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core/freeform

Pode até ser que o Blur não tenha lançado nenhum disco de inéditas desde que saiu “Think Tank”, em 2003. Mas o grupo, liderado pelo vocalista Damon Albarn, ainda é um dos principais nomes do cenário indie. E, mesmo entre idas, vindas e hiatos, a banda continua causando verdadeiras comoções em seus shows.

E a apresentação do quarteto britânico, que pisou pela primeira vez em solo uruguaio no começo da semana, não foi diferente. Damon Albarn, Graham Coxon, Alex James e Dave Rowntree fizeram um show em Montevidéu, na última segunda-feira, para poucos privilegiados. Cerca de 4 mil pessoas compareceram ao Teatro de Verano, localizado a poucos minutos do centro da cidade, para assistir uma banda que envelheceu junto com os seus fãs.

[caption id="attachment_70521" align="aligncenter" width="642"]<a href="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/fasdebelemblur.jpg"><img src="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/fasdebelemblur.jpg" alt="Roberta e Igor, à esquerda, saíram de Belém só ara ver o Blur no Uruguai" width="642" height="336" class="size-full wp-image-70521" /></a> Roberta e Igor, à esquerda, saíram de Belém para ver o Blur[/caption]

Igor e Roberta deixaram o calor de Belém do Pará para assistir o Blur na capital uruguaia. “Eu curto a banda desde os meus doze anos de idade. Em 99, quando eles foram para o Brasil, eu tinha quatorze anos. Não tive condições de ir assistir”, revelou Roberta, logo na entrada do teatro. O show do Blur, no Uruguai, já era importante pela representatividade da banda. O fato do grupo ainda viver um período de incertezas foi o elemento que levou fãs a atravessarem longas distâncias só para assistir ao grupo ao vivo.

O casal paraense preferiu viajar quase 5 mil quilômetros só para poder ver Damon Albarn & Cia. mais de perto. “A gente pensou assim: aqui é um lugar para quatro mil pessoas, diferente de todos os outros lugares. Aqui não é estádio, então eu acho que a gente vai conseguir ver mais a banda. Eu tenho ficado traumatizada com os shows de São Paulo, porque eu tenho assistido mais do telão. Aqui a gente vai poder ver a banda, realmente”, avaliou Roberta.

[caption id="attachment_70523" align="aligncenter" width="642"]<a href="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasargentinos.jpg"><img src="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasargentinos.jpg" alt="Dido e Chalina: argentinos e fãs do Blur" width="642" height="336" class="size-full wp-image-70523" /></a> Dido e Chalina: argentinos e fãs do Blur[/caption]

A expectativa para o show, que vai ser o carro-chefe do Planeta Terra Festival, no próximo sábado, em São Paulo, era compartilhada também pelos fãs uruguaios e argentinos da banda. Dido, de 31 anos, já havia assistido o grupo em 1999, na Argentina, sua terra natal. Chalina, de 34, ainda não. “Estou esperando a mesma energia de sempre. Mas não vi set-list, prefiro não comparar as músicas com as de outro show. Estou na expectativa”, revelou o nosso hermano, horas antes da banda britânica subir no palco.

Mas, afinal, o que esperar do Blur no Brasil, já no próximo sábado? “Todas as fases são especiais por algum motivo. Eu gosto muito do ‘Blur’, que foi o disco que eu conheci primeiro, que me apaixonei primeiro”, revelou Roberta. Mas, obviamente, não será apenas isso. A banda virá ao nosso país para apresentar uma retrospectiva bem generosa de toda a sua carreira, com, pelo menos, uma música inédita. E se o set-list for como foi no Uruguai, o Blur tem tudo para proporcionar o show da vida dos seus fãs brasileiros também.

[caption id="attachment_70524" align="aligncenter" width="642"]<a href="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasuruguaios.jpg"><img src="http://www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasuruguaios.jpg" alt="Os fãs do Blur cresceram com a banda. Mas o mais jovens também aprenderam a admirar a banda" width="642" height="336" class="size-full wp-image-70524" /></a> Os fãs do Blur cresceram com a banda. Mas o mais jovens também aprenderam a admirar a banda[/caption]

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(Fotos: Rafael Rocha)

