A banda nasceu em 1984 e, quatro anos depois, encerrava os trabalhos. Neste meio tempo, gravou dois discos – sendo que um foi lançado pela Polygram (atual Universal) – e chegou a tocar com Paralamas do Sucesso e RPM. Com o fim da banda, os integrantes passaram [&hellip;]

Arqueólogo descola foto da banda Os Eles no Araújo Vianna

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