Deb and The Mentals lança novo single com Fi, do Nx Zero, na guitarra; ouça

Discoteca Básica Rachel Reis: cinco álbuns favoritos

Vencedora de 5 Grammys, Angélique Kidjo se apresenta em Brasília

Documentário “Agostinho” retrata trajetória de Agostinho dos Santos; saiba detalhes

core/paragraph

Em 2019, o <a href="https://www.noizerecordclub.com.br/products/nrc-021-os-mulheres-negras-musica-serve-pra-isso?srsltid=AfmBOorLee61Wnezej14XAaUKsCy5w_uY6xWPPOwv27544LJZmIXp1Sc">Noize Record Club lançava </a>o histórico Música Serve Pra Isso (1990), dos Mulheres Negras, banda formada por Maurício Pereira e André Abujamra. Na ocasião, Pereira compartilhou com a Revista Noize os livros fundamentais para a sua inspiração criativa. Entre eles, estava a poesia de Paulo Leminski, homenageado da FLIP deste ano.

Confira abaixo essas e outras indicações de leitura do artista: Matadouro 5 ou A Cruzada das Crianças (1969) - Kurt Vonnegut

core/image

Narra uma trip quase surreal de uns jovens soldados perdidaços sob uma chuva de bombas, na Alemanha, já no fim da Segunda Guerra Mundial. Escrito daquele jeito simples do Vonnegut, o livro enxerga a barbárie e a estupidez básicas do&nbsp;Homo sapiens&nbsp;com uma melancolia leve, delicadamente devastadora. O cara sabe como contar uma estória, recomendo.

Caprichos e Relaxos (1983) - Paulo Leminski

Ter lido Caprichos e Relaxos, do Paulo Leminski, foi decisivo pra eu ser um artista da palavra. Muita poesia, muita estrutura, muita cultura pop, muito Ocidente, muito Oriente. Esse livro abriu e multiplicou a minha cabeça: aí é que entendi quanta poesia poderia caber dentro de uma simples palavra. E totalmente musical, ainda por cima. Leminski rules!

Feliz Ano Velho (1982) - Marcelo Rubens Paiva

Feliz Ano Velho, do Marcelo Rubens Paiva, retrata desejos e angústias da minha geração, na linguagem reta da minha geração, no exato momento em que essa geração estava amadurecendo. O Marcelo contando a história dele criou um livro forte e essencial: imagino que ele influenciou um bocado a literatura brasileira que veio depois. (Aliás, na década de 90, logo depois do fim do Mulheres em 91, rolou a ótima coincidência de eu trabalhar como cantor do programa que o Marcelo comandava na TV Cultura, o&nbsp;Fanzine. Cantei mais de 500 músicas brasileiras em dois anos de programa, que era diário e ao vivo… Ou seja, devo duas pro Marcelo: o livro maravilhoso e a experiência intensa, parruda, de cantar música na televisão).

Para ler enquanto ouve Música Serve Pra Isso:

core/embed

<figure class="wp-block-embed is-type-rich is-provider-spotify wp-block-embed-spotify wp-embed-aspect-21-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://open.spotify.com/intl-pt/album/3xXWk6mhCa3YUj7pynxUpq?si=uJPVTsivSKqnXF9wF18SVw
</div></figure>

Em 2019, o <a href="https://www.noizerecordclub.com.br/products/nrc-021-os-mulheres-negras-musica-serve-pra-isso?srsltid=AfmBOorLee61Wnezej14XAaUKsCy5w_uY6xWPPOwv27544LJZmIXp1Sc">Noize Record Club lançava </a>o histórico Música Serve Pra Isso (1990), dos Mulheres Negras, banda formada por Maurício Pereira e André Abujamra. Na ocasião, Pereira compartilhou com a Revista Noize os livros fundamentais para a sua inspiração criativa. Entre eles, estava a poesia de Paulo Leminski, homenageado da FLIP deste ano.<div id="videoAd">*</div> <script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>



Confira abaixo essas e outras indicações de leitura do artista: Matadouro 5 ou A Cruzada das Crianças (1969) &#8211; Kurt Vonnegut