<p>Pode até ser que o Blur não tenha lançado nenhum disco de inéditas desde que saiu “Think Tank”, em 2003. Mas o grupo, liderado pelo vocalista Damon Albarn, ainda é um dos principais nomes do cenário indie. E, mesmo entre idas, vindas e hiatos, a banda continua causando verdadeiras comoções em seus shows.</p>
<p>E a apresentação do quarteto britânico, que pisou pela primeira vez em solo uruguaio no começo da semana, não foi diferente. Damon Albarn, Graham Coxon, Alex James e Dave Rowntree fizeram um show em Montevidéu, na última segunda-feira, para poucos privilegiados. Cerca de 4 mil pessoas compareceram ao Teatro de Verano, localizado a poucos minutos do centro da cidade, para assistir uma banda que envelheceu junto com os seus fãs.</p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
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<p>Igor e Roberta deixaram o calor de Belém do Pará para assistir o Blur na capital uruguaia. “Eu curto a banda desde os meus doze anos de idade. Em 99, quando eles foram para o Brasil, eu tinha quatorze anos. Não tive condições de ir assistir”, revelou Roberta, logo na entrada do teatro. O show do Blur, no Uruguai, já era importante pela representatividade da banda. O fato do grupo ainda viver um período de incertezas foi o elemento que levou fãs a atravessarem longas distâncias só para assistir ao grupo ao vivo.</p>
<p>O casal paraense preferiu viajar quase 5 mil quilômetros só para poder ver Damon Albarn &#038; Cia. mais de perto. “A gente pensou assim: aqui é um lugar para quatro mil pessoas, diferente de todos os outros lugares. Aqui não é estádio, então eu acho que a gente vai conseguir ver mais a banda. Eu tenho ficado traumatizada com os shows de São Paulo, porque eu tenho assistido mais do telão. Aqui a gente vai poder ver a banda, realmente”, avaliou Roberta.</p>
<div id="attachment_70523" style="width: 652px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://i1.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasargentinos.jpg"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-70523" src="https://i1.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasargentinos.jpg?resize=642%2C336" alt="Dido e Chalina: argentinos e fãs do Blur" class="size-full wp-image-70523" srcset="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasargentinos.jpg?w=642&amp;ssl=1 642w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasargentinos.jpg?resize=460%2C240&amp;ssl=1 460w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasargentinos.jpg?resize=500%2C261&amp;ssl=1 500w" sizes="auto, (max-width: 642px) 100vw, 642px" data-recalc-dims="1" /></a><p id="caption-attachment-70523" class="wp-caption-text">Dido e Chalina: argentinos e fãs do Blur</p></div>
<p>A expectativa para o show, que vai ser o carro-chefe do Planeta Terra Festival, no próximo sábado, em São Paulo, era compartilhada também pelos fãs uruguaios e argentinos da banda. Dido, de 31 anos, já havia assistido o grupo em 1999, na Argentina, sua terra natal. Chalina, de 34, ainda não. “Estou esperando a mesma energia de sempre. Mas não vi set-list, prefiro não comparar as músicas com as de outro show. Estou na expectativa”, revelou o nosso hermano, horas antes da banda britânica subir no palco.</p>
<p>Mas, afinal, o que esperar do Blur no Brasil, já no próximo sábado? “Todas as fases são especiais por algum motivo. Eu gosto muito do ‘Blur’, que foi o disco que eu conheci primeiro, que me apaixonei primeiro”, revelou Roberta. Mas, obviamente, não será apenas isso. A banda virá ao nosso país para apresentar uma retrospectiva bem generosa de toda a sua carreira, com, pelo menos, uma música inédita. E se o set-list for como foi no Uruguai, o Blur tem tudo para proporcionar o show da vida dos seus fãs brasileiros também.</p>
<div id="attachment_70524" style="width: 652px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://i0.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasuruguaios.jpg"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-70524" src="https://i0.wp.com/www.api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasuruguaios.jpg?resize=642%2C336" alt="Os fãs do Blur cresceram com a banda. Mas o mais jovens também aprenderam a admirar a banda" class="size-full wp-image-70524" srcset="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasuruguaios.jpg?w=642&amp;ssl=1 642w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasuruguaios.jpg?resize=460%2C240&amp;ssl=1 460w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2013/11/blurfasuruguaios.jpg?resize=500%2C261&amp;ssl=1 500w" sizes="auto, (max-width: 642px) 100vw, 642px" data-recalc-dims="1" /></a><p id="caption-attachment-70524" class="wp-caption-text">Os fãs do Blur cresceram com a banda. Mas o mais jovens também aprenderam a admirar a banda</p></div>
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<p>(Fotos: Rafael Rocha)</p>
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Pode até ser que o Blur não tenha lançado nenhum disco de inéditas desde que saiu “Think Tank”, em 2003. Mas o grupo, liderado pelo vocalista Damon Albarn, ainda é um dos principais nomes do cenário indie. E, mesmo entre idas, vindas e hiatos, a banda continua causando verdadeiras comoções em seus shows. E a [&hellip;]

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