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core/freeform

<em>"Cabeça lisa, bigode branco, chapéu da Velha Guarda do Império Serrano. Nas mãos, o tamborim inseparável; na voz macia, o bordão que o marcou: 'Ô sorte'. Um hipster desavisado poderia achar que esse senhor de 74 anos não tem nada a ver com a música pop que se faz hoje no Brasil. Mas o baterista Wilson das Neves é também parceiro de Marcelo D2, tocou com Sean Lennon e é um dos pilares da Orquestra Imperial, ao lado de Rodrigo Amarante e Pedro Sá.

Nada de extraordinário para quem, ao longo de 57 anos de carreira, foi (e ainda é) o baterista preferido de alguns dos maiores nomes da música brasileira. De Cartola a Chico Buarque, de Jacob do Bandolim a Wilson Simonal, Das Neves tocou com deus e o mundo. Marcou o ritmo de discos fundamentais como Elza Soares – Baterista: Wilson das Neves (1968) e África Brasil (1976), de Jorge Benjor. Suas baquetas ajudaram a temperar a mistura do samba com o rock, o jazz e o soul—desde o tempo dos bailes na Praça Tiradentes, no Centro do Rio, até o nascimento da bossa nova, do sambalanço e do suingue. 'Ô sorte!'"</em>

É com esta perfeição que Wilson das Neves é apresentado na Noize, que publica uma entrevista com o mestre em sua edição #41. Prestes a sair do forno, a revista reproduz a conversa que teve com o músico no quintal de sua casa, no Rio de Janeiro.

Em plena forma, ao falar de música Das Neves dá lições de vida. "Tem artista que nem viaja junto com o músico", comenta. "Não é questão de dividir o dinheiro, mas dividir o palco. Você está lá atrás acompanhando, mas é parte importante."

Tão importante que homenagens são sempre bem-vindas. Neste fim de semana, a propósito, Da Neves terá a oportunidade de presenciar a inauguração de uma sala de música com seu nome. O lugar fica no Colégio Paranapuã, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Merece muito.

Enquanto a Noize #41 não chega às ruas, fique com o vídeo de making of da entrevista. Belas imagens de um dos caras mais atuantes da música brasileira.

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<em>Video: Fernando Schlaepfer e Diego Barcellos
Montagem e edição: Mariana Xabo</em>

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<em>Wilson das Neves: mestre (Foto: <a href="http://www.flickr.com/photos/arielmartini/3239289789/sizes/z/in/photostream/">Ariel Martini</a>)</em>

<p><em>&#8220;Cabeça lisa, bigode branco, chapéu da Velha Guarda do Império Serrano. Nas mãos, o tamborim inseparável; na voz macia, o bordão que o marcou: &#8216;Ô sorte&#8217;. Um hipster desavisado poderia achar que esse senhor de 74 anos não tem nada a ver com a música pop que se faz hoje no Brasil. Mas o baterista Wilson das Neves é também parceiro de Marcelo D2, tocou com Sean Lennon e é um dos pilares da Orquestra Imperial, ao lado de Rodrigo Amarante e Pedro Sá.</p>
<p>Nada de extraordinário para quem, ao longo de 57 anos de carreira, foi (e ainda é) o baterista preferido de alguns dos maiores nomes da música brasileira. De Cartola a Chico Buarque, de Jacob do Bandolim a Wilson Simonal, Das Neves tocou com deus e o mundo. Marcou o ritmo de discos fundamentais como Elza Soares – Baterista: Wilson das Neves (1968) e África Brasil (1976), de Jorge Benjor. Suas baquetas ajudaram a temperar a mistura do samba com o rock, o jazz e o soul—desde o tempo dos bailes na Praça Tiradentes, no Centro do Rio, até o nascimento da bossa nova, do sambalanço e do suingue. &#8216;Ô sorte!'&#8221;</em></p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
<p>É com esta perfeição que Wilson das Neves é apresentado na Noize, que publica uma entrevista com o mestre em sua edição #41. Prestes a sair do forno, a revista reproduz a conversa que teve com o músico no quintal de sua casa, no Rio de Janeiro.</p>
<p>Em plena forma, ao falar de música Das Neves dá lições de vida. &#8220;Tem artista que nem viaja junto com o músico&#8221;, comenta. &#8220;Não é questão de dividir o dinheiro, mas dividir o palco. Você está lá atrás acompanhando, mas é parte importante.&#8221;</p>
<p>Tão importante que homenagens são sempre bem-vindas. Neste fim de semana, a propósito, Da Neves terá a oportunidade de presenciar a inauguração de uma sala de música com seu nome. O lugar fica no Colégio Paranapuã, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Merece muito.</p>
<p>Enquanto a Noize #41 não chega às ruas, fique com o vídeo de making of da entrevista. Belas imagens de um dos caras mais atuantes da música brasileira.</p>
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<p><em>Video: Fernando Schlaepfer e Diego Barcellos<br />
Montagem e edição: Mariana Xabo</em></p>
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<em>Wilson das Neves: mestre (Foto: <a href="http://www.flickr.com/photos/arielmartini/3239289789/sizes/z/in/photostream/">Ariel Martini</a>)</em></p>
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"Cabeça lisa, bigode branco, chapéu da Velha Guarda do Império Serrano. Nas mãos, o tamborim inseparável; na voz macia, o bordão que o marcou: 'Ô sorte'. Um hipster desavisado poderia achar que esse senhor de 74 anos não tem nada a ver com a música pop que se faz hoje no Brasil. Mas o baterista [&hellip;]

Wilson das Neves é destaque na Noize #41

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