De 10 a 15 de dezembro, o festival Macondo Circus chegou a sua décima edição, tomando o Largo da Gare em Santa Maria, antiga estação ferroviária da cidade. Entre bandas e artistas de expressão como Davi Moraes, Nevilton, Mustache & Os Apaches e Marcelo Fruet, a atração mais aguardada era o rapper Emicida. O cantor subiu ao palco da Gare no dia 13, sexta-feira. Antes de sua entrada no palco, o DJ Nyak aqueceu o público por um bom período, que entrou em total sintonia com a sua música instrumental.
Em frente ao palco, jovens de quatorze e quinze anos esperavam ansiosamente pelo cantor. “Rua Augusta”, “Ubuntu Fristili” e “Zoião” foram algumas das músicas do repertório de Emicida, que pedia para seu público fazer barulho. Além de citar nomes como Racionais MC’s, o rapper dedicou sons para Da Guedes e Rafuagem, grupos do Rio Grande do Sul que o inspiraram no começo de sua carreira.
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“O canto também é uma arma, é uma forma de luta. Muita coisa mudou, mas muita coisa ainda precisa mudar. Isso que estamos vivendo, essa noite, é história”, disse o rapper para a plateia. Emicida finalizou o seu show homenageando o sambista brasileiro Cartola, e deixou uma mensagem para Santa Maria: “Deus abençoe vocês e Deus abençoe o hip hop do sul do Brasil. Fortaleça o rap da sua cidade”.
(Foto: Pedro Lenz Piegas)
