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Bandas que você não conhece mas deveria é a seção mais antiga da NOIZE. Desde 2007, ela se reinventa em diferentes formatos e continua sendo impressa a cada lançamento do <a href="https://www.noizerecordclub.com.br/">NOIZE Record Club</a>. Toda quinta-feira, vamos publicar uma indicação musical apresentada na revista. Nesta edição, Diogo Acosta foi o indicado no BQVNC do Lado B da revista #132, que acompanha o vinil de “Meu Coco”, de <a href="https://api.noize.com.br/noize-record-club-apresenta-meu-coco-de-caetano-veloso/">Caetano Veloso</a>.&nbsp;&nbsp;

Partindo de uma busca sobre sua ancestralidade, Ana Cacimba renova sua fé mesclando o passado e o futuro em suas composições. Nascida na periferia de Diadema, no ABC Paulista, a cantora é descendente de quilombolas da comunidade de Caititu do Meio, no Vale do Jequitinhonha (MG), e traz influências que convidam o ouvinte a uma miscelânea de elementos, do ijexá ao frevo e do afro-samba ao R&amp;B. Dois anos atrás, ela lançou o EP Cura (2021) com auxílio da Lei Aldir Blanc de incentivo à cultura. O trabalho de quatro faixas, produzido durante o período de isolamento social, destaca os diferentes estilos sonoros da diademense e salienta seu contato com o universo afro-religioso e o afeto preto.&nbsp;

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Com produção de Maurício Badé e arranjos de Marcellus Meireles, Cacimba soltou seu disco de estreia em agosto passado. Denominado Azeviche (2022), o álbum soa como uma trilha fluída, que guia o ouvinte para um rito de passagem. Das nove faixas, quase todas foram escritas por Ana, com exceção de "Passarinho", composta por Niltinho Jr. Entre as participações, surge ainda a paulistana <a href="https://api.noize.com.br/noize-record-club-apresenta-sal-de-anelis-assumpcao/#1">Anelis Assumpção</a>, a rapper WinniT e Gabi d’Oyá, essa última assina com Cacimba as faixas “Omí Purifica” e “Intuição”.&nbsp;

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Por onde começo? Comece pelo EP Cura (2021), seguindo a ordem proposta pela artista. A abertura com a canção “Casinha no Mato”, que possui vídeo na página oficial da artista no Youtube, é um dos maiores destaques. Após passagem breve no EP, pode seguir para o disco Azeviche (2022), em especial para as canções “Procissão” e “Plural II”.&nbsp; No Youtube, não deixe de assistir ao clipe da faixa “Turmalina Negra”. Para quem gosta de <a href="https://api.noize.com.br/5-curiosidades-sobre-em-nome-da-estrela-segundo-disco-de-xenia-franca/">Xênia França</a> e <a href="https://api.noize.com.br/entrevista-josyara-sintetiza-percussao-baiana-no-disco-adeusdara/">Josyara</a>.&nbsp;

Mood? Traçando um rumo honesto em suas composições, a artista mostra sua potência singular. A música de Cacimba é para dias que solicitam leveza e calmaria. No decorrer da audição, você nota diferentes instrumentos que vão desde a percussão, o sopro e a corda, e chegam até os toques eletrônicos.

Como soa? Autoacolhedor, documental e livre. O som de Ana tem uma sinestesia própria, ao mesmo tempo que remete ao ouvinte um frescor que vem das águas. O embalo instrumental suave se entremeia aos ritmos ancestrais de Ana, que, junto ao vocal da artista, fazem do projeto algo energizante.&nbsp;&nbsp;

Qual a vibe? Serve para se olhar com carinho, entender o próprio ritmo, ter mais fé na caminhada e força para enfrentar os próprios medos.

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<div class="wp-block-columns"><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-full"><a href="https://api.noize.com.br/o-carimbo-urbano-e-sentimental-de-iris-da-selva/#1"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/05/iris-600.jpg" alt="" class="wp-image-153787"/></a><figcaption class="wp-element-caption"><a href="https://api.noize.com.br/o-carimbo-urbano-e-sentimental-de-iris-da-selva/#1">O carimbó urbano e sentimental de Iris da Selva  </a></figcaption></figure></div><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-full is-resized"><a href="https://api.noize.com.br/luna-franca-transita-entre-o-pop-e-o-rb-em-primeiro-disco/#1"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Luna-600-Thany-Sanches-e-Caio-Mazzili.-.jpg" alt="" class="wp-image-153770" width="256" height="170"/></a><figcaption class="wp-element-caption"><a href="https://api.noize.com.br/luna-franca-transita-entre-o-pop-e-o-rb-em-primeiro-disco/#1">Luna França transita entre o pop e o R&amp;B em primeiro disco  </a><a rel="noreferrer noopener" href="https://api.noize.com.br/kiko-dinucci-disseca-rastilho-no-projeto-discotecagem-comentada-balanco-e-furia-intercommunal-music/#1" target="_blank"> </a></figcaption></figure></div><div class="wp-block-column"><figure class="wp-block-image size-large"><img src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/DIogo-Acosta-4-1024x642.jpeg" alt="" class="wp-image-154140"/><figcaption class="wp-element-caption">Sopro, voz e percussão em destaque no primeiro disco de Diogo Acosta </figcaption></figure></div></div>

