
Uma cinebiografia de Elza Soares está em desenvolvimento. O filme traz Taís Araújo no papel da cantora, com previsão de início da produção para o segundo semestre de 2026. As informações foram divulgadas pela Variety.
A produtora de Fernando Meirelles, a O2 Filmes, é responsável pela produção. O roteiro fica por conta de Patrícia Andrade – também roteirista de Dois Filhos de Francisco (2005) – e Viviane Pistache. O filme deve contar a história de Elza, da infância humilde no Rio de Janeiro, rumo ao estrelato.
A história do selo Tapecar, que lançou de Elza Soares a Novos Baianos
Essa não é a primeira vez que a vida e obra de Elza Soares chegam ao audiovisual. O documentário My Name is Now, Elza Soares (2014) foi sucesso internacionalmente; O Gingado da Nêga (2013) conta com entrevistas de amigos, como Negra Li.
Elza também foi casada com o jogador de futebol, Mané Garrincha, e a história de amor dos dois foi pauta de filmes, séries e livros. O legado de Elza Soares transcende o mundo da música. Ela também se tornou um símbolo da luta contra o racismo e a discriminação de gênero no país.
Carreira
Elza Soares cresceu com a música. Sua primeira referência musical foi pai, Avelino, que tocava violão e gostava de reunir os amigos músicos em casa. Dali, nasceu o sonho de seguir carreira musical. Em 1953, Elza inscreveu-se no programa Calouros em Desfile, de Ary Barroso, na Rádio Tupi.
Ela apresentou o samba “Lama”, que chama atenção pela letra triste, sua performance encantou o público e a fez vencer o concurso. Depois, a carreira de Elza Soares começou a deslanchar.
Nos 60 anos de trajetória, ela lançou 36 álbuns, se reinventando e experimentando gêneros, como o samba, MPB, funk, rap e jazz. A carioca morreu em 2022, aos 91 anos, de causas naturais.