<figure class="wp-block-image size-large is-resized"><a href="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/matadouro5.webp"><img loading="lazy" decoding="async" width="614" height="1024" src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/matadouro5-614x1024.webp" alt="" class="wp-image-176740" style="width:1000px" srcset="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/matadouro5-614x1024.webp 614w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/matadouro5-180x300.webp 180w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/matadouro5-768x1281.webp 768w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/matadouro5-221x369.webp 221w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/matadouro5-300x500.webp 300w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/matadouro5-616x1027.webp 616w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/matadouro5-150x250.webp 150w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/matadouro5.webp 821w" sizes="auto, (max-width: 614px) 100vw, 614px" /></a></figure>







Narra uma trip quase surreal de uns jovens soldados perdidaços sob uma chuva de bombas, na Alemanha, já no fim da Segunda Guerra Mundial. Escrito daquele jeito simples do Vonnegut, o livro enxerga a barbárie e a estupidez básicas do&nbsp;Homo sapiens&nbsp;com uma melancolia leve, delicadamente devastadora. O cara sabe como contar uma estória, recomendo.



 Caprichos e Relaxos (1983) &#8211; Paulo Leminski



<figure class="wp-block-image size-full is-resized"><a href="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/781794.webp"><img loading="lazy" decoding="async" width="1000" height="1000" src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/781794.webp" alt="" class="wp-image-176745" style="width:1000px" srcset="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/781794.webp 1000w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/781794-300x300.webp 300w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/781794-150x150.webp 150w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/781794-768x768.webp 768w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/781794-190x190.webp 190w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/781794-221x221.webp 221w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/781794-616x616.webp 616w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/781794-640x640.webp 640w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/781794-96x96.webp 96w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" /></a></figure>







Ter lido Caprichos e Relaxos, do Paulo Leminski, foi decisivo pra eu ser um artista da palavra. Muita poesia, muita estrutura, muita cultura pop, muito Ocidente, muito Oriente. Esse livro abriu e multiplicou a minha cabeça: aí é que entendi quanta poesia poderia caber dentro de uma simples palavra. E totalmente musical, ainda por cima. Leminski rules!



Feliz Ano Velho (1982) &#8211; Marcelo Rubens Paiva



<figure class="wp-block-image size-full is-resized"><a href="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/lv383555_1.webp"><img loading="lazy" decoding="async" width="1000" height="1000" src="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/lv383555_1.webp" alt="" class="wp-image-176746" style="width:1000px" srcset="https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/lv383555_1.webp 1000w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/lv383555_1-300x300.webp 300w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/lv383555_1-150x150.webp 150w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/lv383555_1-768x768.webp 768w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/lv383555_1-190x190.webp 190w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/lv383555_1-221x221.webp 221w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/lv383555_1-616x616.webp 616w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/lv383555_1-640x640.webp 640w, https://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2025/07/lv383555_1-96x96.webp 96w" sizes="auto, (max-width: 1000px) 100vw, 1000px" /></a></figure>



 



Feliz Ano Velho, do Marcelo Rubens Paiva, retrata desejos e angústias da minha geração, na linguagem reta da minha geração, no exato momento em que essa geração estava amadurecendo. O Marcelo contando a história dele criou um livro forte e essencial: imagino que ele influenciou um bocado a literatura brasileira que veio depois. (Aliás, na década de 90, logo depois do fim do Mulheres em 91, rolou a ótima coincidência de eu trabalhar como cantor do programa que o Marcelo comandava na TV Cultura, o&nbsp;Fanzine. Cantei mais de 500 músicas brasileiras em dois anos de programa, que era diário e ao vivo… Ou seja, devo duas pro Marcelo: o livro maravilhoso e a experiência intensa, parruda, de cantar música na televisão).



Para ler enquanto ouve Música Serve Pra Isso:



<figure class="wp-block-embed is-type-rich is-provider-spotify wp-block-embed-spotify wp-embed-aspect-21-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://open.spotify.com/intl-pt/album/3xXWk6mhCa3YUj7pynxUpq?si=uJPVTsivSKqnXF9wF18SVw
</div></figure>

Em 2019, o NRC lançava "Música Serve Pra Isso" (1990), d'Os Mulheres Negras. Na ocasião, Pereira compartilhou os livros fundamentais para a sua formação.

De Leminski a Marcelo Rubens Paiva: a biblioteca de influências de Maurício Pereira

Relacionados

Leia mais