Bandas que você não conhece mas deveria é a seção mais antiga da NOIZE. Desde 2007, ela se reinventa em diferentes formatos e continua sendo impressa a cada lançamento do <a href="https://www.noizerecordclub.com.br/">NOIZE Record Club</a>. Toda quinta-feira, vamos publicar uma indicação musical apresentada na revista. Nesta edição, Diogo Acosta foi o indicado no BQVNC do Lado B da revista #132, que acompanha o vinil de “Meu Coco”, de <a href="https://api.noize.com.br/noize-record-club-apresenta-meu-coco-de-caetano-veloso/">Caetano Veloso</a>.&nbsp;&nbsp;



Partindo de uma busca sobre sua ancestralidade, Ana Cacimba renova sua fé mesclando o passado e o futuro em suas composições. Nascida na periferia de Diadema, no ABC Paulista, a cantora é descendente de quilombolas da comunidade de Caititu do Meio, no Vale do Jequitinhonha (MG), e traz influências que convidam o ouvinte a uma miscelânea de elementos, do ijexá ao frevo e do afro-samba ao R&amp;B. Dois anos atrás, ela lançou o EP Cura (2021) com auxílio da Lei Aldir Blanc de incentivo à cultura. O trabalho de quatro faixas, produzido durante o período de isolamento social, destaca os diferentes estilos sonoros da diademense e salienta seu contato com o universo afro-religioso e o afeto preto.&nbsp;<div id="videoAd">*</div> <script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>



<figure class="wp-block-image size-large"><a href="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?ssl=1"><img loading="lazy" decoding="async" width="1707" height="2560" src="https://i0.wp.com/noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?fit=683%2C1024&amp;ssl=1" alt="" class="wp-image-154148" srcset="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?w=1707&amp;ssl=1 1707w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?resize=200%2C300&amp;ssl=1 200w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?resize=683%2C1024&amp;ssl=1 683w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?resize=768%2C1152&amp;ssl=1 768w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?resize=1024%2C1536&amp;ssl=1 1024w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?resize=1365%2C2048&amp;ssl=1 1365w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?resize=221%2C332&amp;ssl=1 221w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?resize=300%2C450&amp;ssl=1 300w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?resize=616%2C924&amp;ssl=1 616w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Ana-Cacimba-por-Thabatha-Mota-2-scaled.jpeg?resize=150%2C225&amp;ssl=1 150w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" /></a></figure>



Com produção de Maurício Badé e arranjos de Marcellus Meireles, Cacimba soltou seu disco de estreia em agosto passado. Denominado Azeviche (2022), o álbum soa como uma trilha fluída, que guia o ouvinte para um rito de passagem. Das nove faixas, quase todas foram escritas por Ana, com exceção de &#8220;Passarinho&#8221;, composta por Niltinho Jr. Entre as participações, surge ainda a paulistana <a href="https://api.noize.com.br/noize-record-club-apresenta-sal-de-anelis-assumpcao/#1">Anelis Assumpção</a>, a rapper WinniT e Gabi d’Oyá, essa última assina com Cacimba as faixas “Omí Purifica” e “Intuição”.&nbsp;



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Mood? Traçando um rumo honesto em suas composições, a artista mostra sua potência singular. A música de Cacimba é para dias que solicitam leveza e calmaria. No decorrer da audição, você nota diferentes instrumentos que vão desde a percussão, o sopro e a corda, e chegam até os toques eletrônicos.



Como soa? Autoacolhedor, documental e livre. O som de Ana tem uma sinestesia própria, ao mesmo tempo que remete ao ouvinte um frescor que vem das águas. O embalo instrumental suave se entremeia aos ritmos ancestrais de Ana, que, junto ao vocal da artista, fazem do projeto algo energizante.&nbsp;&nbsp;



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Com produção musical de Maurício Badé e arranjos de Marcellus Meireles, "Azeviche" traz participações especiais de Anelis Assumpção, WinniT e Gabi d'Oyá.

Disco de Ana Cacimba passeia pelo Ijexá, frevo, samba e R&B

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