
Em um festival onde a curadoria é o grande diferencial, a Heineken foi além do som dos palcos e criou um espaço onde as ideias ganharam protagonismo. No último final de semana, entre os dias 24 e 25 de maio, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, a marca – que há três anos é patrocinadora oficial do C6 Fest – apresentou uma novidade que surpreendeu o público: o bar TapTalks, espaço que promoveu uma série de encontros intimistas entre o público e artistas de diferentes gerações da música brasileira.
Com mediação de Guilherme Guedes, seis bate-papos rolaram no final de semana. Durante os talks, os artistas compartilharam histórias, referências e músicas que marcaram suas jornadas, criando conexões entre suas obras e o público atento.
O bar da Heineken propôs uma experiência não óbvia no festival, tornando-se um ponto de encontro entre fãs e artistas, além de render novas conexões, brindes e playlists apuradas. No sábado, três nomes que se apresentaram em edições passadas do C6 Fest – Jaloo, Tim Bernardes e Xenia França – falaram sobre paixões musicais e as relacionaram com os seus respectivos processos criativos.
Já no domingo, os entrevistados integraram o line-up desta edição. O pontapé das conversas ficou com o coletivo Maria Esmeralda (formado por Thalin, VCR Slim, Pirlo, iloveyoulangelo e Cravinhos), que discutiu a força da criação coletiva. A playlist da vida dos músicos esbanja versatilidade ao trazer nomes como Maria Bethânia, Bob Marley, Led Zeppelin, Westside Gunn e Sophie.
Em seguida, foi a vez de DJ Marky abrir o jogo: no bate-papo emocionante, a lenda das pistas mundiais dividiu memórias afetivas com a obra de Jorge Ben Jor, The Beatles, Miles Davis, James Brown e Marvin Gaye. “O Marvin foi um dos artistas mais sexy da história, o cara era foda. Já o James Brown é uma das minhas grandes influências por causa do ritmo e do groove”, declarou o artista.
Por fim, encerrando a rodada de conversas, Luedji Luna, que pouco antes dividiu o palco Heineken com Seu Jorge, refletiu sobre o poder político da canção, a importância do protagonismo da arte preta e compartilhou detalhes do novo trabalho, o recém-lançado Um Mar Para Cada Um.
Na lista da cantora, entrou John Coltrane, grande influência no novo álbum, mas ela também mostrou o olhar atento à nova geração de compositoras. Uma das faixas escolhidas foi “Risco”, de Bruna Mendez e Bebé, do disco Nem Tudo É Amor (2024).
“Dessa nova geração, elas são artistas que gosto de escutar e que me influenciam. No meu disco, produzi uma das faixas com Lucas Romero, que fez esse disco da Bruna Mendez, então ela atravessou o meu trabalho”, dividiu Luedji Luna. Outra influência, o rap, foi representada pelo disco Bunmi (2025), da Stefanie. “Para mim, é a melhor MC do Brasil. Ela tem 20 anos de carreira e acabou de lançar esse álbum que já nasce icônico.”
Mais do que uma ativação de marca, o Heineken TapTalks se firmou como um verdadeiro manifesto: a música não precisa estar apenas no palco para ser transformadora. Ela permeia o intervalo dos shows nas rodas de conversa. Com essa ação, a Heineken reafirma seu compromisso com experiências autênticas, onde a arte é vivida a todo momento.